O Núcleo de Vigilância Epidemiológica da Regional de Saúde de Januária realizou uma videoconferência com os 25 Municípios de sua jurisdição, na última quarta-feira (5/8), com o intuito de capacitar os coordenadores da vigilância ambiental, bem como discutir sobre as diversas ações a serem desenvolvidas no programa de combate à raiva, especificamente, sobre a campanha deste ano de pandemia da Covid-19.

Crédito: Fernando Magalhães

A raiva é uma doença infecciosa viral aguda, causada pelo vírus do gênero Lyssavirus, da família Rabhdoviridae, que acomete mamíferos, inclusive o homem, e caracteriza-se como uma encefalite progressiva e aguda com letalidade de aproximadamente de 100%, sendo de extrema importância para saúde pública, assim como a sua eliminação do ciclo urbano (transmitido por cão e gato) e pela existência de medidas eficientes de prevenção, como a vacinação humana e animal, a disponibilização de soro antirrábico humano, a realização de bloqueios de foco, entre outras. Portanto a vacina antirrábica é uma vacina usada para prevenir a raiva. A vacinação anual de cães e gatos é eficaz na prevenção da raiva nesses animais, o que, consequentemente, previne também a raiva humana.

O resultado das ações de vacinação antirrábica canina e felina resulta em ganho para a saúde pública, pois elimina o transmissor da doença, e por esse motivo é importante reforçar juntamente aos técnicos municipais, quais as ações para a campanha deste ano, com a observância das medidas de segurança contra o novo Coronavírus, como o uso de máscaras, luvas, distanciamento adequado, evitar aglomerações, disponibilizar álcool em gel, dentre outros, para que não seja um empecilho para o alcance das metas da campanha.

Conforme esclarecimentos da referência técnica do programa, Fernando Magalhães, “a discussão com os municípios sobre o programa de vacinação contra a raiva, neste momento, é de suma importância, já que o período da campanha antirrábica animal 2020 iniciará no próximo dia 17/8, assim podemos alinhar as ações a serem desenvolvidas para que consigamos atingir as metas previstas e adotar medidas para se evitar a disseminação da Covid-19, além de capacitar os técnicos municipais para as demais atividades do programa”.

Por Giuliana Dias Luz Batista