Notícias https://www.saude.mg.gov.br Fri, 09 Jun 2023 22:02:30 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Governo de Minas anuncia investimento de R$ 400 milhões para a saúde em todo o estado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18290-governo-de-minas-anuncia-investimento-de-r-400-milhoes-para-a-saude-em-todo-o-estado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18290-governo-de-minas-anuncia-investimento-de-r-400-milhoes-para-a-saude-em-todo-o-estado

O Governo de Minas vai investir R$ 400 milhões na saúde do estado. O valor será aplicado na construção de 220 novas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) e na melhoria do sistema de atendimento primário. O anúncio foi feito pelo governador Romeu Zema, na manhã desta sexta-feira (19/5), em Lagoa Santa, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Na oportunidade, o governador recebeu a vacina bivalente e também se imunizou contra a gripe.

Crédito: Gil Leonardi

Do valor total, R$ 350 milhões serão destinados à ampliação do número de UBSs nos municípios e R$ 50 milhões na qualificação de unidades já existentes, substituindo imóveis cedidos, alugados ou em situação precária.

"Teremos um total de R$ 400 milhões para a saúde, recurso que vai contribuir muito para que os mineiros sejam muito bem atendidos na atenção primária. Hoje, nós conseguimos atender 88% dos mineiros por meio das UBSs instaladas próximas de onde eles moram. Com essas novas unidades, queremos que esse número se aproxime dos 100%. Então, a saúde em Minas vai melhorar. E, além disso, estamos com os Hospitais Regionais em andamento. Lembrando que, próximo daqui - Lagoa Santa -, temos o hospital de Sete Lagoas, que vai melhorar expressivamente os procedimentos de maior complexidade", disse o governador.

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) publicará, nos próximos dias, a resolução com critérios para inscrição dos municípios, habilitação e contemplação das obras. As diretrizes para contemplação foram pactuadas com a participação dos municípios na última terça-feira (16/5).

A partir da publicação, as prefeituras terão até 30/6 para se inscreverem e encaminharem a documentação necessária para o recebimento do incentivo estadual. A previsão é que os recursos sejam repassados para os municípios aprovados até novembro deste ano.

Vacinação

Ainda durante a agenda, o governador recebeu a vacina contra a gripe no Vacimóvel da Prefeitura de Lagoa Santa, que está estacionado na Praça Doutor Lund, em frente à Igreja Matriz da cidade. O equipamento foi adquirido por meio de recursos do Estado, que investiu R$ 361,8 mil na compra do veículo e de equipamentos permanentes para a sala de vacinação da nova UBS do bairro Campinho.

A unidade móvel de vacinação, entregue em 5/5, conta com capacidade para a atuação de dois profissionais da saúde e atende 300 pessoas por dia.

O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, acompanhou a vacinação e aplicou o imunizante no governador. Romeu Zema aproveitou para incentivar a população.

"Vim colocar minha vacinação em dia. Recebi a dose da Influenza, que temos disponível para toda população de Minas Gerais. Recebi também a bivalente, que é a vacina anual contra a covid. Então, eu quero deixar aqui o meu recado: vamos vacinar”, reforçou.

O governador enfatizou que qualquer um pode se imunizar contra a influenza e, ainda, que é o momento de aproveitar para garantir a proteção, tendo em vista que período de inverno está próximo e, nesta época, as pessoas estão mais vulneráveis às doenças respiratórias.

"Todos nós temos que contribuir. Temos que dar um voto de confiança para os médicos e para a ciência. Não é à toa que eles existem. Não é hora de questionarmos, é hora de fazermos aquilo que as boas práticas e os países sérios têm feito, que é levar o maior número de vacinas à população", finalizou.

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Banco de notícias Fri, 19 May 2023 14:32:08 +0000
Minas Gerais fortalece as Práticas Integrativas e Complementares no SUS https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18254-minas-gerais-fortalece-as-praticas-integrativas-e-complementares-no-sus https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18254-minas-gerais-fortalece-as-praticas-integrativas-e-complementares-no-sus

Em maio celebra-se a implementação da Política Nacional Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares (PNPIC) no Sistema Único de Saúde. As chamadas PICS são terapias que se somam aos tratamentos convencionais buscando promover a saúde e ampliar atividades que favoreçam o bem-estar, bem como auxiliar na redução de sintomas relacionados aos agravos em saúde. Entre as práticas mais conhecidas estão a acupuntura, a fitoterapia, a homeopatia, o reiki e a terapia floral.

A publicação da Portaria N° 971/2006 pelo governo federal é comemorada também pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que promove este mês a campanha Maio com as PICS, com o tema “As práticas de Acupuntura e Auriculoterapia no Âmbito do SUS e seus Impactos na Saúde”.

Em Minas Gerais, as PICS foram implementadas como política pública em 2009, pela Resolução SES-MG nº 1.885. Desde então, os procedimentos têm se fortalecido como um sistema complementar à medicina ocidental, contribuindo para uma visão ampliada do processo saúde/doença e da promoção do cuidado integral, além de proporcionarem autonomia dos sujeitos, empoderamento do usuário e valorização do saber popular.

Atualmente, o SUS oferece, de forma integral e gratuita, 29 práticas integrativas à população. A lista completa pode ser acessada em www.saude.mg.gov.br/pics

Segundo a referência técnica da Coordenação de Práticas Integrativas e Complementares da SES-MG, Paula Oliveira, todos os procedimentos possuem um caráter transversal, ou seja, estão presentes em todos os equipamentos de saúde, desde a Unidade Básica (UBS), no âmbito da Atenção Primária, passando por serviços como os Centros de Atenção Psicossocial (CAPS), da Atenção Especializada, até chegar ao âmbito da Atenção Hospitalar.

No Sistema Único de Saúde, é na Atenção Primária que elas podem se desenvolver com grande potencialidade, justamente por estar mais próxima às pessoas. Em 2022, 625 municípios ofertaram as PICS na Atenção Primária, o que corresponde a 73% das cidades mineiras. Ao todo, foram realizados 127.582 procedimentos, dos quais 122.704 foram atividades individuais e 16.347, atividades coletivas.

Para seguir fortalecendo as PICS em Minas Gerais, a SES-MG definiu, por meio da Deliberação CIB-SUS/MG nº 4.096, de 14 de fevereiro de 2023, a distribuição semestral de insumos utilizados na acupuntura e na auriculoterapia, como por exemplo, agulhas e sementes de mostarda.

Paula Oliveira explica que serão elencados os municípios que registraram ações de auriculoterapia ou acupuntura nos sistemas oficiais de saúde da Atenção Primária, no semestre correspondente ao exercício anterior. E para receber os insumos, o município deverá manifestar interesse, em formulário específico definido pela SES-MG, onde deverá sinalizar o quantitativo de cada insumo que gostaria de receber.

A distribuição teve início em abril. A referência técnica do setor reforça que, conforme definido na deliberação, “esses insumos deverão ser utilizados pelo município, exclusivamente, para ações no âmbito da Atenção Primária à Saúde”.

Atendimento à população na UBS

A maior parte das cidades mineiras oferece as PICS na própria Unidade Básica de Saúde (UBS), onde os profissionais das equipes podem atender diretamente os usuários ou, ainda, encaminhá-los para outros serviços, após uma avaliação individual.

“Por isso, o usuário que tiver interesse, deve procurar a UBS mais próxima à sua residência e verificar quais práticas são oferecidas”, conclui Paula Oliveira.

A lista de Municípios que ofertam Acupuntura e Auriculoterapia na Atenção Primária à Saúde em Minas Gerais também está disponível em www.saude.mg.gov.br/pics

Um bom exemplo da oferta das Práticas Integrativas na Atenção Primária se encontra no município de Igaratinga, na macrorregião de Saúde Oeste, que executa um projeto batizado de Grupo Mais Saúde. No início era um grupo pequeno, com cinco participantes. Hoje, são mais de 60, entre crianças e adultos que, entre sessões de alongamento e ginástica, recebem a auriculoterapia, uma das PICS ofertadas pelo município como recurso terapêutico para promoção à saúde, integrando o paciente com o meio ambiente e a sociedade.

É o caso de Maria Gloreci de Jesus Araújo, de 62 anos. Há um ano, Maria havia acabado de perder o filho quando, deprimida, ao seguir para uma consulta na unidade básica do município, passou pela praça da cidade e avistou o grupo em plena atividade. A acolhida dos profissionais foi fundamental, pois a conquistou. “No segundo dia, eu já senti meu corpo leve. Comia um pouquinho só, mas já estava comendo. Me ajudou demais. Eu sinto paz. Na semana que eu perdi meu filho, eu entrei no grupo. Me ajudou em tudo. A gente passeia. A gente sai. É muito bom”, disse Maria Gloreci.

Luiza Ferreira de Amorim, da comunidade Antunes, também é participante do grupo e sentiu que a saúde melhorou ao frequentar os encontros. Os benefícios da auriculoterapia e das sessões de ginástica são relatados por ela, que sentiu melhoras no sono e nas atividades do dia a dia. “É uma oportunidade muito boa para todos nós. Movimentos que eu não tinha, hoje eu consigo fazer. Eu consigo descer até o chão”, brinca. Sua companheira da comunidade de Antunes, Maria Dezi Alves de Lima, ressalta que a auriculoterapia tem feito bem para sua saúde e para seu corpo. “A sementinha que colocam na nossa orelha nos dá calma, ânimo e tranquilidade”, pontuou.

A técnica, também chamada de auriculopuntura, é uma forma de medicina alternativa, baseada na ideia de que o pavilhão auditivo da orelha, ou aurícula, é um microssistema em que todo o corpo é representado por um mapa. É inspirada na terapia milenar chinesa, e tem sido utilizada como importante aliada da medicina brasileira. O terapeuta, ao conversar com o paciente e realizar análise visual e de toque, faz o diagnóstico para que possa aplicar na orelha as sementes de mostarda ou até mesmo agulhas, de acordo com a terapia chinesa.

A referência de Promoção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Ana Cláudia Silva, explica que as PICS reforçam o conceito ampliado de saúde por considerar os diversos aspectos do indivíduo, como físico, psíquico, emocional e social. Ana Cláudia também ressalta que as práticas contribuem para a formação de vínculos entre profissionais das equipes de saúde e usuários da comunidade.

Hoje, a SRS Divinópolis, na qual Igaratinga está incluída, trabalha com a divulgação de evidências relacionados às PICS como forma de fortalecer, junto aos gestores municipais, a importância de capacitar profissionais para executar as práticas que mais atendam às demandas de cada território e de registrar as terapias no Sistema de Informação Oficial da Atenção Primária, o e-SUS. Além da auriculoterapia, acupuntura, dança circular, musicoterapia, meditação, aromaterapia, shantala, yoga e terapias comunitárias, são exemplos de Práticas Integrativas Complementares em Saúde oferecidas pelo SUS na Atenção Primária.

“É importante salientar a importância de integrar as PICS às demais ações e programas da Promoção à Saúde, como observamos aqui no caso do município de Igaratinga, que associa a auriculoterapia ao grupo de prática de exercícios físicos”, disse a referência de Promoção à Saúde da SRS Divinópolis.

A secretária de Saúde de Igaratinga, Aparecida Santos, destaca que houve adesão da população ao projeto, que ocorre toda terça e quinta em Igaratinga e às sextas-feiras no distrito de Antunes. “O grupo surgiu em fevereiro do ano passado. No início teve um pouco de resistência, mas, agora, participam e se envolvem”, diz Aparecida.

Além da auriculoterapia, o município também oferece dança circular e pretende investir mais nas práticas integrativas. “O impacto na vida dos participantes é muito bom, muito positivo. Ao vir para o grupo, o pessoal se exercita e melhora a saúde”, pontuou a coordenadora da Atenção Primária do município, Cláudia Aparecida de Oliveira.

A coordenadora do Núcleo Ampliado de Saúde da Família (NASF) do município de Igaratinga, Sônia Conceição Santos, relata os benefícios da técnica tradicional da medicina chinesa para os usuários: “A auriculoterapia proporciona benefícios tanto físicos quanto emocionais para os participantes e comunidade. As atividades físicas ajudam a melhorar a autoestima”.

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Banco de notícias Fri, 12 May 2023 12:23:20 +0000
SES-MG reforça a importância da Campanha Maio Amarelo https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18224-ses-mg-reforca-a-importancia-da-campanha-maio-amarelo https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18224-ses-mg-reforca-a-importancia-da-campanha-maio-amarelo

Os acidentes de trânsito são uma das principais causas externas de mortalidade e um dos mais importantes problemas de saúde pública mundial. Em Minas Gerais, entre 2013 e 2022, quase 37 mil pessoas morreram em decorrência de acidentes de transporte terrestre e mais de 235 mil passaram por internação hospitalar.

Apesar da complexidade do fenômeno e da multiplicidade de determinantes, os eventos são passíveis de prevenção. Há sete anos consecutivos, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) apoia a Campanha Maio Amarelo, um movimento internacional de conscientização para redução de acidentes de trânsito. Neste ano de 2023 o tema da campanha é “No trânsito, escolha a vida!”.

Em 2022 houve repasse de um incentivo financeiro para os municípios no valor de R$ 48.897.372,00 (Deliberação CIB-SUS/MG Nº 3.971, de 19 de outubro de 2022) para desenvolvimento de ações para fortalecer a Vigilância das Causas Externas (Violências e Acidentes de Trânsito) em Minas Gerais. Propõe-se que os municípios desenvolvam programas e projetos de intervenção que reduzam os acidentes de trânsito no âmbito municipal.

Por meio da Coordenação de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis (CVDANT), a SES-MG fomenta ainda ações para serem realizadas nas Unidades Regionais de Saúde. Também se propõe a unificação de várias fontes de dados utilizadas por setores diferentes para melhor entendimento dos acidentes de trânsito de forma a fomentar políticas públicas intersetoriais, que visem à redução das mortes por esse agravo.

Entre as estratégias sugeridas está a criação de comitês locais para articular a maior cobertura das ações e o aumento da capacidade do enfrentamento dos problemas de forma efetiva. A iniciativa visa ainda estruturar a rede de serviços adequada para realizar o atendimento pré-hospitalar e estabilização da vítima do trânsito, evitando óbitos, complicações e sequelas graves.

Como forma de divulgar informações, no Portal da Vigilância em Saúde está disponível, para consulta pública, o painel temático de acidentes de transporte terrestre (ATT), que possui informações epidemiológicas de todos os municípios do estado sobre os óbitos.

A CVDANT também divulga anualmente o Boletim Epidemiológico sobre ATT que tem como objetivo analisar as internações e óbitos por acidentes de transporte terrestre no Estado de acordo com as categorias, segundo a (Classificação Internacional de Doenças) CID-10.

Segundo Sandra de Souza, coordenadora de Vigilância de Doenças e Agravos não Transmissíveis da SES-MG, quanto maior a gravidade do acidente, maiores os custos associados a ele. A coordenadora reforça a importância do trânsito seguro. “Lesões no trânsito podem ser evitadas. É necessária a adoção de medidas para abordar a segurança no trânsito de maneira integral. Isso requer envolvimento de vários setores, como transporte, segurança pública, saúde, educação e ações que tratam da segurança viária, veículos e seus usuários. Entre a lista de intervenções eficazes estão: desenhar uma infraestrutura mais segura e incorporar elementos de segurança viária na planificação do uso de solo e de transportes; melhorar os dispositivos de segurança dos veículos e a atenção às vítimas de acidentes de trânsito; estabelecer e aplicar normas relacionadas aos principais riscos; e aumentar a conscientização pública sobre o tema”, completa Sandra.

Maio Amarelo

A campanha Maio Amarelo data do dia 11 de maio de 2011, quando a Organização das Nações Unidas (ONU), decretou a “Década de Ações para a Segurança no Trânsito (2011-2020)”. Foi proposto que, ao longo dessa década, seriam salvas 5 milhões de vidas até 2020. Na sequência, essa meta foi pautada pelos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), em que os chefes de estados se comprometeram com a meta de redução de 50% das mortes geradas pelos acidentes de trânsito até o ano de 2020. Foi declarada por meio da Resolução da Assembleia Geral da ONU 74/299 a Década de Ação pela Segurança no Trânsito 2021-2030, com a meta explícita de reduzir mortes e lesões no trânsito em pelo menos 50% durante esse período.

O Plano Global para a Década de Ação está embasado pelo enfoque de Sistema Seguro, que aborda os fatores de risco e as intervenções que afetam os usuários das vias, os veículos e o ambiente viário de uma maneira integrada, permitindo uma prevenção mais eficaz. Sabe-se que esse enfoque é apropriado e eficaz em diversos contextos em todo o mundo.

O relatório sobre lesões de trânsito apresentado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) em 2019, apontou os progressos alcançados. A taxa de mortalidade por lesões de trânsito se estabilizou nos últimos anos, mas não foi suficiente para compensar uma rápida e crescente motorização em várias partes do mundo. Além disso, as lesões de trânsito constituem a principal causa de morte de crianças e adultos jovens de 5 a 29 anos, sinalizando a importância desta grave e complexa questão de saúde pública. (OPAS, 2021)

Para mais informações acesse nosso hotsite Vida no Trânsito: www.saude.mg.gov.br/vidanotransito

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Banco de notícias Fri, 05 May 2023 16:24:14 +0000
Minas Gerais amplia prazo para vacinação contra a meningite C https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18190-minas-gerais-amplia-prazo-para-vacinacao-contra-a-meningite-c https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18190-minas-gerais-amplia-prazo-para-vacinacao-contra-a-meningite-c

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) ampliou o prazo para a vacinação contra a meningite C no Estado até o dia 30 de julho para todos os mineiros que tenham 16 anos de idade ou mais, e ainda não se imunizaram contra a doença. A orientação é que as pessoas procurem a Unidade Básica de Saúde mais próxima para avaliação do cartão de vacina. O imunizante é gratuito, oferecido pelo Sistema Único de Saúde.

Crédito: Fábio Marchetto

A ampliação se deve à intensa procura pela vacina nos municípios de Minas nos últimos dias e, principalmente, à importância de garantir a imunização da população ao agravo. A doença meningocócica é uma infecção das membranas que recobrem o cérebro e está entre as doenças imunopreveníveis mais temidas pela população. Ela é causada pela bactéria meningococo e é mais grave quando atinge a corrente sanguínea, provocando infecção generalizada.

Os casos graves podem evoluir para o óbito em até 24 horas. Em 2023, três pessoas já morreram por doença meningogócica em Minas Gerais. Em 2022, foram 22 óbitos pela doença.

De acordo com a a diretora de Vigilância de Agravos Transmissíveis da SES-MG, Marcela Ferraz, a Secretaria já solicitou o Ministério da Saúde o envio de novas doses da vacina Meningocócica C para o atendimento da demanda do Estado. “A previsão é de que 400 mil doses sejam entregues à SES-MG até o dia 2 de maio de 2023, quando serão conferidas e separadas antes do envio às Unidades Regionais de Saúde do Estado, de modo a dar andamento à estratégia de ampliação”, disse.

É importante salientar que cada município deve fazer o levantamento da demanda de acordo com a realidade local e formalizar a solicitação das doses à SES-MG, para assegurar a disponibilização oportuna da vacina à população.

Além do público-alvo ampliado contemplado nesta etapa da campanha, a vacina é disponibilizada nos Centros de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE), conforme Manual dos CRIE e na rotina de vacinação da criança, estabelecido pelo Calendário Nacional de Vacinação. O esquema primário da vacina é composto por duas doses que devem ser administradas aos 3 e 5 meses de vida. A dose de reforço deve ser aplicada, preferencialmente, aos 12 aos de idade, seguindo a orientação do Programa Nacional de Imunizações.

As crianças que por algum motivo perderam a oportunidade de receber a vacina nas idades indicadas, poderão ser vacinadas até os 4 anos, 11 meses e 29 dias, conforme Instrução Normativa do Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde.

Ampliação

Desde novembro de 2022, a SES-MG adotou a estratégia de ampliar o público e o período de vacinação contra a meningite C, considerando as baixas coberturas vacinais em crianças, além de otimizar o uso das doses da referida vacina, em virtude do baixo consumo do imunobiológico nos últimos anos, e da existência de quantitativo de doses do mesmo.

A primeira ampliação contemplou a imunização seletiva da população não vacinada de 16 a 30 anos de idade, dos trabalhadores de saúde não vacinados de 16 anos ou mais de idade, dos trabalhadores da educação do ensino superior e técnico com 16 anos ou mais, não vacinados e com avaliação do cartão de vacina e da população não vacinada, com avaliação do cartão de vacina, de estudantes universitários. Em março deste ano aconteceu a segunda ampliação, que incluiu todos os trabalhadores da educação. No fim de março, todas as pessoas não vacinadas com 16 anos ou mais foram autorizadas a se imunizar contra a meningite C.

Desde o início da ampliação até o dia 26/4, foram aplicadas 1.144.154 doses da vacina em Minas. É importante salientar que para fins de cobertura vacinal não é considerado o público ampliado e, sim, a população que na rotina tem direito à vacina. De acordo com o Sistema de Informações do Programa Nacional de Imunizaçõess – SIPNI, de 2022, a cobertura vacinal em crianças menores de 1 ano de idade está em 82,95% e nas crianças de 1 ano de idade, em 80,13%. A meta preconizada pelo Ministério da Saúde é de 95%.

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Banco de notícias Fri, 28 Apr 2023 14:59:51 +0000
Saúde do Trabalhador é tema de reunião promovida pela SRS Ponte Nova https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18380-saude-do-trabalhador-e-tema-de-reuniao-promovida-pela-srs-ponte-nova https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18380-saude-do-trabalhador-e-tema-de-reuniao-promovida-pela-srs-ponte-nova

 

A coordenação do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova realizou, em 6 de junho, em sua sede, reunião voltada à temática da Saúde do Trabalhador (ST), mais especificamente sobre a Resolução SES/MG nº 8383, de 19 de outubro de 2022, que institui o repasse de incentivo financeiro, em caráter excepcional, para o fortalecimento das ações de Vigilância em Saúde do Trabalhador em Minas Gerais. O objetivo do encontro, que reuniu referências técnicas dos municípios da área de abrangência da SRS Ponte Nova, foi chamar a atenção para a necessidade de cumprimento dos indicadores previstos nos planos de ação municipais, conforme normativa.

A referência técnica em Saúde do Trabalhador da SRS, Priscila Câmara de Moura, que conduziu os trabalhos, elencou os eixos relacionados aos indicadores: indicação de referência técnica municipal em Saúde do Trabalhador (ST), responsável pelas ações em âmbito municipal; Vigilância em Ambientes e Processos de Trabalho (VAPT) em estabelecimentos elencados como prioritários, conforme nota técnica específica; e Vigilância Epidemiológica das Doenças e Agravos Relacionados ao Trabalho, que contempla a investigação de doenças e agravos suspeitos ou captação de casos em serviços de saúde de todos os níveis de atenção. “Os municípios serão avaliados de acordo com o preenchimento de relatórios digitais e conforme notificações registradas nos sistemas de informação”, explicou. 

Foto: Tarsis Murad

Priscila frisou que os municípios que não receberam um número mínimo de casos suspeitos para investigação precisam realizar ações de captação desses casos para devida pesquisa da relação com o trabalho e realização de notificação qualificada. “Deparar-se com um município silencioso pode não indicar a inexistência de casos, e sim uma subnotificação. Por isso, a equipe deve estar preparada e sensível à captação de casos relacionados à Saúde do Trabalhador, com vistas a trabalhar a prevenção e a promoção à saúde nos diversos ambientes de trabalho e atividades laborais”, destacou. 

 

Vigilância

De acordo com a definição do Portal da Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), a Vigilância em Saúde do Trabalhador e da Trabalhadora (VISATT) é um conjunto de ações feitas sempre com a participação dos trabalhadores e articuladas intra e intersetorialmente, de forma contínua e sistemática, com o objetivo de detectar, conhecer, pesquisar e analisar os fatores determinantes e condicionantes da saúde relacionados ao trabalho. A VISATT se divide em três eixos complementares: Vigilância Epidemiológica, Atenção à Saúde e Vigilância dos Ambientes e Processos de Trabalho. 

 

Conforme Nota Informativa nº 94/2019-DSASTE/SVS/MS e PORTARIA GM/MS Nº 217/2023, que contém a Lista Nacional de Notificação Compulsória, são considerados agravos relacionados ao trabalho: acidente de trabalho, acidente de trabalho com exposição a material biológico, intoxicação exógena, transtornos mentais, câncer, dermatoses ocupacionais, pneumoconioses, Perda Auditiva Induzida por Ruído (PAIR), Lesões por Esforços Repetitivos/Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (LER/DORT), Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho (DVRT), acidente com animais peçonhentos, violência e brucelose. “É preciso ter atenção para definir e vincular a ocorrência do agravo à atividade e considerar os diversos riscos ambientais e organizacionais aos quais o trabalhador esteja exposto”, alertou Priscila.

 

A coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Ponte Nova, Graziele Menezes Ferreira Dias, comentou que a Saúde do Trabalhador é uma das áreas mais bem estruturadas em termos de resoluções, mas que é preciso um olhar atento para a identificação dos casos nas mais diversas situações. Como exemplo, citou a confecção e divulgação de clipping do setor. “A publicação tem como objetivo contribuir com os municípios da região de Ponte Nova e Viçosa na captação, via meios de comunicação digital, com informações relacionadas a doenças/agravos de notificação compulsória e vigilância participativa, bem como veicular, resumidamente, os principais assuntos noticiados pelas mídias locais que têm interface com a Vigilância em Saúde a cada semana epidemiológica. Apenas para ilustrar, no mês passado tivemos um acidente com caminhão de uma empresa, no município de Ponte Nova.  Esse evento foi registrado no clipping a fim de que a Secretaria Municipal de Saúde investigasse o caso para sua devida notificação como acidente de trabalho”, disse a coordenadora.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 18:06:58 +0000
SRS Montes Claros intensifica ações para controle da leishmaniose visceral https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18379-srs-montes-claros-intensifica-acoes-para-controle-da-leishmaniose-visceral https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18379-srs-montes-claros-intensifica-acoes-para-controle-da-leishmaniose-visceral

 

Neste primeiro semestre de 2023, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros está intensificando o acompanhamento e monitoramento das ações de implantação do Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral nos municípios de Francisco Sá, Jaíba, Montes Claros, Grão Mogol e Fruta de Leite. Os trabalhos foram iniciados em 2021, com a realização de treinamento de profissionais de saúde das localidades que foram selecionadas pelo Ministério da Saúde, para compor a primeira etapa do Programa que envolve 132 cidades do país.

Além dos cinco municípios da SRS Montes Claros, o Programa de Vigilância e Controle da Leishmaniose Visceral tem a participação de sete municípios que estão na área de atuação da Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária: Itacarambi, Manga, Montalvânia, São Francisco, São João da Ponte, São João das Missões e Varzelândia. Na área de atuação da GRS de Pirapora, o município selecionado foi Santa Fé de Minas.

A leishmaniose visceral é uma doença infecciosa grave, sistêmica e que pode causar a morte de pessoas se não for tratada. No meio urbano, o principal reservatório da doença são os cães.

Por esse motivo, a referência técnica das coordenadorias de vigilância epidemiológica e de saúde da SRS Montes Claros, Bartolomeu Teixeira Lopes, explica que “a definição dos primeiros 132 municípios selecionados pela Coordenação de Vigilância de Zoonoses e Doenças de Transmissão Vetorial do Ministério da Saúde, levou em conta as localidades que nos últimos três anos apresentaram alta, intensa, ou muito intensa transmissão da leishmaniose visceral”. Nesse contexto, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) participa da execução do Programa proporcionando suporte técnico aos municípios para a implementação das ações de campo e monitoramento de indicadores.

Nos municípios da área de atuação da SRS, além da realização de testes rápidos para detecção da leishmaniose em cães, a previsão é de que 19.260 animais recebam uma coleira impregnada com deltametrina 4%. A substância tem ação repelente contra o mosquito transmissor do parasita da leishmaniose visceral. O insumo é de uso exclusivo em cães, a partir de três meses de idade, e deve ser trocado a cada seis meses.

Foto: SRS Montes Claros

“Para o controle da leishmaniose em áreas que apresentam alta incidência de transmissão da doença, serão realizados oito ciclos de encoleiramento de cães. Em alguns municípios o trabalho já está em fase adiantada e os resultados observados pelos técnicos são positivos, além da boa aceitação por parte da população pelo fato de viabilizar o controle de uma doença que pode ser fatal”, observa Bartolomeu Lopes.

 

Estudos

A coordenadora de Vigilância em Saúde da SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, explica que por meio de estudos de intervenção controlados e multicêntricos, realizados em 2010 em 14 municípios do país, entre eles Montes Claros, o Ministério da Saúde concluiu que a proposta de incorporação de coleiras impregnadas com inseticida deltametrina a 4% para o controle da leishmaniose visceral foi responsável pela redução de 50% da prevalência da doença em cães. Após a obtenção desse resultado, o Ministério da Saúde realizou avaliação de custo e efetividade, chegando à conclusão de que os investimentos com o uso do insumo são positivos.

“Os municípios são divididos em áreas que são determinadas a partir de setores censitários, considerando o coeficiente de incidência acumulada de leishmaniose visceral ou pelo menos um dos seguintes indicadores: número de cães por habitante; prevalência canina ou vulnerabilidade socioeconômica”, pontua a coordenadora.

 

A doença

A ocorrência da leishmaniose visceral é descrita no Norte de Minas desde a década de 1940 e, no Vale do Rio Doce, desde 1960. A partir da década de 1980, a leishmaniose visceral se expandiu para o ambiente urbano. A doença é transmitida pelo vetor Lutzomyia longipalpis, conhecido popularmente pelo nome de mosquito palha, tatuquiras, birigui, entre outros.

Os principais sintomas são: febre de longa duração; aumento do fígado e baço; perda de peso; fraqueza; redução da força muscular e anemia. Apesar de grave, a leishmaniose visceral tem tratamento gratuito e está disponível na rede de serviços do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“A leishmaniose visceral é uma doença de notificação compulsória. A partir de todo caso suspeito, se torna obrigatória a investigação, com a avaliação do paciente e a realização dos exames que possam confirmar o caso, bem como desencadear ações ambientais para o controle da doença”, explica Agna Menezes.

No Norte de Minas, o Hospital Universitário Clemente de Faria, sediado em Montes Claros, é a unidade de referência para tratamento de pacientes acometidos pela leishmaniose visceral.

Para a realização de exames, os pacientes residentes em Montes Claros são encaminhados para a Policlínica do bairro Alto São João, onde é feita coleta de sorologia. Nas demais localidades, esse procedimento é de responsabilidade das secretarias municipais de saúde. As amostras são encaminhadas para análise no Laboratório Macrorregional da SES-MG, sediado em Montes Claros.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 15:29:46 +0000
Funed se reúne com ministro para solicitar isenção de tarifas em aeroportos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18378-funed-se-reune-com-ministro-para-solicitar-isencao-de-tarifas-em-aeroportos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18378-funed-se-reune-com-ministro-para-solicitar-isencao-de-tarifas-em-aeroportos

O presidente da Fundação Ezequiel (Funed), Felipe Attiê, se reuniu, nesta quarta-feira (7), com o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França, com a presença do diretor-presidente da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), Juliano Alcantara Noman, em Brasília. Na pauta de discussões, estavam assuntos importantes para o desenvolvimento da Funed, como solicitar a isenção das tarifas de capatazia e armazenagem, cobradas da instituição pela importação de mercadorias nos aeroportos Internacional de Belo Horizonte, em Confins, e no Galeão, no Rio de Janeiro.

Divulgação FUNED

A tarifa de armazenagem se refere à despesa devida pelo armazenamento, guarda e controle das mercadorias nos armazéns de carga aérea dos aeroportos. Já a tarifa de capatazia é aquela devida pela movimentação e manuseio de mercadorias também em armazéns de carga aérea dos aeroportos. No caso da Funed, essas tarifas, regulamentadas pela Anac, incidem nas mercadorias importadas pela Fundação, como por exemplo vacinas, equipamentos de laboratório e fábrica, insumos, entre outros materiais importantes para a produção de itens destinados ao Ministério da Saúde, atendendo aos programas do Sistema Único de Saúde (SUS).

Segundo Felipe Attiê, o ministro Márcio França estuda conceder a isenção das tarifas à Fundação, como já ocorre com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), visto que a Funed também é uma fundação autárquica. Por sua vez, Márcio França reiterou que é importante encontrar uma saída e afirmou que realmente é necessário usar medidas igualitárias com a Fundação Ezequiel Dias, com escopo semelhante ao da Fiocruz. “O que ocorre hoje, cobrando impostos apenas de algumas, acaba desequilibrando o processo e, no fim, todo mundo vai pagar pela mesma coisa, porque o recurso vai ser cobrado no Ministério da Saúde. Então, se houver um formato, nós vamos encontrá-lo para poder favorecer a todos de forma igualitária”, disse.

Para o presidente, a agenda em Brasília tem como objetivo buscar soluções contínuas para trazer melhorias para a instituição, sempre no compromisso de preservar a vida, promovendo e protegendo a saúde humana. “Agradeço ao presidente do Congresso, o senador Rodrigo Pacheco, por intermediar essa importante agenda, e ao ministro Márcio França, pela recepção. Tenho certeza de que Minas Gerais ficará muito contente em poder contar o apoio do Ministério”, ressaltou.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 15:07:42 +0000
Ação educativa promovida pelo Hospital João XXIII leva informação a pedestres e motoristas no Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18377-acao-educativa-promovida-pelo-hospital-joao-xxiii-leva-informacao-a-pedestres-e-motoristas-no-dia-nacional-de-luta-contra-queimaduras https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18377-acao-educativa-promovida-pelo-hospital-joao-xxiii-leva-informacao-a-pedestres-e-motoristas-no-dia-nacional-de-luta-contra-queimaduras

Quem passou em frente ao Hospital João XXIII na manhã desta terça-feira (6/6), Dia Nacional de Luta Contra Queimaduras, foi surpreendido pela blitz educativa promovida pelo Centro de Tratamento de Queimados Ivo Pitanguy (CTQ) do Hospital João XXIII (HJXXIII). A ação teve o apoio da Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais e do grupo teatral Sementes, que integra o Centro de Referência da Pessoa Idosa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH).

Alexandra Marques

A abordagem levou informação e dicas de cuidados a mais de mil pessoas de diversas idades. Durante duas horas homens, mulheres e crianças também presenciaram a simulação de situações corriqueiras capazes de causar graves danos à saúde física e mental.
O impacto dessa iniciativa pode ser medido levando-se em conta que, anualmente, um contingente quase duas vezes maior que o número de pessoas abordadas em uma manhã dá entrada no HJXXIII, após sofrer queimaduras de 1º, 2º ou 3º graus. São atendidos, em média, 1.900 casos todos os anos. Nos últimos sete anos, mais de 14 mil sofreram acidentes que poderiam ser evitados com a adoção de cuidados simples.

Círculo virtuoso

Como destacou a cirurgiã do CTQ e vice-presidente da SBQ, Kelly Araújo, se todas as pessoas abordadas adotassem, a partir de agora, os cuidados que foram sugeridos e também compartilhassem as informações recebidas com, pelo menos, outra pessoa que se dispusesse a mudar de atitude, numa espécie de círculo virtuoso, provavelmente, o número de acidentes envolvendo queimaduras iria reduzir ao longo dos próximos anos.

“As pessoas costumam minimizar os riscos. Durante as abordagens, muitos chegam a contradizer as informações e orientações que damos, dizendo que a coisa não é bem assim”, contou a médica.
Ressignificar a dor

A ex-paciente do CTQ Maria Luiza Fortes (Malu), de 23 anos, participou da blitz. Há dois anos, ela chegou ao HJXXIII em estado crítico, após ter mais de 20% do corpo atingido pelo fogo, em um acidente no qual a motocicleta em que estava na garupa incendiou-se durante o trajeto. Hoje, ela supera as cicatrizes físicas e emocionais por meio do incentivo àqueles que, como ela, vivenciaram esse tipo de acidente. Seu perfil no Instagram conta com mais de 20 mil seguidores e, no TikTok, são 80 mil, onde ela fala com leveza sobre o assunto.

“Quando eu cheguei no HJXXIII após o acidente, pensei que não iria sobreviver. Agora, retorno para ajudar as pessoas a não se colocarem em risco, em situações que podem gerar queimaduras”, afirmou a jovem.

Coincidência ou não, no último domingo, ao visitar a avó de 86 anos, Malu percebeu que o benjamim usado na casa da idosa estava mal conservado. A reflexão foi imediata: “Se todos soubessem o quanto é trágico e doloroso ter o corpo queimado e levar as cicatrizes para o resto da vida, seriam mais cuidadosos em sua rotina diária”, salienta.

Saber para prevenir

Abordado durante a ação educativa, Jorge de Sena Amaral, de 64 anos, contou que tem o hábito de acender a churrasqueira usando álcool líquido. “O fogo já ‘lambeu’ minhas sobrancelhas”, revelou. Segundo ele, depois de receber as orientações dos especialistas, irá ser mais cuidadoso e abolir o uso do líquido inflamável. “Vou adotar essas dicas”, prometeu o idoso sob o olhar atento da esposa Ana Maria Lopes Amaral, de 57 anos.

A aposentada Isa Armanda de Resende, de 62 anos, e seu neto Murilo, de 7 anos, completados no dia anterior, pararam para assistir aos esquetes que o grupo teatral Sementes preparou, com situações do dia a dia potencialmente capazes de provocar acidentes envolvendo queimaduras.

Curioso, Murilo quis saber do que se tratava e recebeu orientações para não se envolver naquelas situações. A avó afirmou que está sempre atenta aos cuidados para que o neto não se queime. “Já me queimei duas vezes, ao evitar que minha mãe se queimasse ao cozinhar. Além disso, minha irmã se acidentou com óleo fervente e foi atendida no HJXXIII há, aproximadamente, sete anos. “Tem que fazer campanha mesmo, tem que informar as pessoas para que elas se cuidem”, reiterou Isa.

Mobilização

Parceiro da ação, o segundo sargento do Corpo de Bombeiros Luiz Fernando Diniz Almeida afirma que “o desconhecimento sobre os cuidados é muito grande. A mobilização que a abordagem gera, principalmente pela cobertura da imprensa, pode surtir um efeito positivo, o que nos auxilia na prevenção”, pondera.

Com base em sua experiência no atendimento às ocorrências ligadas a queimaduras, sargento Almeida conta que a maioria dos incêndios em residências decorre de acidentes com a rede elétrica.

Também presente como apoiador da blitz, o tenente do Corpo de Bombeiros Elton Assumpção, 40 anos, compartilhou sua experiência pessoal para ilustrar que, mesmo quando se tem conhecimento suficiente sobre as causas dos acidentes que envolvem queimaduras e são adotadas medidas de precaução, ainda é possível que se enfrente situações de risco, bastando para isso alguns segundos de descuido.

Sua filha Luiza, de 4 anos, quase se envolveu em um acidente na cozinha ao tentar se dependurar nas alças do fogão, atraída pelo brilho do eletrodoméstico. O tenente foi rápido em afastar a pequena e evitar que o acidente ocorresse. Depois de mais uma corriqueira conversa sobre os riscos de queimaduras, Luiza prometeu ao pai que não iria repetir a perigosa travessura.

Conscientizar

Outra apoiadora da ação educativa, a diretora teatral do grupo Sementes, Beth Haas, acredita que por meio da arte é possível conscientizar as pessoas e o uso dos esquetes teatrais é bastante educativo.

Assim como grande parte das pessoas ouvidas durante a abordagem, ela também já experimentou a angústia da exposição ao risco. Seu neto de 2 anos quase se queimou ao tentar tocar uma panela quente.

Com o slogan “Não se choque, eletricidade queima”, a campanha Junho Laranja deste ano, promovida pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), busca alertar as pessoas para os riscos representados pela eletricidade, a fim de evitar que se envolvam em acidentes desse tipo, sem esquecer, porém, das demais causas, como as queimaduras térmicas.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 14:28:52 +0000
Funed e UFMG receberam premiação em congresso internacional sobre resíduos de pesticidas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18375-funed-e-ufmg-receberam-premiacao-em-congresso-internacional-sobre-residuos-de-pesticidas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18375-funed-e-ufmg-receberam-premiacao-em-congresso-internacional-sobre-residuos-de-pesticidas

No último mês, as servidoras Mariana Almeida e Vanessa Faria, da Divisão de Vigilância Sanitária e Ambiental da Fundação Ezequiel Dias (Funed), e Bruna Ferraz, aluna de mestrado do Departamento de Química da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), participaram do 9º Workshop Latino-americano de Resíduos de Pesticidas (Latin American Pesticide Residue Workshop – LAPRW), que ocorreu na Cidade do Panamá.

Divulgação Funed

A programação contou com palestras de especialistas convidados e jovens cientistas, sessões de fornecedores, sessões de pôsteres, conversas e apresentações de projetos de pesquisa voltados para o tema. Entre os trabalhos apresentados, cinco foram premiados, sendo um deles o da Funed. A pesquisa "Development of a multi-residue method for determination of pesticides in water using automated SPE system and GC-MS/MS", realizada pela Fundação em parceria com a UFMG, se destacou em terceiro lugar. O trabalho apresentou o desenvolvimento de uma metodologia automatizada para análise dos agrotóxicos de baixa polaridade elencados na nova portaria de água para consumo humano GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021.

A chefe do Serviço de Química Especializada da Funed, Mariana Almeida comentou sobre a origem da parceria. “Em 2021, o Laboratório de Resíduos de Pesticidas da Funed adquiriu o equipamento GX-274 ASPEC (extrator automático de SPE) para possibilitar a análise dos agrotóxicos de baixa polaridade elencados na nova portaria. O projeto de mestrado da aluna do Departamento de Química da UFMG, Bruna Samara Rocha Ferraz, foi o desenvolvimento de um método de extração por fase sólida utilizando esse equipamento”, detalha. Mariana falou ainda sobre os avanços esperados a partir da implantação do projeto. “Atualmente, o laboratório analisa 186 agrotóxicos e a expectativa é passar a analisar aproximadamente 230. “Na portaria nº 888, constam 54 agrotóxicos, sendo que hoje analisamos 40 e, com a implantação da metodologia, passaremos a analisar 50. A metodologia está sendo validada e a previsão é ofertar a análise desses novos agrotóxicos a partir do segundo semestre de 2023”, completou a chefe do Serviço.

Sobre o Workshop

O LAPRW é o principal encontro científico da América Latina para apresentação e discussão dos desenvolvimentos no campo da ciência de agrotóxicos e análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no meio ambiente. Neste ano, o evento foi sediado e coorganizado pelo Ministério de Desenvolvimento Agrícola (MIDA) do Panamá e contou com o apoio da Organização Regional Internacional para a Saúde Agrícola (OIRSA). Os temas abordados estavam relacionados ao desenvolvimento e aplicação de métodos analíticos, segurança e controle de qualidade, questões regulatórias e análise de risco. O congresso acontece a cada dois anos e já aconteceu duas vezes no Brasil, sendo a última em 2019. Para Mariana Almeida, estar presente no workshop foi de grande valia para toda a equipe da Funed. “Participamos de palestras com os pesquisadores mais renomados do mundo na área de análise de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no meio ambiente. Isso possibilita atualização dos nossos conhecimentos e aprender mais sobre as pesquisas que estão sendo desenvolvidas e as tendências de novas metodologias para análise”, destacou a chefe Serviço de Química Especializada da Funed.

Agrotóxicos e a nova Portaria do MS

Os agrotóxicos são substâncias empregadas na agricultura para combate a insetos, ervas daninhas, larvas, fungos e demais pragas que prejudicam as etapas de produção e armazenamento dos produtos agrícolas. Apesar de contribuir para um substancial aumento da produtividade de alimentos, essas substâncias podem atingir e contaminar os reservatórios de água e os rios devido à pulverização em áreas agrícolas, lavagem de máquinas e equipamentos e descarte de resíduos de indústrias produtoras de pesticidas. Além disso, esses compostos podem ser lixiviados pelas águas da chuva e até mesmo serem carreados pelo vento, apresentando assim potencial de danificar a fauna e a flora dos corpos hídricos e alcançar a população que depende desses recursos.

No limiar das tendências restritivas, o Ministério da Saúde publicou a portaria GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021, que dispõe sobre o padrão de potabilidade da água para consumo humano, apresentando diretivas e restrições acerca dos procedimentos de controle e de vigilância da qualidade da água proveniente do sistema de abastecimento, solução alternativa, coletiva, individual e carro-pipa.

O Laboratório Central de Saúde Pública de Minas Gerais (Lacen-MG), da Funed, tem como uma de suas principais atribuições o monitoramento da qualidade dos produtos sujeitos ao controle sanitário, visando eliminar, diminuir e prevenir riscos à saúde, em consonância com as diretrizes estabelecidas, no âmbito estadual, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), e no âmbito federal, pelo Ministério da Saúde (MS) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA). “Logo, a implantação de uma nova metodologia para ampliar o número de agrotóxicos pesquisados pelo laboratório possibilitará um monitoramento mais eficaz da qualidade da água destinada ao consumo humano”, concluiu Mariana Almeida.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 14:27:19 +0000
Regional de Ubá promove capacitação sobre vigilância e notificação da doença de Chagas crônica https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18376-regional-de-uba-promove-capacitacao-sobre-vigilancia-e-notificacao-da-doenca-de-chagas-cronica https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18376-regional-de-uba-promove-capacitacao-sobre-vigilancia-e-notificacao-da-doenca-de-chagas-cronica

 

Para difundir a Vigilância e notificação de doença de Chagas crônica, que passará a ser realizada no sistema E-SUS Notifica, conforme orientação do Ministério da Saúde, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá realizou uma capacitação para os 31 municípios sob sua área de atuação, no dia 30 de maio. Por meio de videoconferência, foram explicados às referências técnicas, a proposta de trabalho de campo para o controle da doença de Chagas, a definição de caso, informações sobre o sistema informatizado de notificação e tipos de entrada  de casos no sistema. Participaram também os coordenadores de Epidemiologia, de Vigilância em Saúde, e de Zoonoses.

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), por meio da Resolução SES/MG Nº 6.532/2018, acrescentou a doença de Chagas crônica à lista de doenças e agravos de interesse estadual, dada sua prevalência importante, tornando sua notificação obrigatória. Desde então, as notificações da forma crônica estão sendo realizadas por meio da ficha de Notificação/Conclusão, utilizando o Sinan (Sistema Nacional de Agravos de Notificação). 

Porém, desde o dia 1º de maio de 2023, as notificações passaram a ser realizadas exclusivamente pelo sistema E-SUS Notifica. "Enfatizamos que essa novidade de migração de sistema é válida apenas para casos de crônicos. Portanto, para a forma aguda, a notificação permanece inalterada, devendo continuar a ser realizada via SINAN-NET”, alertou Fábio Ribas, coordenador de Vigilância em Saúde da GRS Ubá, completando que, para acessar o E-SUS Notifica, é necessário que o profissional de saúde faça o cadastro no site https://notifica.saude.gov.br/login.

Ribas também destacou que os usuários do sistema devem assinar termo de responsabilidade próprio, uma vez que dá acesso a dados pessoais protegidos pela Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (Lei nº 13.709/2018). Justificou, ainda, a necessidade de participação de referências técnicas de todos os municípios na capacitação, mesmo aqueles onde não há casos notificados, uma vez que há possibilidade de um paciente com a doença mudar de localidade, devendo ter a continuidade de seu acompanhamento garantida.

Foto: Arquivo Ministério da Saúde

Hélcio Cruz, referência técnica regional de arboviroses, participou da capacitação e destacou que a GRS Ubá apresenta baixo risco de infestação para transmissão da doença de Chagas. Ele apresentou a caracterização de casos agudos e crônicos da doença de Chagas e os contextos de risco e vulnerabilidade para a suspeição, tais como: ter residido ou residir em área com relato de presença de vetor transmissor da doença (barbeiro); ter residido ou residir em habitação onde possa ter ocorrido o convívio com vetor transmissor; residir ou ser procedente de área com registro de transmissão ativa de Trypanosoma cruzi ou com histórico epidemiológico sugestivo da ocorrência da transmissão da doença; ter realizado transfusão de sangue ou hemocomponentes; ter familiares ou pessoas do convívio habitual que tenham diagnóstico de doença de Chagas, em especial mães e/ou irmão(s) com infecção comprovada. 

“Chagas é uma das doenças mais negligenciadas, que são aquelas causadas por agentes infecciosos ou parasitas e são consideradas endêmicas em populações de baixa renda, e por isso mesmo, recebe poucos investimentos em pesquisa e desenvolvimento de medicamentos. Então, estamos buscando despertar as equipes para identificar e notificar esse agravo, ainda que nossa região registre uma baixa incidência, porque a pessoa acometida perde muita qualidade de vida, e pode ter setores de seu organismo comprometidos, especialmente o coração e o aparelho digestivo”, disse Hélcio Cruz. Além disso, reforçou como os encontros, mesmo voltados para os sistemas de informação, foram produtivos para despertar a necessidade de ações de educação em saúde e busca ativa para prevenir e identificar casos da doença.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 14:25:43 +0000
Doença de Chagas: SRS Montes Claros mobiliza profissionais para curso de atualização com especialistas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18374-doenca-de-chagas-srs-montes-claros-mobiliza-profissionais-para-curso-de-atualizacao-com-especialistas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18374-doenca-de-chagas-srs-montes-claros-mobiliza-profissionais-para-curso-de-atualizacao-com-especialistas

 

A Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros iniciou na terça-feira, 6 de junho, durante reunião da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), realizada em Montes Claros, a mobilização de profissionais dos 54 municípios que compõem sua área de atuação, objetivando a participação no curso virtual de atualização sobre a doença de Chagas. A iniciativa é aberta à participação de 30 profissionais, preferencialmente gestores municipais de saúde, médicos e enfermeiros que atuam em serviços de Atenção Primária à Saúde, alunos de graduação e de pós-graduação em medicina e enfermagem.

O cadastro prévio dos profissionais interessados será recebido no período de 19 a 26 de junho pelo Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), por meio do link:

https://docs.google.com/forms/d/1wb-LZs39FmiRx_GguR_gFd6a6GLvPdnwrICeCY6qbBM/edit.

Até o dia 7 de julho o resultado da seleção será enviado por e-mail aos inscritos.

A doença de Chagas é potencialmente fatal, causada pelo microrganismo Trypanosoma cruzi. Ela é transmitida aos seres humanos por insetos conhecidos como barbeiros, transfusão de sangue ou transplante de órgãos; consumo de alimentos contaminados ou durante a gravidez e o parto.

 Reunião da CIB-SUS realizada em Montes Claros - Foto: Pedro Ricardo

O coordenador de Atenção à Saúde da SRS Montes Claros, João Alves Pereira, explicou que “o objetivo do curso é repassar aos profissionais informações que aproximem conhecimentos científicos desenvolvidos no meio acadêmico ao contexto dos serviços públicos de saúde”. Para isso, os profissionais terão acesso a teorias e reflexões práticas capazes de permitir o manejo racional da doença de Chagas, especialmente na Atenção Primária à Saúde. 

O curso será coordenado pelo professor Israel Molina, que atua no Departamento de Doenças Infecciosas do Hospital Universitário de Vall d´Hebron, sediado em Barcelona. Também compõem o corpo docente professores especialistas da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), da Universidade Federal de São João Del Rey e da Universidade de São Paulo (USP).

As aulas virtuais serão ministradas no período de 3 de agosto a 7 de dezembro deste ano, totalizando 45 horas de carga horária. Serão desenvolvidos temas em encontros semanais, por videoconferências. A cada semana, um ou mais especialistas em doenças de Chagas vão abordar temas específicos, com troca de experiências visando a discussão da prática profissional.

A coordenadora de vigilância em saúde na SRS Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, destaca que a atualização dos profissionais de saúde sobre a doença de Chagas “é de fundamental importância para o Norte de Minas, levando em conta que o agravo ainda causa grande impacto econômico e social na região. Essa doença é quase 100% curável se detectada e tratada precocemente, daí a importância do trabalho que a Superintendência Regional de Saúde tem implementado na região, em parceria com outras instituições, para viabilizar o diagnóstico e o tratamento de pessoas acometidas pela doença”. 

 

Temas

O curso será aberto dia 3 de agosto, abordando o Programa Nacional de Doença de Chagas: como estamos e as perspectivas para os próximos quatro anos. Nas semanas seguintes, serão abordadas questões relativas ao panorama epidemiológico da doença em países endêmicos e não endêmicos; história natural da doença e diagnóstico; o papel da biologia molecular na doença de Chagas; transmissão e vigilância. Em setembro o curso terá como foco o estudo das fases aguda e crônica da doença.

A programação prevê que, em outubro, serão abordadas questões sobre o manejo da doença de Chagas nos serviços de Atenção Primária à Saúde, ferramentas da telessaúde, e vigilância da doença, com apresentação de experiências exitosas. Em novembro o curso terá continuidade abordando a saúde comunitária da doença de Chagas; a experiência de Montes Claros e Belo Horizonte com a implantação do ambulatório de Chagas; ensaios atuais e perspectivas futuras. O curso será encerrado dia 7 de dezembro com a realização de seminário.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 13:57:36 +0000
CEAE de Teófilo Otoni realiza primeiro seminário na região com a participação da equipe multidisciplinar https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18373-ceae-de-teofilo-otoni-realiza-primeiro-seminario-na-regiao-com-a-participacao-da-equipe-multidisciplinar https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18373-ceae-de-teofilo-otoni-realiza-primeiro-seminario-na-regiao-com-a-participacao-da-equipe-multidisciplinar

“Vários olhares, uma só missão: cuidar” - este foi o tema do 1º Seminário da Equipe Multidisciplinar, promovido pelo Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) de Teófilo Otoni, na última sexta-feira, 2 de junho, na instituição de ensino Alfa Unipac, em Teófilo Otoni. Na ocasião, a equipe multidisciplinar que trabalha diretamente com a assistência dentro do CEAE apresentou o funcionamento de cada especialidade oferecida pelo centro. 

A gerente da pasta, Jakeline Salim, explicou que o objetivo da ação é fortalecer a rede de cuidados dos pacientes classificados como alto grau de risco, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). “O que estamos propondo é uma reflexão sobre como melhorar essa assistência, de forma a garantir a continuidade do tratamento dentro da rede, fazendo valer o Plano de Cuidados elaborado pelo CEAE para cada paciente”, pontuou Jakeline.

A Resolução 6946 de dezembro de 2019, da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), descreve o Plano de Cuidados como sendo o conjunto de propostas terapêuticas elaboradas a partir da avaliação clínica multiprofissional e interdisciplinar. 

Na prática, quando o usuário é encaminhado para o CEAE, passa por uma avaliação realizada por médicos, enfermeiros, psicólogos, fisioterapeutas, nutricionistas, assistente social e farmacêutico. Após a avaliação, é elaborado um Plano de Cuidado Individualizado, que tem condutas e recomendações para o tratamento.

Esse plano é revisto periodicamente, conforme necessidade clínica, e compartilhado com a Atenção Primária de origem do usuário, para acompanhamento conjunto da assistência. “O papel do CEAE é estabilizar a situação de saúde agravante do paciente de alto grau de risco, que após receber alta, será redirecionado à Atenção Primária, que dará continuidade ao tratamento conforme o plano de cuidado”, explicou Jakeline.

Foto: Déborah Ramos Goecking

Participaram do evento profissionais da atenção primária dos 32 municípios pertencentes à área de abrangência do CEAE de Teófilo Otoni.

 

CEAE

O Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) consiste na oferta de serviços de saúde ambulatoriais especializados, organizados de acordo com as linhas de cuidados materno-infantil e saúde da mulher, com ênfase na propedêutica de prevenção de câncer de colo de útero, mama e urologia, Hipertensão Arterial Sistêmica e diabetes Mellitus.

O acesso aos CEASs é regulado exclusivamente por meio da Atenção Primária (ou seja, as unidades básicas de saúde) mediante avaliação da situação de saúde do usuário, conforme critérios estabelecidos pela Coordenação de Atenção Especializada Ambulatorial da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais. 

A referência técnica do serviço especializado da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni, Deyse Daniela Rosa, explica que o Estado de Minas Gerais repassa anualmente um incentivo financeiro para manutenção do serviço especializado, visando a melhoria das condições e da qualidade do serviço prestado à população alvo. “As Unidades Regionais de Saúde têm o papel de orientar a adequada aplicação desse recurso e a organização do serviço, além de monitorar os indicadores assistenciais do centro e orientar os municípios sobre os critérios de encaminhamento de pacientes para o CEAE”, explicou Deyse.

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 12:26:28 +0000
Profissionais da saúde dos municípios da SRS-BH participam de capacitação em arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18372-profissionais-da-saude-dos-municipios-da-srs-bh-participam-de-capacitacao-em-arboviroses https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18372-profissionais-da-saude-dos-municipios-da-srs-bh-participam-de-capacitacao-em-arboviroses

 

Para prosseguir com o enfrentamento e os cuidados nos casos de sintomas causados pelas arboviroses, os profissionais de saúde dos municípios da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Belo Horizonte participaram, na quarta-feira, 31 de maio, de uma capacitação em manejo das arboviroses urbanas.

O evento online foi realizado pela Coordenação Estadual de Vigilância das Arboviroses e detalhou uma série de procedimentos a serem seguidos em cada caso. 

Os principais objetivos foram qualificar a informação acerca das arboviroses urbanas em Minas Gerais, resgatar as informações de acordo com o Guia de Vigilância em Saúde, pontuar cuidados importantes no preenchimento das fichas de notificação, e pontuar questões relevantes no manejo clínico das arboviroses urbanas.

A referência técnica de Investigação de Casos e Óbitos por Arboviroses e Síndrome Congênita associada a infecções pelo vírus zika da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Suely Lima Dias, abordou a definição de casos suspeitos de dengue, chikungunya e zika, esclarecendo quais procedimentos devem ser tomados. “Casos graves em gestantes, idosos, recém-nascidos e os casos de óbitos devem ser preferencialmente confirmados por critério laboratorial. A coleta de amostras para análise em laboratório deve ser sempre estimulada.” afirmou. 

Suely também esclareceu que devido à semelhança de sinais e sintomas, além da cocirculação da chikungunya com dengue e zika, se a suspeita principal em determinado caso for a chikungunya, o profissional de saúde deve iniciar os testes por provas diretas. Se elas forem negativas, ele deve prosseguir com testes para dengue e, então, para zika.

Para a zika, a definição de caso suspeito também deve ser observada, já que ela inclui a presença de exantema (erupção geralmente avermelhada) acompanhada de sintomas como febre, conjuntivite não purulenta, artralgia (dor em uma das articulações) e edema periarticular. 

“Se a suspeita principal for zika, iniciar os testes por provas diretas até o 5º dia de sintomas. Pode-se utilizar amostras de urina para confirmar a infecção viral até o 15º dia de início de sintomas. Se, ainda assim, não houver positividade, utiliza-se a sorologia IgM a partir do 6º dia de sintomas e, posteriormente, testa-se para dengue e chikungunya.” disse Suely.

Imagem: SRS-BH

Outro ponto muito destacado durante a capacitação é que todos os profissionais estejam atentos ao Guia de Vigilância em Saúde. O Guia está disponível no site do Ministério da Saúde e pode ser acessado por meio do link https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/guia_vigilancia_saude_5ed_rev_atual.pdf

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 11:06:34 +0000
Informe Epidemiológico Coronavírus – 07/06/2023 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18371-informe-epidemiologico-coronavirus-07-06-2023 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18371-informe-epidemiologico-coronavirus-07-06-2023

Até o momento, foram 4.209.719 casos confirmados*. Estão confirmados 65.740 óbitos**.

* Total de casos confirmados: soma dos casos confirmados que não evoluíram para óbito e dos óbitos confirmados por covid-19.
** Óbitos confirmados: óbitos confirmados para covid-19.

Clique aqui e acesse o Informe na íntegra

Dados parciais, sujeitos a alterações. Atualizado em 07/06/2023. Fonte: Coes Minas/Covid-19/SES-MG

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Banco de notícias Wed, 07 Jun 2023 10:24:36 +0000
Saúde e Bombeiros elaboram Plano de Resposta aos Acidentes com Produtos Perigosos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18370-saude-e-bombeiros-elaboram-plano-de-resposta-aos-acidentes-com-produtos-perigosos https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18370-saude-e-bombeiros-elaboram-plano-de-resposta-aos-acidentes-com-produtos-perigosos

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG) promoveram, na última quarta-feira, 31/05, o “1° Workshop de Elaboração do Plano de Preparação e Resposta aos Acidentes com Produtos Perigosos”. O evento teve como objetivo estruturar propostas de ações coordenadas dos diversos setores da Secretaria diante de eventuais desastres.

Divulgação SES-MG

Produto perigoso é todo aquele que represente risco à saúde das pessoas, ao meio ambiente ou à segurança pública, seja ele encontrado na natureza ou produzido por qualquer processo. Para o manejo e transporte em segurança, esses materiais são classificados em categorias, segundo a composição e características, tais como explosivos, inflamáveis, tóxicos e radioativos.

As conclusões do debate realizado conjuntamente pela SES-MG e CBMMG serão utilizadas para a construção de um plano de prevenção e reação a emergências relacionadas a esse tipo de produto. O documento tem previsão para ficar pronto em 13/09/2023 – data de 36 anos do acidente com Césio-137 ocorrido em Goiânia.

Além dos representantes da Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental da Subsecretaria de Vigilância em Saúde da SES-MG, outros 37 servidores de diversas áreas técnicas da pasta participaram da oficina. “Foi um evento importante para entendermos a extensão do cenário de desastres tecnológicos em decorrência de acidentes com produtos perigosos em Minas Gerais, além de promovermos um espaço para identificação e alinhamento dos papéis de cada área da Secretaria no caso de um acidente deste tipo, tendo em vista que a atuação da Saúde deverá ser multisetorial", explicou Alice Senra Cheib, coordenadora de Vigilância em Saúde Ambiental.

“Os acidentes com produtos perigosos são muito complexos e têm um potencial de causar danos ambientais com extrema gravidade, afetando a vida de inúmeras pessoas e por um tempo muito prolongado. Também podem gerar consequências imediatas e grande número de óbitos em um único evento. Por isso é necessário que entendamos os princípios básicos de respostas e qual o nosso papel nesse processo”, completou Alice.

Divulgação SES-MG

Mediador da atividade, o tenente bombeiro militar Rodrigo Munaier apresentou os conceitos básicos do tema e quais pontos devem receber atenção prioritária para minimizar os danos gerados tanto à população quanto ao meio ambiente. “Os acidentes mais comuns são os relacionados ao transporte rodoviário de produtos perigosos, uma vez que Minas Gerais possui uma extensa malha rodoviária. Cerca de 70% dos acidentes são de transporte de produtos perigosos”, esclareceu o tenente.

De acordo com o Núcleo de Emergências Ambientais (NEA), setor da Fundação Estadual de Meio Ambiente (FEAM) responsável pela prevenção e controle de acidentes ambientais em Minas Gerais, foram registradas 456 comunicações de acidentes ambientais em 2022. Em 2023, até o mês de abril, foram 132 comunicados.

A parceria entre a SES-MG e o CBMMG tem gerado avanços em relação às respostas a desastres no setor da saúde. A oficina sobre produtos perigosos foi o segundo evento realizado em 2023 - o primeiro teve como foco a preparação e a resposta ao rompimento de barragens.

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Banco de notícias Tue, 06 Jun 2023 15:42:16 +0000
Regional de Itabira promove II Seminário Regional “Imunização em Foco” https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18369-regional-de-itabira-promove-ii-seminario-regional-imunizacao-em-foco https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18369-regional-de-itabira-promove-ii-seminario-regional-imunizacao-em-foco

A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, realizou nos dias 31 de maio e 1º de junho, no auditório do Centro Universitário FUNCESI, em Itabira, o II Seminário “Imunização em Foco”. O evento foi direcionado aos coordenadores da Vigilância Epidemiológica, coordenadores da Atenção Primária à Saúde, e referências técnicas de Imunização dos 24 municípios da área de atuação da GRS Itabira. 

De acordo com a Aline Graziele Fernandes Martins da Costa, coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da GRS Itabira, a programação do seminário foi planejada de forma detalhada, com o objetivo de atualizar os profissionais de saúde com relação à vigilância de doenças imunopreveníveis, investigação de fatores de risco de transmissão, aspectos clínicos, e imunização.  

“Os profissionais precisam estar atentos às coberturas vacinais em seus territórios, com a adoção de estratégias de intervenção oportunas para reduzir os fatores de risco de transmissão de doenças imunopreveníveis. Discutimos durante o seminário a questão do Brasil apresentar hoje um risco muito alto para a reintrodução da poliomielite, diante das baixas coberturas vacinais, o que reforça a importância do desenvolvimento das ações de vacinação”, destacou Aline.

A referência técnica em Imunização da GRS Itabira, Marcella Cristina Silva Braga, destacou que em 2022 foi realizado a primeira edição do seminário “Imunização em Foco”, cuja a ideia foi reunir as referências técnicas municipais de Imunização e discutir assuntos referentes à área, relembrando regras, conceitos, técnicas e normativas que envolvem o tema. O objetivo do seminário foi compartilhar conhecimentos com os municípios por meio de ações e experiências que vivenciam na sua prática diária. “Nesta segunda edição do seminário, de 2023, levamos um pouco mais de conhecimento para todos, por meio das palestras realizadas sobre algumas doenças imunopreveníveis e o cenário epidemiológico que elas representam em nosso meio, além de introduzir projeto Estratégias para Aumento da Cobertura vacinal em Crianças Menores de 2 anos no Estado de Minas Gerais – Uma Pesquisa Ação. Foram dois dias de muito aprendizado e reflexões que esperamos que resultem em novas ideias e estratégias para que as coberturas vacinais da nossa região possam melhorar”, pontuou Marcella.

Segundo Fabiana Cristina da Silva, referência técnica em Paralisia Flácida Aguda/Poliomielite da Coordenação dos Programas de Vigilância de Doenças Transmissíveis Agudas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), sua proposta para o seminário foi apresentar temáticas de algumas doenças trabalhadas pela Superintendência de Vigilância Epidemiológica da SES-MG, e também discutir doenças imunopreveníveis que são trabalhadas na Coordenação de Doenças e Agravos Transmissíveis, juntamente com a Imunização. “Ao ministrar a palestra Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas/Poliomielite, busquei sensibilizar os profissionais de saúde que atuam lá na ponta, na Atenção Primária à Saúde dos municípios, sobre a importância de manter as coberturas vacinais altas e o monitoramento das doenças imunopreveníveis, que são doenças que já têm um controle por meio da vacina, porém percebemos que com as coberturas baixas, essas doenças têm um risco de retornar”, disse Fabiana.

Janaína Fonseca Almeida Souza, Coordenadora do Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (GAMOV-MG) da SES-MG, que ministrou a palestra Coberturas Vacinais e Classificação de Risco, afirmou ser sempre oportuno contribuir com um evento regional, ainda mais um seminário, e poder apresentar a metodologia do projeto de aumento de coberturas vacinais, que tem sido utilizada em vários outros municípios do estado, com ótimos resultados. “O seminário é uma iniciativa importantíssima do ponto de vista da educação permanente, pois ampliamos a capacitação dos profissionais de saúde e ainda fomentamos estratégias de aumento das coberturas vacinais”, disse Janaína. 

Ainda durante o seminário, a coordenadora da Vigilância Epidemiológica e Imunização do município de Barão de Cocais, Rafaella Vieira Gonçalves, apresentou a experiência exitosa do município, servindo de exemplo para que os demais busquem estratégias para a ampliação de cobertura vacinal, promovendo ações coletivas de educação em saúde com a comunidade, estimulando a promoção da saúde e a prevenção de doenças por meio da vacinação.

O seminário foi finalizado com uma oficina, em que os municípios efetivamente iniciaram a construção dos seus planos de ação, já com alguns indicadores que serão monitorados e principalmente os indicadores de processos de trabalho que visam a melhoria das coberturas vacinais na região. Estes planos de ação deverão ser construídos e finalizados de forma complementar nos municípios.

Referência Técnica em Imunização da GRS Itabira, Marcella Cristina Silva Braga - Foto: II Seminário Regional “Imunização em Foco”

 

Programação

No primeiro dia de seminário foram ministradas as palestras: Vigilância Epidemiológica das Doenças Meningocócicas; Tuberculose e as Particularidades da Imunização; Vigilância Epidemiológica das Paralisias Flácidas Agudas/Poliomielite; Hepatites Virais e a Imunização; Vigilância Epidemiológica das Doenças Exantemáticas, Síndrome da Rubéola Congênita, Caxumba e Varicela; e Vigilância da Influenza - 2023. 

No segundo dia, foram ministradas as palestras: Dados Vacinais; Papel da Atenção Primária na Imunização; Coberturas Vacinais e Classificação de Risco; Desafios e Estratégias para Alcance de Coberturas Vacinais - Visão do município de Barão de Cocais; e Indicadores do Projeto Estratégia para Aumento da Cobertura Vacinal de Crianças Menores de 2 Anos - Pesquisa Ação - Coberturas Vacinais e Classificação de risco.

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Banco de notícias Tue, 06 Jun 2023 14:14:42 +0000
Alta Complexidade: SES-MG disponibiliza R$ 6,6 milhões para custeio de procedimentos no Hospital Dilson Godinho https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18368-alta-complexidade-ses-mg-disponibiliza-r-6-6-milhoes-para-custeio-de-procedimentos-no-hospital-dilson-godinho https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18368-alta-complexidade-ses-mg-disponibiliza-r-6-6-milhoes-para-custeio-de-procedimentos-no-hospital-dilson-godinho

 

Tendo como indicador para aplicação adequada de recursos de custeio o percentual de contribuição para a resolubilidade observada nas especialidades de alta e média complexidade em saúde, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está disponibilizando mais de R$ 6,6 milhões ao Hospital Dilson Godinho, sediado em Montes Claros. Os recursos estão previstos na Resolução 8.787, publicada dia 30 de maio, e são destinados à implantação da Política de Atenção Hospitalar – Valor em Saúde.

Para 13 instituições de saúde do Estado a SES-MG prevê repasse de mais de R$ 15,7 milhões. No caso do Hospital Dilson Godinho, na condição de instituição que atende demandas da macrorregião de Saúde Norte, o percentual de aumento da contribuição para a resolubilidade nas especialidades de alta complexidade será de 15,79%. Entre os procedimentos definidos para as instituições que atendem demandas de alta complexidade estão trauma, ortopedia, gestação de alto risco, cirurgia oncológica, neurologia e cardiologia.

O coordenador de Atenção à Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, João Alves Pereira, explica que “o prazo para a aplicação dos recursos será de, no máximo, 36 meses. Porém, a alocação dos recursos para os fundos municipais de saúde está condicionada a atualização documental no Cadastro Geral de Convenentes (CAGEC)”, disse o coordenador. “Além disso, os recursos deverão ser utilizados exclusivamente para o atendimento de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), sendo vedado o pagamento de despesas com pessoal, aquisição de equipamentos e de materiais permanentes”, concluiu.

 

A instituição

Desde 2006 o Hospital é administrado pela Fundação Dilson de Quadros Godinho, criada em 1995. Além de usuários do Norte de Minas, atende demandas de pacientes oriundos dos vales do Jequitinhonha e Mucuri, além do Sul da Bahia. 

Com previsão de, até dezembro deste ano, ampliar de 119 para 200 o número de leitos públicos e privados, o Hospital Dilson Godinho é referência em alta complexidade nas especialidades de oncologia, nefrologia e cardiologia.

Equipe médica do Hospital Dilson Godinho - Foto: Ascom Hospital Dilson Godinho

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Banco de notícias Tue, 06 Jun 2023 11:22:18 +0000
Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika (05/06) https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18367-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-05-06 https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18367-boletim-epidemiologico-de-monitoramento-dos-casos-de-dengue-chikungunya-e-zika-05-06

Até 5/6, Minas Gerais registrou 371.865 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue. Desse total, 196.658 casos foram confirmados para a doença. Há 110 óbitos confirmados por dengue em Minas Gerais e 125 óbitos em investigação.

Em relação à febre Chikungunya, foram registrados 71.319 casos prováveis da doença, dos quais 38.648 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 23 óbitos por Chikungunya em Minas Gerais e 15 estão em investigação.

Quanto ao vírus Zika, até o momento foram registrados 243 casos prováveis. Há 24 confirmados para a doença e não há óbitos por Zika em Minas Gerais, até o momento.

» Clique aqui e confira o Boletim Epidemiológico de Monitoramento dos casos de Dengue, Chikungunya e Zika Vírus da SES-MG (atualizado em 05/06/2023).

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Banco de notícias Tue, 06 Jun 2023 08:49:52 +0000
Municípios têm até dia 30 de junho para se inscreverem para construção de novas UBS https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18366-municipios-tem-ate-dia-30-de-junho-para-se-inscreverem-para-construcao-de-novas-ubs https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18366-municipios-tem-ate-dia-30-de-junho-para-se-inscreverem-para-construcao-de-novas-ubs

Os municípios mineiros interessados em receber recursos do estado para construção de novas Unidades Básicas de Saúde (UBS) e para realizarem melhorias naquelas já existentes em seus territórios têm até o dia 30 de junho para enviarem para a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) a documentação necessária para a inscrição no processo. O prazo foi definido pela Resolução SES-MG Nº 8.753/2023, publicada na edição de 20 de maio e que estabelece ainda os critérios para habilitação e contemplação das obras.

Créditos: Kellyeny Oliveira | SES-MG

O governo de Minas vai destinar R$ 400 milhões para o financiamento das construções. Serão R$ 350 milhões para a ampliação do número de UBS no estado e mais R$ 50 milhões para a qualificação de unidades de saúde já existentes, substituindo imóveis cedidos, alugados ou em situação precária.

O investimento tem o objetivo de ampliar o acesso e aumentar a cobertura no atendimento básico da população do estado com a construção de até 200 novas UBS. Atualmente, as 4.605 Unidades existentes nos 853 municípios abrigam mais de 5.000 equipes de saúde, representando uma cobertura de 88% dos mineiros. Com as novas unidades, esses atendimentos serão ampliados para mais de 90%.

Segundo o Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, o médico Fábio Baccheretti, um dos objetivos estratégicos da gestão 2023-2026 é chegar a 100% de cobertura na Atenção Primária à Saúde (APS) no estado. “É uma meta audaciosa, mas faremos acontecer. Com essa etapa, buscamos ampliar o acesso aos serviços de APS, alcançando cerca de 90% de cobertura, permitindo que, ao final do período de execução das obras, mais 600 mil mineiros tenham assegurado seu acesso geográfico aos serviços de atendimento básico. Nossa visão é tornar real o SUS ideal e estamos focados em atingir esse objetivo”, destacou o secretário.

A Superintendente de Atenção Primária à Saúde, Camila Oliveira, reforça que este é um investimento histórico para Secretaria de Estado de Saúde. “Nunca houve um investimento desta proporção para estruturação da APS em Minas Gerais. Os ganhos que esta proposta vai trazer poderão ser sentidos pela população mineira por muitos anos”, diz Camila.

O programa estadual de incentivo define três tipos de UBS de acordo com o número de Equipes de Saúde da Família (ESF) que compõem cada estrutura. Os valores repassados podem variar de R$ 1.979.277,74, para a UBS tipo I, até R$ 2.850.557,06, para a do tipo III.

A UBS tipo I comporta uma Equipe de Saúde da Família (ESF), a Tipo II comporta duas ESF, a Tipo III comporta três ESF. Cada equipe é composta por médico, enfermeiro, auxiliar e/ou técnico de enfermagem e agente comunitário de saúde (ACS), podendo ainda fazer parte do grupo o agente de combate às endemias (ACE), os profissionais de saúde bucal, como cirurgião-dentista e auxiliar ou técnico em saúde bucal, e outros profissionais que fazem parte da equipe multiprofissional, tais como fisioterapeuta, nutricionista etc. Em média, cada ESF é responsável por uma população que pode variar entre 2.000 a 3.500 pessoas.

As informações sobre a ambiência mínima de cada UBS de acordo com sua tipologia podem ser consultadas aqui.

Cronograma

Para fazer jus ao incentivo financeiro, os municípios que tiverem interesse devem enviar até o dia 30/6 a documentação exigida para a Diretoria de Políticas de Atenção Primária à Saúde (DPAPS) da Superintendência de Atenção Primária à Saúde (Saps), via plataforma SEI!

As orientações sobre como realizar a inscrição, documentos exigidos, modelos de documentos a serem preenchidos, escolha da tipologia da UBS e metodologia construtiva podem ser acessadas por meio da Resolução nº 8.753, disponível neste link.

Encerrado o período de inscrições, todos os documentos técnicos e de engenharia encaminhados pelos municípios participantes serão analisados, de acordo com os critérios estabelecidos na Resolução Nº 8.753, pela Comissão de Habilitação, Contemplação e Acompanhamento.

Em 31/7, está prevista a publicação do resultado das inscrições deferidas e indeferidas. Os municípios terão um prazo de 5 dias, após a publicação da resolução que torna público o resultado, para a interposição de recursos.

No dia 1º de outubro deve ser publicado o resultado da habilitação. A partir desta publicação, os municípios terão mais 5 dias para interposição de recursos acerca do resultado da habilitação.

A publicação da lista dos municípios que serão contemplados com os recursos financeiros será publicada em 1º de novembro.

Em complementação, a SES-MG publicou, também, a Resolução SES-MG Nº 8.754, de 16 de maio de 2023, que estabelece as normas gerais de adesão, execução, acompanhamento, controle e avaliação do processo de concessão de incentivo financeiro para construção de UBS em 2023. O documento está disponível para consulta por meio deste link.

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Banco de notícias Tue, 06 Jun 2023 08:45:15 +0000
SRS Ponte Nova reúne-se com municípios para monitoramento de coberturas vacinais https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18365-srs-ponte-nova-reune-se-com-municipios-para-monitoramento-de-coberturas-vacinais https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/18365-srs-ponte-nova-reune-se-com-municipios-para-monitoramento-de-coberturas-vacinais

Desde o ano de 2022, o Grupo de Análise e Monitoramento da Vacinação (Gamov) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, tem orientado os municípios de sua área de atuação, por meio de oficinas, quanto ao cumprimento de indicadores a serem trabalhados, relativos às coberturas vacinais. A ação integra o projeto "Estratégias para o aumento das coberturas vacinais em crianças menores de 2 anos de idade em Minas Gerais, Brasil: Uma Pesquisa-Ação”, coordenado pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) em parceria com a professora do Departamento de Enfermagem Materno Infantil e Saúde Pública da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), Fernanda Penido Matozinhos. 

Os indicadores previstos no projeto são: realização de ações de sensibilização para os profissionais envolvidos com a vacinação; realização de supervisões em salas de vacina; realização de ações de vacinação fora da rotina; realização de busca ativa pelos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) do cartão de vacinação de crianças menores de 2 anos no seu território de abrangência; atualização do cartão de vacinas de todas as crianças menores de 2 anos que estão com pelo menos uma das vacinas que compõem o Calendário Nacional de Vacinação em atraso; alcance da meta de coberturas vacinais para menores de 1 ano; alcance de meta de coberturas vacinais para menores de 2 anos; e realização de reuniões de equipe.

Conforme explicou a referência técnica em Imunização do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Ponte Nova, Sandra Ribas, com os dados em mãos, foi possível passar à fase de monitoramento, realizada no final de maio e início de junho, com encontros por município a fim de identificar as ações previstas e o alcance de resultados. “Foi uma estratégia elaborada em conjunto com a Coordenação de Vigilância em Saúde, para conhecermos a realidade de cada município e seus dificultadores, e propor melhorias. Sabemos que há uma série de fatores que contribuem para o não alcance de resultados, como falta de mão de obra, rotatividade de profissionais de imunização, dificuldade na leitura de dados e inabilidade com os sistemas de informação, entre outros. Por isso pensamos nessa abordagem mais individualizada, de forma a auxiliá-los no aprimoramento do processo”, relatou Sandra. 

Foto: Tarsis Murad

A referência técnica em Imunização do município de Ponte Nova, Dayana Cristina Barbosa Martins Barsante, participou da reunião de monitoramento em 2 de junho, e relatou ter sido um momento de grande aprendizado. “Foi possível analisar os indicadores e elaborar estratégias para melhor o alcance das metas por parte do município. Entre as ações pensadas, está a intensificação da busca ativa das crianças menores de 2 anos e a conscientização da população acerca da importância da vacinação”, frisou Dayana. 

 

Capacitação

Antecedendo os encontros individuais de monitoramento, o setor de Imunização do Nuvepi realizou, em 19 de maio, em sua sede, reunião de alinhamento para monitoramento de indicadores. Estiveram presentes coordenadores municipais de Imunização e técnicos responsáveis pelas salas de vacina dos municípios da área da SRS Ponte Nova para apresentação de coberturas vacinais, especificações do Gamov, retrospectiva de 2022 e introdução da nova estratégia.

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Banco de notícias Mon, 05 Jun 2023 14:48:24 +0000