Notícias https://www.saude.mg.gov.br Thu, 30 Nov 2023 15:03:20 +0000 Joomla! - Open Source Content Management pt-br Dezembro Vermelho chama a atenção para a prevenção e combate ao HIV/Aids https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19130-dezembro-vermelho-chama-a-atencao-para-a-prevencao-e-combate-ao-hiv-aids https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19130-dezembro-vermelho-chama-a-atencao-para-a-prevencao-e-combate-ao-hiv-aids

12.980 casos notificados nos últimos três anos. 55.122 usuários em tratamento no estado. O vírus HIV, causador da Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (Aids), permanece entre nós e não pode ser ignorado. A doença é uma realidade, mas tem tratamento e é gratuito pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

No Dezembro Vermelho, dedicado à prevenção da infecção e do combate ao HIV/Aids, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), reforça as ações para conscientizar a população sobre o diagnóstico e tratamento e reduzir o preconceito e a discriminação às pessoas vivendo com HIV.

Minas Gerais conta com 75 Serviços de Atendimento Especializado (SAE), Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) e Unidades Dispensadoras de Medicamentos (UDM) no estado distribuídos em 65 municípios mineiros, que oferecem consultas multiprofissionais e distribuição de antirretrovirais a todos os usuários.

Segundo a referência técnica da coordenação estadual de Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST)/Aids e Hepatites Virais da SES-MG, Cecília Helena de Oliveira, o serviço público de saúde tem um papel fundamental na qualidade de vida das pessoas portadoras do vírus.

“O SUS disponibiliza e distribui gratuitamente antirretrovirais, medicamentos utilizados para o tratamento, além de promover ações de prevenção como testagens rápidas, estímulo ao uso e distribuição gratuita de preservativos e gel lubrificante, disponibilização de outras profilaxias como a pós-exposição e a pré-exposição. A pessoa que vive com HIV, que utiliza a medicação de forma correta e contínua, tem níveis de vírus circulante no sangue igual a zero, o que contribui para uma boa qualidade de vida”, esclarece.

O diagnóstico é realizado por meio de testes rápidos, disponíveis em qualquer serviço de saúde, como as Unidades Básicas de Saúde (UBS), Unidades de Pronto Atendimento (UPA), clínicas, hospitais ou SAE e o tratamento é feito pelo SAE mais próximo da residência do paciente. O tempo entre o diagnóstico e o início do tratamento dura em média 7 a 15 dias.

Ainda de acordo com a referência técnica, o estado de Minas Gerais, em 2022, realizou a distribuição de 29 milhões de insumos (preservativos masculinos e gel lubrificante) para as ações de prevenção às IST e 1,2 milhão de testes rápidos. “Dentre as ações de prevenção, destaca-se também a oferta da pré-exposição, que consiste no uso de medicamento diário, em situações de risco para a infecção ao HIV, e a pós-exposição, que é o uso de medicamentos antivirais em caráter de urgência, em até 72 horas, após uma exposição de risco, por 28 dias. Já a implantação do teste rápido nas Unidades Básicas de Saúde dos municípios favorece a oferta da testagem em tempo oportuno e a realização do diagnóstico precoce”, explica.

Em Minas Gerais, foram notificados 4.628 casos de HIV/Aids em 2021, 4.751, em 2022; e 3.601 casos até novembro de 2023.

Assistência especializada

O Hospital Eduardo de Menezes (HEM), da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig), é referência estadual em infectologia e dermatologia sanitária. Na década de 1980, a unidade abriu leitos para pacientes com Aids e, pouco tempo depois, tornou-se referência para o tratamento do HIV e de outras doenças infectocontagiosas. O Serviço de Atenção Especializada (SAE) do HEM é hoje um importante prestador de atendimentos ambulatoriais, responsável por uma parcela considerável de primeiras consultas de infectologia em Belo Horizonte.De acordo com a gerente assistencial da unidade, Tatiani Fereguetti, ainda que a infecção pelo HIV tenha feito uma grande quantidade de vítimas fatais em décadas anteriores, atualmente não é mais uma “sentença de morte” e sim uma doença crônica, que não tem cura, mas tem tratamento.

“Uma vez diagnosticada, a pessoa que vive com HIV deve ser encaminhada para atenção especializada. No HEM, os pacientes são acompanhados por uma equipe multidisciplinar e recebem o tratamento indicado pelo Ministério da Saúde. Os comprimidos devem ser tomados todos os dias, durante toda a vida do paciente. A medicação é altamente eficaz, bem tolerada e proporciona uma vida longa e com qualidade”, explica. “O principal desafio ainda é a discriminação, o preconceito e a falta de informação”, ressalta a gerente.

É importante lembrar que o HIV e outras infecções sexualmente transmissíveis contam com inúmeras opções de prevenção disponíveis no SUS, como o preservativo feminino e masculino, vacinas (como a do HPV e da hepatite B) e até mesmo medicamentos - como é o caso da PEP (profilaxia pós-exposição) e da PrEP (profilaxia pré-exposição), além da testagem regular. “Chamamos esse conjunto de estratégias de prevenção combinada. Porque, juntas, são capazes de reduzir expressivamente o número de infecções”, afirma a gerente do HEM.

As primeiras consultas relacionadas à infectologia são agendadas via Central de Marcação de Consultas (CMC) de Belo Horizonte. O encaminhamento dos pacientes é realizado pelos centros de saúde.

Após estarem vinculados ao HEM, todos os retornos são agendados na própria unidade. Além disso, depois das consultas, os pacientes podem se direcionar à farmácia ambulatorial dentro do HEM para buscar os medicamentos antivirais disponibilizados pelo Sistema Único de Saúde (SUS), necessários para o tratamento.

De modo geral, as demais infecções sexualmente transmissíveis podem se manifestar com corrimento, coceira, dor, verrugas ou feridas na região genital ou no ânus. “No entanto, algumas doenças podem ter um longo período de silêncio, sem qualquer manifestação de sinal ou sintoma. Por isso, é essencial a testagem periódica para HIV, sífilis e hepatites virais, além da prevenção”, conclui Fereguetti.

]]>
Banco de notícias Fri, 24 Nov 2023 17:53:18 +0000
Agilidade e sensibilidade dos profissionais do Samu fazem a diferença no atendimento à população https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19120-agilidade-e-sensibilidade-dos-profissionais-do-samu-fazem-a-diferenca-no-atendimento-a-populacao https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19120-agilidade-e-sensibilidade-dos-profissionais-do-samu-fazem-a-diferenca-no-atendimento-a-populacao

“Liguei para o Samu porque o paciente que eu acompanhava estava convulsionando. Passei os dados para o atendente e o médico regulador foi me orientando em alguns procedimentos até a chegada da ambulância. Assim que a equipe chegou, já prestaram o atendimento à vítima e o levaram ao hospital. Essa ação rápida salvou a vida dele”. Esse é o relato da enfermeira Cíntia de Jesus Nascimento, que trabalha em uma casa de repouso de Divinópolis. Assim como ela, milhares de pessoas em 735 municípios mineiros podem contar com o socorro rápido, humanizado e eficiente dos profissionais do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, o Samu, chamados carinhosamente pela população de “os anjos das ruas”.

Crédito: Rafael Mendes

Minas Gerais conta, atualmente, com 12 macrorregiões com Samu 192 Regional em funcionamento e duas em fase de implantação (Centro e Triângulo do Sul). Atualmente, o Serviço tem 85% de cobertura em todo o território estadual e a previsão é de que, até junho de 2024, todos os municípios mineiros possam contar com esse atendimento.

O financiamento do Samu 192 é tripartite, ou seja, custeado pelos governos Federal, Estadual e Municipal. Em Minas Gerais, desde 2010, o serviço Samu Regional é gerenciado por nove Consórcios Intermunicipais de Saúde. Os municípios que têm gestão plena ou que não regionalizaram o atendimento, coordenam o Serviço em seus territórios. A frota atual do estado é composta por 372 ambulâncias, seis helicópteros e dois aviões do Suporte Aéreo Avançado de Vida (Saav), parceria entre a SES-MG e o Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais. 

A coordenadora estadual de Atenção das Urgências e Emergências da SES-MG, Ana Elisa Machado da Fonseca, explica sobre o funcionamento do serviço. “O Samu tem como premissa chegar ao local do incidente e prestar o atendimento às vítimas de urgência e emergência no menor tempo possível. A ambulância é equipada com todos os itens necessários à redução de traumas e para salvar a vida dos pacientes. Quando a ligação do 192 é recebida na Central de Regulação, os atendentes pegam os dados do paciente e verificam qual é a unidade móvel mais próxima do local. O médico regulador verifica a necessidade e encaminha a ambulância que melhor poderá atender àquele caso. Depois de estabilizar o paciente, a equipe vai transportá-lo até o ponto mais próximo de atenção da rede de urgência e emergência, para que seja dada continuidade no atendimento da vítima”, informa.

O Samu é o componente móvel da Rede de Urgência e Emergência e estende seus cuidados a diversos cenários, abarcando desde questões clínicas, cirúrgicas e traumáticas até situações obstétricas, pediátricas e psiquiátricas. As equipes são compostas por condutores de ambulância, técnicos em enfermagem, enfermeiros e médicos, que atendem em residências, vias públicas e locais de trabalho, e fornecem orientações vitais por telefone, por meio do número gratuito 192, disponível 24 horas por dia sete dias por semana. Nos primeiros seis meses de 2023, o Samu 192 Regional registrou o atendimento a 183.184 chamados em todo o estado. 

De acordo com Michelle Tibúrcio, médica reguladora e intervencionista do Samu 192, a Central é parte fundamental do atendimento à população. “Aqui, todas as chamadas dos municípios que integram o consórcio são atendidas por um dos médicos reguladores e, a partir daí, direcionamos o atendimento. Orientamos o solicitante ou a equipe que está sendo encaminhada até o local do incidente, por telefone. Auxiliamos todas as equipes que estão no atendimento nas viaturas, sejam as Unidades de Suporte Básico ou as Unidades do Suporte Avançado, ajudando no que for necessário. Também recebemos chamados de transferências inter hospitalares, por vagas reguladas pelo SUSFácil e levamos ao paciente o recurso que ele precisa, tanto auxiliando na regulação da vaga, quanto atuando no transporte para essa transferência”, ressalta.

Anjos das ruas

Quem já precisou chamar o Samu 192 também elogia o Serviço e o atendimento recebido por parte da equipe das ambulâncias e da Central de Regulação. Como profissional de uma casa de repouso, a enfermeira Cíntia de Jesus Nascimento já precisou acionar o Samu algumas vezes. “Tive várias experiências com o atendimento das equipes de socorristas. Em um desses casos, eu precisava de auxílio com uma idosa que eu acompanhava. Somente com a orientação do médico regulador, por telefone, eu consegui resolver. A ambulância chegou logo depois, com a técnica de enfermagem para prestar atendimento, mas não foi necessário conduzir a paciente ao hospital”, conta.

O motorista Hélio de Souza também precisou do atendimento de urgência quando se acidentou. Ele caiu da carreta em que trabalhava, de uma altura de aproximadamente quatro metros e foi socorrido pelo Samu. “Eu quebrei as costelas quando caí da carreta, uma altura de uns quatro metros. Passei mal em casa e um vizinho chamou o Samu para mim. Eles vieram, demostraram a maior boa vontade e me levaram com carinho até a Unidade de Pronto Atendimento, cuidando muito bem de mim. O motorista foi espetacular, dirigindo devagar para que eu não sentisse dor no caminho. O atendimento foi maravilhoso e o Samu faz muita falta pra gente nesses momentos de necessidade”, enfatizou.  

Contar com profissionais capacitados e que tenham um olhar humanizado para a prestação do socorro às vítimas faz toda a diferença. Leonam Souza é condutor socorrista e instrutor do Núcleo de Educação Permanente do Samu. Ele ressalta a importância desse Serviço para a população. 

“Muitas pessoas passam por situações de emergência e urgência, seja clínica, traumática ou psiquiátrica, e, antes do Samu, esse atendimento não podia ser feito. Com a implementação do serviço, nós prestamos o atendimento externo, estabilizamos o paciente, e procuramos ter o menor tempo de resposta possível para encaminhá-lo ao local mais adequado, para que ela receba o atendimento necessário. Passamos por capacitações mensais e, às vezes, semanais, para prestar um atendimento de qualidade, baseado em protocolos institucionais e mundiais atualizados”, destaca.

Investimentos

O teto do financiamento estadual mensal do Samu 192 Regional é de R$23.216.163,58, correspondendo a R$ 278.593.962,96 anuais. O valor efetivamente pago depende do cumprimento das metas por parte dos prestadores. 

Com um investimento de R$ 85 milhões do Governo de Minas, entre os anos de 2021 e 2023, a meta é alcançar a cobertura do Samu em 100% dos municípios até meados do próximo ano. 

Para proporcionar a prestação do serviço com qualidade e segurança, a frota do Samu está sendo renovada e ampliada. No último dia 9/11, 47 novas ambulâncias foram entregues aos municípios integrantes de cinco macrorregiões de saúde em Minas Gerais. Desse total, 11 serão Unidades de Suporte Básico (USB) para ampliação de frota do SAMU 192 da Região do Sul de Minas e 36 unidades serão destinadas à renovação da frota. Os veículos foram doados pelo Ministério da Saúde 

As novas unidades móveis vão atender o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência e Emergência do Leste de Minas (Consurge), Consórcio Intermunicipal de Saúde da Macrorregião do Sul de Minas (Cissul), Consórcio Intermunicipal de Saúde Nordeste Jequitinhonha (Cisnorje) e o Consórcio Intermunicipal de Saúde da Rede de Urgência do Norte de Minas (Cisrun). O município de Sabará, que possui gestão própria do Samu 192, também receberá uma ambulância de forma direta.

 

 

]]>
Banco de notícias Thu, 23 Nov 2023 16:39:19 +0000
Atuação integrada é fundamental para garantir o acesso de negros e quilombolas aos serviços de saúde https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19103-atuacao-integrada-e-fundamental-para-garantir-o-acesso-de-negros-e-quilombolas-aos-servicos-de-saude https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19103-atuacao-integrada-e-fundamental-para-garantir-o-acesso-de-negros-e-quilombolas-aos-servicos-de-saude

A Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola está completando um ano desde o seu lançamento e, neste Dia da Consciência Negra (20/11), a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) reforça a importância da atuação integrada para garantir o acesso dessas pessoas às ações de serviço de saúde de forma oportuna e humanizada.

Crédito: Rafael Mendes

Construída de forma dialogada e participativa pelo Comitê Técnico Estadual de Saúde Integral da População Negra, a política visa a melhoria das condições de saúde, priorizando a redução das desigualdades étnico-raciais e o enfrentamento ao racismo institucional e discriminação nas instituições e serviços no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). Para estabelecer estratégias para a sua aplicação no enfrentamento das iniquidades e vulnerabilidades vivenciadas por esta parcela da população, foi aprovado, na 301ª reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB), realizada em outubro deste ano, o Plano Operativo, instrumento de fortalecimento e articulação entre gestores municipais e estaduais para a corresponsabilização pelas ações e o compromisso da qualificação da continuidade do cuidado na Rede de Atenção à Saúde.

“A política estabelece ações que serão trabalhadas para melhorar a qualidade de vida e de saúde da população negra no estado e ela é dividida em sete eixos. São várias ações ligadas à melhoria do acesso aos serviços da Rede de Atenção à Saúde, à vigilância, educação permanente, produção do conhecimento, mobilização, participação social e monitoramento e avaliação das ações implementadas”, destaca a referência técnica das Políticas de Equidades da SES-MG, Rosa Maria dos Santos.

No eixo Rede de Atenção à Saúde, destaca-se um indicador focado na melhoria do cadastro da população quilombola no acesso ao sistema de saúde, visando superar as dificuldades enfrentadas por essa população rural, muitas vezes desassistida e invisibilizada. “Nosso plano operativo contemplou essa meta porque acreditamos que a partir desse indicador é possível atuar para melhorar o acesso dessa população aos serviços e políticas de saúde”, explica a referência técnica.

Ela destaca a importância da correta inserção dos quesitos de raça e cor no preenchimento das informações dos usuários das Unidades Básicas de Saúde (UBS) para lançamento no Sistema de Informações de Saúde da Atenção Básica. “São dados importantes, que permitem o reconhecimento da população preta e parda no sistema de informação. O preenchimento é autodeclaratório, mas temos percebido que muitas vezes essa pergunta não é feita e esses dados são fundamentais para a construção de políticas públicas cada vez mais direcionadas e efetivas”, salienta.

Tatiane de Oliveira, vice-presidente da Associação Quilombola de Mangueiras, em Belo Horizonte, acredita que a política tem muito a contribuir com o cuidado à saúde da população negra e quilombola mineira. “Sabemos que a população negra sofre mais infartos, tem mais sobrepeso, mais pressão alta, e é muito importante buscar melhorias para a nossa população, que por muitas vezes foi inviabilizada pelos governos. Tenho certeza que, cada vez mais, teremos um acesso melhor ainda à saúde, um cuidado integral desde a infância até a fase adulta”, destaca.

“Fico muito feliz em saber que as coisas estão caminhando. Hoje não temos nenhuma barreira com o serviço de saúde próximo ao nosso quilombo. Nossa relação é muito boa com o centro de saúde e, todas as vezes que o procuramos, fomos prontamente atendidos. Além disso, temos uma proximidade muito grande com a agente de saúde que nos visita, manda mensagens e nos dá muita assistência”, conta ela.

Segundo a gerente do Centro de Saúde MG 20-Monte Azul, Juliana de Araújo Bernardes, cerca de 70 pessoas do Quilombo Mangueiras estão cadastradas na unidade. “Cadastramos esses usuários sempre seguindo os dados de raça e cor, de acordo com a autodeclaração, e desenvolvemos algumas ações de promoção de saúde direcionadas a essa população específica”, explica.

“No caso das vacinas contra a covid-19, por exemplo, fomos até a comunidade para vacinar os moradores”, conta. “A equipe também realiza visitas domiciliares em situações específicas, quando não é possível ao usuário ir até o centro de saúde, por alguma limitação física ou se estiver acamado. Assim, diversos profissionais já estiveram no Quilombo Mangueiras, como médico, fisioterapeuta, enfermeiro e técnico de enfermagem, além da agente comunitária de saúde que faz essa visita na comunidade pelo menos uma vez por mês”, explica a gerente.

Juliana reitera a importância do trabalho local realizado. “A agente comunitária de saúde é a pessoa que fortalece, que cria esse vínculo entre a comunidade e o centro de saúde, trazendo as demandas locais específicas e orientando a população para que nos procure, que nos tenham como referência, pois somos a porta de entrada para os serviços de saúde”, conclui.

Dados do Sistema de Informação sobre Mortalidade (SIM), apontam que 51,6% dos óbitos por hipertensão arterial em Minas, entre 2018 e 2023, foram registrados em pretos e pardos. No mesmo período, 49% dos óbitos por diabetes foram registrados nessa população. Além disso, as mulheres negras têm menos acesso a consultas de pré-natal e registraram, entre 2018 e 2023, mais de 60% dos óbitos maternos durante o puerpério. A população negra também é a mais afetada por anemia falciforme e são os mais acometidos pela violência.

Em 2019, estudo temático desenvolvido pela Fundação João Pinheiro mostrou que 61,0% da população mineira se identifica como preta ou parda e os dados preliminares do censo demográfico de 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que dos 20,5 milhões de mineiros, 135.310 se autodeclaram pertencentes a comunidades quilombolas.

]]>
Banco de notícias Mon, 20 Nov 2023 15:42:55 +0000
Governo de Minas intensifica estratégias de combate às arboviroses no estado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19087-governo-de-minas-intensifica-estrategias-de-combate-as-arboviroses-no-estado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19087-governo-de-minas-intensifica-estrategias-de-combate-as-arboviroses-no-estado
O Governo de Minas trabalha de forma contínua, durante todo o ano, para monitorar e controlar a infestação do mosquito Aedes aegypti e para impedir o avanço da dengue, zika, chikungunya e febre amarela. Nos meses mais quentes, em que há maior incidência da transmissão das doenças, as ações e os cuidados estaduais são intensificadas.  
 
Crédito: Rafael Mendes

Nesta segunda-feira (13/11), o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, anunciou a criação da Política Estadual para Vigilância, Prevenção e Controle das Arboviroses. Aprovada por meio da Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.415, de 18 de outubro de 2023, a política se configura como um conjunto de ações com a finalidade de prevenir e controlar a ocorrência dessas endemias na população e garantir o acesso a serviços de saúde, de forma oportuna, resolutiva, equânime, integral e humanizada, no âmbito do Sistema Único de Saúde em Minas Gerais (SUS-MG).

“Para que o estado consiga vencer de uma vez por todas a dengue, a zika, a chikungunya e a febre amarela, é preciso novas estratégias e inovação. E é isso que estamos fazendo em Minas Gerais. Adotamos um conjunto de ações e vamos enfrentar o problema em várias frentes. Isso vai certamente mudar a vida dos mineiros”, avalia o secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Fábio Baccheretti.

O anúncio foi feito durante visita feita às obras da biofábrica para produção do mosquito Aedes aegypti com Wolbachia, em Belo Horizonte, que contou também com representantes do Comitê Pró-Brumadinho, do World Mosquito Program (WMP) e da Vale S.A. A inauguração está prevista para o primeiro semestre de 2024.

“A nova tecnologia é uma estratégia fundamental para vencer de uma vez por todas as doenças causadas pelo Aedes aegypti. Há uma expectativa de que no começo do próximo ano já esteja funcionando e conseguiremos uma nova arma contra as doenças”, destaca o secretário.

Biofábrica Wolbachia

O Método Wolbachia é patenteado pelo World Mosquito Program, iniciativa internacional sem fins lucrativos que trabalha para proteger a comunidade global das doenças transmitidas por mosquitos. Conduzido no Brasil pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), com financiamento do Ministério da Saúde, o método consiste na liberação de mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia, que impede que os vírus da dengue, zika e chikungunya se desenvolvam no mosquito, contribuindo para a redução da transmissão de arboviroses.

Crédito: Rafael Mendes

Com a biofábrica em funcionamento, estima-se a produção semanal de dois milhões de mosquitos que, uma vez inseridos no meio ambiente, vão se reproduzir com os Aedes aegypti locais e estabelecer uma população com Wolbachia. Os insetos não são geneticamente modificados e não transmitem doenças.

Dados divulgados em 2021 pelo WMP apontam redução de cerca de 70% dos casos de dengue, 60% de chikungunya e 40% de zika nas áreas onde houve a intervenção entomológica no município de Niterói (RJ). Na Indonésia, dados do WMP apontam redução de 77% dos casos e 86% das hospitalizações.

De acordo com Alessandro Vieira, líder de Comunicação da World Mosquito Program, a principal vantagem do método é impedir a transmissão do vírus, evitando o adoecimento das pessoas. Além disso, sua eficácia permite economia de recursos. “O projeto diminui os gastos públicos com a saúde, porque promove a prevenção ao invés de tratar as doenças”, afirma. 

As obras da biofábrica estão sendo executadas pela Vale S.A, como parte do Acordo Judicial, assinado pelo Governo de Minas, o Ministério Público de Minas Gerais, o Ministério Público Federal, a Defensoria Pública de Minas Gerais e a mineradora, que visa reparar os danos decorrentes do rompimento das barragens em Brumadinho. A empresa tem a responsabilidade de construir, equipar e mobiliar a unidade, além de custear seu funcionamento por cinco anos, contados a partir da licença de operação, com investimento total de cerca de R$77 milhões. Além disso, cabe à Vale S.A pagar as despesas de segurança e de conservação do local, no período entre a conclusão da obra e o início da operação.

De acordo com o termo de compromisso firmado entre as partes, os mosquitos Aedes aegypti com a bactéria Wolbachia pipientis produzidos na biofábrica serão destinados aos 22 municípios da Bacia do Rio Paraopeba. A expectativa da SES-MG é que ocorra a expansão da produção de mosquitos para todo território estadual.

Atuação SES

Entre as ações da SES-MG também está o Plano Estadual de Contingência para Enfrentamento das Arboviroses (PEC-Arbo) com foco em dengue, chikungunya, zika e febre amarela, para o período de dezembro de 2023 a novembro de 2025, aprovado pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº 4.414, de 18 de outubro de 2023.

Está previsto ainda, de acordo com a Resolução SES/MG Nº 9.035, de 26 de setembro de 2023, o investimento de R$30,5 milhões anuais, sendo R$ 15,6 milhões repassados às prefeituras e R$ 14,9 milhões aos consórcios municipais de saúde para a aquisição de drones que vão auxiliar no combate à proliferação do Aedes aegypti no estado.

“Com os drones, os técnicos poderão ver onde tem locais com água parada e, assim, jogar larvicida ou avisar as autoridades sobre locais de risco para o mosquito. Os 853 municípios terão acesso a esse serviço”, salienta Fábio Baccheretti.

O subsecretário de Vigilância em Saúde da SES-MG, Eduardo Campos Prosdocimi, destaca que a secretaria está se preparando para enfrentar o próximo período sazonal das arboviroses com ações efetivas e inovadoras, que possuem enorme potencial para atingir bons resultados no combate às arboviroses. “As ações serão capazes de mobilizar a atuação mais efetiva das regionais de saúde. Temos uma nova política e um novo plano de contingência, muito mais gerencial e eficaz, para que os municípios consigam realizar ações locais. O uso inovador de drones e a inauguração da biofábrica da Wolbachia, intensificam ainda mais os cuidados e vão impedir a proliferação do mosquito transmissor”, ressalta.

Dentre as ações contínuas da Secretaria de Estado de Saúde, destacam-se também o monitoramento semanal de casos, a elaboração de boletim epidemiológico e o planejamento de solicitação de inseticida, junto ao Ministério da Saúde, para o envio aos municípios, além de reuniões periódicas com as Unidades Regionais de Saúde para discutir e orientar sobre as medidas de prevenção e controle das arboviroses.

Cenário das arboviroses em Minas Gerais

Até 6/11/2023, foram registrados 388.510 casos prováveis (casos notificados exceto os descartados) de dengue no estado. Desse total, 288.522 casos foram confirmados e 181 óbitos constatados.

Em relação à febre chikungunya, foram registrados 89.774 casos prováveis da doença e, desse total, 71.756 casos foram confirmados, sendo 41 óbitos.

Já em relação à zika, foram registrados 136 casos prováveis, 28 confirmados e nenhum óbito.

Os dados estão disponíveis no Painel de Monitoramento de Casos de Arboviroses. Nele, o usuário realiza buscas por tipo de doença, período, semana epidemiológica, macrorregião, microrregião, regional de saúde e município. Os dados têm como fonte o Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e são atualizados semanalmente.

A SES-MG divulgou, no dia 7/11, os resultados do terceiro Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LirAa/LIA), que apresenta a classificação de risco para transmissão das arboviroses causadas pelo mosquito nos municípios mineiros, direcionando as ações do programa de controle das doenças para as áreas mais críticas e melhorando o aproveitamento de recursos humanos e materiais.

De acordo com os dados enviados por 798 municípios mineiros, entre 7 e 25 de agosto, 648 deles apresentaram o Índice de Infestação Predial pelo Aedes aegypti (IIP) igual ou menor que 0,9 e, por isso, receberam a classificação satisfatória, indicando situação de baixo risco de transmissão de arboviroses. Há 144 municípios em situação de alerta e seis permanecem em situação de risco, com IIP maior que 4,0.

]]>
Banco de notícias Mon, 13 Nov 2023 17:39:32 +0000
Medina, Pedra Azul e Itaobim são destaque no Índice de Qualidade de Gestão Municipal na região Nordeste https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19155-medina-pedra-azul-e-itaobim-sao-destaque-no-indice-de-qualidade-de-gestao-municipal-na-regiao-nordeste https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19155-medina-pedra-azul-e-itaobim-sao-destaque-no-indice-de-qualidade-de-gestao-municipal-na-regiao-nordeste

Na busca por avaliar e aprimorar a eficiência e qualidade da gestão municipal na região, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Pedra Azul introduziu, no ano de 2022, o projeto “Índice de Qualidade de Gestão Municipal (IQGM)”. Este índice, que se tornou um marco na região, visa mensurar a performance dos municípios em oito indicadores prioritários, promovendo assim uma competição saudável entre os municípios.

Na época da introdução do projeto, os 25 gestores de Saúde da região nordeste de Minas realizaram uma pactuação na reunião da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Microrregional, aderindo ao projeto do IQGM. 

Como forma de valorizar o esforço empreendido pelos municípios, em especial, dos municípios que obtiveram os melhores desempenhos no projeto, a GRS Pedra Azul realizou uma visita, no dia 28/11, aos municípios de Medina e Itaobim, além de agendar uma visita ao município de Pedra Azul, no dia 11/12. Nestas oportunidades são apresentados os resultados alcançados pelos municípios que mais se destacaram no IQGM e é realizada a entrega de um certificado, como um gesto simbólico de reconhecimento aos esforços empreendidos pela gestão municipal.

29.11.2023-Pedra-Azul-Certificado entregue ao gestor de Itaobim

O diretor da GRS Pedra Azul, Marcelo Barbosa Alves, enfatizou que a ação de visita aos municípios contou com a participação de coordenadores e técnicos da GRS Pedra Azul. Os gestores municipais ficaram responsáveis pela mobilização de coordenadores e técnicos que estiveram diretamente envolvidos com o alcance dos indicadores pactuados. 

De acordo com Marcelo Alves, "Os indicadores foram pensados de forma colaborativa, envolvendo a Regional de Saúde e o Conselho de Secretarias Municipais (Cosems Regional)”. O IQGM representa não apenas uma métrica de desempenho, mas um impulso para que os municípios da região continuem aprimorando suas práticas de gestão, beneficiando diretamente a qualidade de vida da população. 

“O comprometimento dos gestores e os resultados positivos alcançados consolidam a iniciativa como um exemplo a ser seguido por outras regiões em busca de excelência na gestão municipal de saúde", ponderou Marcelo Alves.

 

Índice de Qualidade de Gestão Municipal

O Índice de Qualidade de Gestão Municipal (IQGM) avalia uma variedade de indicadores que refletem tanto a capacidade administrativa quanto a assistencial dos municípios. 

No aspecto administrativo, os gestores de saúde foram avaliados quanto à participação nas reuniões da Comissão Intergestores Bipartite (CIB) Microrregional, tendo em vista que a CIB é o principal fórum de governança na região e é fundamental a participação de todos os gestores nas reuniões para a discussão e pactuação das políticas públicas de saúde.

Os indicadores administrativos também abrangeram o cadastro dos instrumentos de gestão no sistema Digisus; a atualização dos dados cadastrais no Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES) e a conclusão dos processos de prestação de contas pendentes no sistema Geicom.

No campo assistencial, o IQGM incentivou a promoção de ações preventivas, como o atendimento odontológico voltado à redução das exodontias (extração de dentes); a detecção precoce da tuberculose pela Atenção Primária à Saúde (APS) e a realização de inspeções sanitárias em estabelecimentos de risco 2. Além disso, o índice motivou os farmacêuticos a realizarem a programação, execução e controle eficiente dos medicamentos no Sistema Integrado de Gerenciamento da Assistência Farmacêutica (Sigaf).

O coordenador da Assessoria de Governança Regional, Allan Gomes Campos, ressaltou que a definição dos indicadores do IQGM buscou abranger diversas áreas de atuação da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). "A intenção é avaliar as atividades de rotina, sem aumentar a carga de trabalho dos profissionais de saúde. Em todo esse processo houve um aprendizado muito grande por parte da nossa equipe”, esclareceu.

Allan Campos complementou que “foi uma oportunidade para que o gestor municipal pudesse avaliar o desempenho da sua equipe. Através dos indicadores, podemos melhor visualizar o trabalho que vem sendo realizado e fazermos os ajustes necessários nos processo de trabalho". 

]]>
Banco de notícias Thu, 30 Nov 2023 11:35:28 +0000
Superintendência Regional de Saúde de Manhuaçu mobiliza municípios para prevenção e controle da sífilis https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19154-superintendencia-regional-de-saude-de-manhuacu-mobiliza-municipios-para-prevencao-e-controle-da-sifilis https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19154-superintendencia-regional-de-saude-de-manhuacu-mobiliza-municipios-para-prevencao-e-controle-da-sifilis

A equipe do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Manhuaçu tem realizado diversas ações junto aos 34 municípios de abrangência da regional para a prevenção e controle da sífilis. As ações visam destacar a importância do diagnóstico e do tratamento adequado da sífilis, especialmente nas gestantes, durante o pré-natal, e incentivar a participação de profissionais e gestores de saúde em ações de diagnóstico, tratamento e acompanhamento de casos.

 “A superintendência tem mobilizado os 34 municípios para a produção de boletins informativos sobre a sífilis, além de campanhas para ampliação de testagem rápida para a população”, disse Ana Carolina Souza Abreu Guimarães, referência técnica do Programa de Sífilis da SRS Manhuaçu. Sobre as mobilizações, Ana Carolina Guimarães observou que elas fazem parte das ações propostas pelo Plano de Enfrentamento à Sífilis no Estado de Minas Gerais, que busca diminuir os altos índices de sífilis no estado e conscientizar gestores municipais e, principalmente, os profissionais da saúde sobre o problema de saúde pública que a sífilis representa.

 29.11.2023-Arquivo Agencia Brasil

“Por representar um grave problema de saúde pública, não somente no país e no estado, como também nas cidades pertencentes à SRS Manhuaçu, é necessário que os gestores municipais e os profissionais de saúde reconheçam seu papel no planejamento das ações de promoção e prevenção da sífilis”, destacou o superintendente regional de Saúde de Manhuaçu, Victor Carvalho Vieira. segundo ele, esta ação possibilita que a cadeia de transmissão da doença seja quebrada.

 

Sobre a sífilis

 Os primeiros sintomas da doença são pequenas feridas nos órgãos sexuais e caroços nas virilhas (ínguas), que surgem entre 7 e 20 dias após o sexo desprotegido com alguém infectado. A ferida e as ínguas não doem, não coçam, não ardem e não apresentam pus. Mesmo sem tratamento, essas feridas podem desaparecer sem deixar cicatriz. Mas a pessoa continua doente e a doença se desenvolve. Ao alcançar um certo estágio, podem surgir manchas em várias partes do corpo (inclusive mãos e pés) e queda dos cabelos.

 Todas as pessoas sexualmente ativas devem realizar o teste para diagnosticar a sífilis, principalmente as gestantes, pois a sífilis congênita pode causar aborto, má formação do feto e até a morte ao nascer. O teste deve ser feito na primeira consulta do pré-natal, no terceiro trimestre da gestação e no momento do parto (independentemente de exames anteriores). O cuidado também deve ser especial durante o parto para evitar sequelas para o bebê, como cegueira, surdez e deficiência mental.

 Entre os meses de outubro a novembro, a SRS Manhuaçu mobilizou os 34 municípios do seu território para a produção de boletins informativos a respeito da sífilis, além de campanhas para ampliação de testagem rápida para a população. As mobilizações fazem parte das ações propostas pelo Plano de Enfrentamento à Sífilis no Estado de Minas Gerais, que visa não somente diminuir os altos índices de sífilis no estado, como também a conscientização de gestores municipais e, principalmente, profissionais da saúde, sobre o problema de saúde pública que a sífilis representa.

 Os casos notificados de sífilis adquirida, sífilis em gestante e sífilis congênita, na área de abrangência da SRS Manhuaçu, têm feito com que a equipe da Coordenação de Vigilância dispare alertas aos técnicos dos municípios. Na figura abaixo é possível verificar os números de notificações nos últimos anos.

Casos Notificados de Sífilis Adquirida, em Gestante e Congênita, SRS Manhuaçu, 2018 a 2023.

29.11.2023-Manhuaçu-Sífilis

 

Fonte: SINAN Regional- dados atualizados em 29/11/2023.

 

 

]]>
Banco de notícias Thu, 30 Nov 2023 10:07:36 +0000
SRS Passos supera meta de supervisão de salas de vacinas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19153-srs-passos-supera-meta-de-supervisao-de-salas-de-vacinas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19153-srs-passos-supera-meta-de-supervisao-de-salas-de-vacinas

Com o objetivo de avaliar as ações de imunização nos municípios e cumprir meta do Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG 2020-2023) do estado de Minas Gerais, a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Passos realizou a supervisão das salas de vacinas em sua área de abrangência. O trabalho da SRS Passos, através do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi), superou a meta estipulada para a ação no PPAG 2020-2023, que era de 21 municípios, alcançando todos os 27 territórios da área abrangida.

Segundo a superintendente Regional de Saúde de Passos, Kátia Rita Gonçalves, os estudos referentes à supervisão em sala de vacinas, principalmente no que se refere ao processo de trabalho, é uma importante ferramenta para conhecer como são realizadas as atividades em sala de vacina, em especial no que se refere à qualidade dos imunobiológicos disponibilizados à população.

29.11.2023-Passos-rede-frio

“Com essa premissa, a referência técnica em imunização do Nuvepi iniciou as ações de supervisão das salas de vacinas. Ao serem sistematizados, os resultados permitirão identificar as demandas de capacitações dos profissionais”, explicou Kátia Gonçalves. A superintendente observou ainda que “a equipe de enfermagem será qualificada e potencializada, identificaremos também os pontos fortes e frágeis do processo de trabalho em sala de vacina, tendo em vista a importância da vacinação na prevenção e controle de diversas doenças infecciosas”.

Na SRS Passos, a supervisão nas salas de vacinas dos 27 municípios foi executada pela referência técnica em imunização, Sueli Veloso Maia. Foram supervisionadas 38 unidades porque os municípios de Passos, Nova Resende e Pimenta possuem mais de uma sala. Para esse trabalho, Sueli Veloso utilizou o Instrumento de Supervisão Técnica em Sala de Vacina de Minas Gerais, que é um manual padronizado e seguido por todas as unidades regionais de saúde e aplicado nos 853 municípios.

“Ao término da supervisão em todas as salas de vacinação de cada município, é realizado um relatório constando as situações que não atendem às normas preconizadas pelo Programa Nacional de Imunização (PNI) e pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que fazem parte do Ministério da Saúde (MS)”, explica Sueli Veloso.

Por meio da supervisão, é possível identificar condições positivas e negativas das salas de vacinas, que podem influenciar nas coberturas vacinais preconizadas pelo PNI. Nos municípios da SRS Passos, foram identificados aspectos positivos, como a atuação dos vacinadores quanto aos procedimentos envolvendo a vacinação, que são acolhimento, triagem e aplicação do imunizante.

Conhecimentos e cuidados com a rede frio, com monitoramento da temperatura, acondicionamento e manipulação dos imunobiológicos, também foram aspectos positivos identificados pela supervisão.

Por outro lado, requerem melhorias e readequações por parte de alguns municípios a área física onde está instalada a rede frio, a sala de triagem para acolhimento da pessoa a ser vacinada, a sala onde a vacina será aplicada e o almoxarifado onde serão armazenados os insumos, segundo aponta Sueli Veloso.

A Sueli Veloso esclarece que “ter uma área física adequada é fundamental para promover a garantia da qualidade dos imunobiológicos adquiridos e ofertados à população pelo Ministério da Saúde”. A referência técnica explica que “os usuários que procuram esses locais são pessoas saudáveis, em busca da vacina para a preservação de sua saúde. Por este motivo, os locais devem estar de acordo com as normas preconizadas pelo Ministério da Saúde, por meio do PNI e da Anvisa”. 

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 18:59:56 +0000
Regional de Saúde de Januária promove Colegiado Regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19152-regional-de-saude-de-januaria-promove-colegiado-regional-da-rede-de-cuidados-a-pessoa-com-deficiencia https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19152-regional-de-saude-de-januaria-promove-colegiado-regional-da-rede-de-cuidados-a-pessoa-com-deficiencia

No dia 28 de novembro, ocorreu a reunião o primeiro Colegiado Regional da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência na área de abrangência da Gerência Regional  de Saúde (GRS) de Januária. O colegiado é também o primeiro do Estado de Minas Gerais na área do cuidado à pessoa com deficiência.

Em Minas Gerais, o Grupo Condutor Estadual da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência (RCPD) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) de Minas Gerais é uma das instâncias estaduais responsável pelas discussões da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência, sendo instituído pela Deliberação CIB-SUS/MG Nº 3.324, de 18 de fevereiro de 2021. 

29.11.2023-Januária-Conselho1

Com base neste espaço, a Coordenação de Atenção à Saúde (CAS) da GRS Januária pactuou em CIB microrregional unificada, em outubro de 2023, a instituição do Colegiado Regional da Rede de Cuidado à Pessoa com Deficiência. O colegiado será um espaço composto por referências técnicas, Juntas Reguladoras e pontos de atenção da RCPD, Coordenadores de Atenção Primária à Saúde (APS), Saúde Bucal e Hospitalar, representante do Conselho de Secretários Municipais de Saúde Regional (Cosems Regional), além de convidados da assistência social e da educação para discussão das potencialidades e desafios para implementação efetiva da RCPD local.

Débora Ocarlina de Souza, coordenadora da Junta Reguladora da Rede de Cuidados à Pessoa com Deficiência de Januária, ressaltou que que “a área de jurisdição de Januária ganha um espaço qualitativo para reflexões, construções de realidades e possibilidades para fazer, discutir e implementar a RCPD através da percepção holística contextualizada na nossa realidade territorial”.

Para Ana Luiza Carvalho Reis, referência técnica regional da Pessoa com Deficiência, “com a implantação do Colegiado Regional da RCPD, estaremos mais próximos para compreender e discutir juntos os desafios encontrados na rede, e, assim, poder organizar e prestar um serviço de qualidade aos nossos pacientes que possuem algum tipo de deficiência. Sabemos das diversidades encontradas em cada território, como transporte, interligação entre os setores, disponibilidades de serviços ofertados na rede, e, com a participação de membros de diferentes serviços municipais, poderemos trabalhar na minimização destes gargalos”.

Ioná de Carvalho Lisboa, dirigente regional, pontua que, com o colegiado, “o objetivo é avançar na qualificação dos serviços prestados à pessoa com deficiência”.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 17:50:18 +0000
Governo de Minas promove Seminário de Boas Práticas do projeto Saúde em Rede https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19151-governo-de-minas-promove-seminario-de-boas-praticas-do-projeto-saude-em-rede https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19151-governo-de-minas-promove-seminario-de-boas-praticas-do-projeto-saude-em-rede

Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), em parceria com a Sociedade Beneficente Israelita Brasileira Albert Einstein, realizou, na terça-feira (28/11),  o I Seminário de Boas Práticas do Saúde em Rede na macrorregião de Saúde Jequitinhonha. O evento ocorreu no teatro Santa Izabel, em Diamantina, e marcou o encerramento do segundo triênio do projeto que, para a macro Jequitinhonha, recebeu um repasse de cerca de R$ 4,4 milhões do Governo do Estado.

 O Saúde em Rede é um projeto do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde (Proadi-SUS) apoiado pelo Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e pela OPAS (Organização Panamericana de Saúde).

 

29.11.2023-Diamantina-seminário Créditos Ricardo Maciel 2

Iniciado como piloto em 2019 em 29 municípios da macrorregião de Saúde Jequitinhonha, o projeto direcionou seus esforços na organização dos processos de trabalho nas unidades de saúde e na melhora da integração da atenção primária com a atenção especializada, formando redes de atenção à saúde. Atualmente, o Saúde em Rede está implantado em todas as regiões do estado e, na região do projeto piloto, foi implementado em 31 municípios e 3 Centros Estaduais de Atenção Especializada (CEAEs).

 O secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, participou da  abertura do evento e destacou a necessidade e os desafios da implantação das políticas estruturantes que vêm sendo adotadas pelo Governo de Minas. “Certamente as políticas mais estruturantes, como essa do Saúde em Rede, terão reflexos a médio e longo prazo”, disse o secretário. “Precisamos ser mais eficientes e mais eficazes em relação ao uso de recursos, cada vez mais escassos”, ressaltou.

 Baccheretti enfatizou ainda o bom desempenho da macrorregião de Saúde Jequitinhonha ao longo do período. “As apresentações dos municípios demonstraram que os pacientes tiveram melhoria na assistência e em tempo mais oportuno, dando mais integralidade no cuidado dos mineiros aqui da região”, disse. Segundo o secretário, o destaque foi para a região de Capelinha, apontada como um exemplo para o Brasil.

 O seminário reuniu especialistas, gestores de saúde e autoridades, que compartilharam experiências e práticas bem-sucedidas implementadas nos 31 municípios e 3 Centros Estaduais de Atenção Especializada  (CEAEs) envolvidos no projeto piloto. As discussões abordaram temas como a melhoria das rotinas de trabalho nas Unidades de Saúde e o planejamento dos CEAEs. 

 Foram apresentados 12 trabalhos de municípios previamente selecionados, que foram avaliados e premiados, com destaque para o município de Virgem da Lapa que, por votação do público presente, conquistou o 1º e 2º lugar. O primeiro lugar foi atribuído ao projeto "Impacto da auriculoterapia em pacientes ansiosos praticantes de atividade física na Atenção Primária à Saúde de Virgem da Lapa-MG", que demonstrou bons resultados na melhoria do bem-estar dos pacientes. Já o segundo lugar foi para o projeto "Saúde na estrada: vencendo barreiras da imunização", um projeto que abordou desafios e soluções na área de vacinação.

  

Centro Estadual de Atenção Especializada

 Em Diamantina, o secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, visitou o Centro de Atenção Especializada, referência para 15 municípios da região. O Centro oferece serviços de acompanhamento e atenção ambulatorial às gestantes e crianças com alto risco, mulheres com alterações de mama e de colo uterino, além de usuários com hipertensão, diabetes e doença renal crônica de alto e muito alto grau de risco, com vista a reduzir complicações e mortalidade.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 17:19:31 +0000
Fhemig contrata médicos para capital e interior https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19150-fhemig-contrata-medicos-para-capital-e-interior https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19150-fhemig-contrata-medicos-para-capital-e-interior

A Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais (Fhemig) está com processos seletivos simplificados abertos para contratação de médicos na Maternidade Odete Valadares (MOV), em Belo Horizonte; no Hospital Regional João Penido (HRJP), em Juiz de Fora; e na Casa de Saúde Santa Fé (CSSFe), em Três Corações. As inscrições para os três editais vão até a próxima segunda-feira (4/12). Confira as oportunidades:

Maternidade Odete Valadares

- 1 vaga para médico generalista, 12 horas semanais;
- 1 vaga para radiologista, 24 horas semanais;
- 1 vaga para coloproctologista, 12 horas semanais;
- 2 vagas para anestesiologistas, 24 horas semanais;
- 2 vagas para anestesiologistas, 12 horas semanais;
- 1 vaga para ginecologista, 12 horas semanais;
- 1 vaga para neonatologista, 24 horas semanais;
- 4 vagas para pediatras, 24 horas semanais;
- 2 vagas para pediatras, 12 horas semanais;
- 4 vagas para médicos especialistas (terapia intensiva, urgência e emergência, clínica médica, subespecialidades de clínica médica, anestesiologia, cirurgia geral ou cardiologia), 24 horas semanais.

Mais informações no edital: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2642&id=27490&Itemid=1000000000000

Hospital Regional João Penido

- 2 vagas para médicos clínicos, 24 horas semanais;
- 1 vaga para gastroenterologista, 24 horas semanais;
- 1 vaga para pediatra, 24 horas semanais;
- 1 vaga para pediatra (atuação em sala de parto), 24 horas semanais;
- 1 vaga para anestesiologista, 12 horas semanais;
- 1 vaga para psiquiatra, 24 horas semanais.

Outros detalhes no edital: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2643&id=27489&Itemid=1000000000000

Casa de Saúde Santa Fé

- 1 vaga para ortopedista, 12 horas semanais;
- 1 vaga para médico clínico, 24 horas semanais;
- 1 vaga para dermatologista, 24 horas semanais.

Mais informações no edital: https://www.fhemig.mg.gov.br/index.php?preview=1&option=com_dropfiles&format=&task=frontfile.download&catid=2640&id=27440&Itemid=1000000000000

Para visualizar todos os processos seletivos simplificados, acesse o link “Como ingressar na Fhemig”, na página da Fundação: www.fhemig.mg.gov.br. É recomendado navegar pelo Internet Explorer ou Mozilla Firefox (versão 3.5). O sistema não é compatível com celular.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 16:57:04 +0000
Assistência Hospitalar da Rede de Urgência e Emergência da macrorregião Leste do Sul é contemplada com cerca de R$ 12 milhões https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19149-assistencia-hospitalar-da-rede-de-urgencia-e-emergencia-da-macrorregiao-leste-do-sul-e-contemplada-com-cerca-de-r-12-milhoes https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19149-assistencia-hospitalar-da-rede-de-urgencia-e-emergencia-da-macrorregiao-leste-do-sul-e-contemplada-com-cerca-de-r-12-milhoes

No dia 23 de novembro, foi aprovado, por meio da Portaria GM/MS nº 1.962, o Plano de Ação Regional (PAR) da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE) da macrorregião de Saúde Leste do Sul, estabelecendo recurso financeiro do Bloco de Manutenção das Ações e Serviços Públicos de Saúde - Grupo de Atenção Especializada, a ser incorporado ao limite financeiro de Média e Alta Complexidade (MAC). O aporte financeiro de cerca de R$ 12 milhões visa fortalecer a capacidade de resposta dos hospitais para os componentes da porta de entrada de urgência e emergência e qualificação de leitos de UTI adulto e pediátrico.

Para os hospitais Arnaldo Gavazza Filho e Nossa Senhora das Dores, da microrregião de Saúde de Ponte Nova, foi destinado o montante anual de R$ 3.416.350,08. Para os hospitais da microrregião de Viçosa, São João Batista e São Sebastião, o aporte foi de R$ R$ 3.416.350,08. E para os hospitais da microrregião de Manhuaçu, César Leite e Padre Júlio Maria, foi liberada a quantia de R$ 4.827.431,04. A portaria é resultado da construção do PAR, capitaneado pelas Superintendências Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova e Manhuaçu, coordenadas pelo nível central da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), com a participação de gestores municipais de saúde e prestadores hospitalares.

Hospital César Leite, em Manhuaçu

Os componentes contemplados na portaria integram a grade de referência hospitalar da Rede de Urgência e Emergência (RUE) da macrorregião de Saúde Leste do Sul, que foi pactuada em oficina ocorrida no dia 23/05, em Ponte Nova. A grade foi aprovada pelo Comitê Gestor Regional das Urgências da Região Ampliada de Saúde Leste do Sul, com posterior aprovação em Comissão Intergestores Bipartite Estadual (CIB-SUS/MG) e encaminhamento ao Ministério da Saúde (MS).

Segundo a superintendente da SRS Ponte Nova, Josy Duarte Faria Fialho, o desenho da rede de urgência e emergência da macrorregião vem sendo discutido desde 2017, época em que ocorreu a primeira oficina no território. No entanto, em 2019, houve a devolutiva do Ministério da Saúde com diligências, cujos pontos foram rediscutidos durante a revisão do plano em inúmeros encontros realizados desde o ano de 2020. “O aporte de recursos financeiros vem para qualificar a assistência prestada aos usuários e permite a reorganização dos serviços. Toda essa construção aconteceu de forma conjunta e hoje podemos comemorar mais essa conquista”, destacou.

O superintendente de Manhuaçu, Victor Carvalho Vieira, por sua vez, frisou que o Plano de Ação Regional é fruto do diagnóstico realizado para conhecimento das necessidades da rede de saúde da macrorregião. Além da implantação da rede, precisamos nos atentar para seu constante monitoramento e sua avaliação, sendo o Comitê Gestor fundamental nesse processo”, completou.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 16:31:31 +0000
Municípios da regional de Juiz de Fora fazem ações para conscientizar sobre o câncer de próstata https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19148-municipios-da-regional-de-juiz-de-fora-fazem-acoes-para-conscientizar-sobre-o-cancer-de-prostata https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19148-municipios-da-regional-de-juiz-de-fora-fazem-acoes-para-conscientizar-sobre-o-cancer-de-prostata

Há 20 anos foi definido o dia 17 de novembro como o dia mundial de combate ao câncer de próstata, na Austrália. Em 2011, foi estabelecida a campanha do “Novembro Azul”, pelo Instituto “Lado a Lado Pela Vida”, no Brasil, com o objetivo de alertar para a importância do diagnóstico precoce do câncer de próstata.

Apesar dos esforços para que mais homens se conscientizem do cuidado que precisam ter com a saúde, ainda há dificuldade para vencer a resistência do público masculino em relação à prevenção do câncer de próstata.

Uma pesquisa da Sociedade Brasileira de Urologia (SBU) aponta que 46% dos homens só procuram ajuda dos serviços de saúde quando sentem algo.

Segundo a assistente social e referência em mobilização social do município de Lima Duarte, Amanda Cristina do Nascimento, o público masculino negligencia a saúde: “os homens vão menos aos serviços de saúde. Eles têm uma certa resistência em procurar um médico, fazer exames”, revela.

 29.11.2023-Juiz-de-Fora-novembroazul2

Estratégias dos municípios

Para que os homens sejam alertados, é preciso ir até eles. “Durante a campanha, a gente busca ir até as fábricas para passar orientações e marcar exames”, conta. Das empresas de Lima Duarte contactadas para receber orientações e agendamento de consulta, uma adiou a programação poucas horas antes do comparecimento de profissionais da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). A palestra seria no dia 22 de novembro e a empresa ainda não assinalou o possível reagendamento da ação.

Em 2023 foi diagnosticado um caso de câncer de próstata no município, segundo dados do Sistema de Internação Hospitalar (SIH), do Ministério da Saúde.

Já no município de Senador Côrtes, a Secretaria Municipal de Saúde contou com a fé para conseguir levar uma palavra de conscientização aos homens. A enfermeira Fernanda Rodrigues Pires deu orientações durante o terço dos homens, na igreja Nossa Senhora Aparecida. “Pensamos em locais no município onde há grande concentração do público masculino. Aí veio a ideia do terço dos homens”. Mesmo fora do horário de trabalho, Fernanda fez questão de comparecer para conscientizar.

Em Oliveira Fortes, a Secretaria Municipal de Saúde promoveu um jantar dançante para conseguir chamar a atenção dos homens. “Essa foi uma forma de conseguirmos juntar, comida boa, música e prevenção, uma das maneiras de chamar atenção e ter a presença do público alvo”, contou o enfermeiro Júnior Henrique Corrêa.  Durante o evento houve a participação de um psiquiatra abordando o tema saúde mental após um diagnóstico de câncer.

Em Arantina, a Secretaria Municipal de Saúde foi até um centro de acolhimento de dependentes químicos para passar orientações para os pacientes. Alguns deles não faziam exames há anos.

 29.11.2023-Juiz-de-Fora-novembroazul3

Sobre o câncer de próstata

Além de incentivar o cuidado acerca do diagnóstico do câncer de próstata, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) atua para sensibilizar a população masculina, gestores e profissionais de saúde quanto ao autocuidado e cuidado integral, considerando os fatores socioculturais relacionados à masculinidade, que repercutem sobre as condições de saúde dessa população.

 

O que aumenta o risco?

Alguns fatores aumentam o risco de desenvolver câncer de próstata: 

Idade: tanto a incidência quanto a mortalidade aumentam significativamente após os 50 anos;

Pai ou irmão diagnosticados com câncer de próstata antes dos 60 anos: podem refletir tanto fatores genéticos (hereditários), quanto hábitos alimentares ou estilo de vida de risco de algumas famílias;

Excesso de gordura corporal;

Agentes químicos, físicos e biológicos ou suas combinações, relacionados ao trabalho: são exemplos o arsênio (usado como conservante de madeira e como agrotóxico), produtos de petróleo, fuligem, dioxinas, entre outras. Evitar ou diminuir a exposição a estes agentes seria o ideal e desejável.

 

Sinais e sintomas

Em sua fase inicial, o câncer da próstata tem evolução silenciosa. Muitos pacientes não apresentam nenhum sintoma ou, quando apresentam, são semelhantes aos sintomas do crescimento benigno da próstata. Na fase avançada, pode provocar dor óssea, sintomas urinários ou, quando mais grave, infecção generalizada ou insuficiência renal. 

O diagnóstico precoce desse tipo de câncer possibilita melhores resultados no tratamento e deve ser buscado com a investigação de sinais. Fique atento e procure atendimento médico caso sinta dificuldade de urinar; diminuição do jato de urina; necessidade de urinar mais vezes durante o dia ou à noite e sangue na urina. 

Na maior parte das vezes, esses sintomas não são causados por câncer, mas é importante que eles sejam investigados por um médico.

Para mais informações acesse: https://www.saude.mg.gov.br/saudedohomem

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 15:39:20 +0000
Vigilância epidemiológica estadual conquista prêmios durante a 17ª ExpoEpi https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19147-vigilancia-epidemiologica-estadual-conquista-premios-durante-a-17-expoepi https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19147-vigilancia-epidemiologica-estadual-conquista-premios-durante-a-17-expoepi

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) teve três trabalhos premiados na 17ª edição da Mostra Nacional de Experiências Bem-Sucedidas em Epidemiologia, Prevenção e Controle de Doenças (ExpoEpi). Os trabalhos trataram da preparação, vigilância e resposta às emergências em saúde pública; da prevenção e controle das doenças imunopreveníveis; e da produção técnico-científica de profissional do SUS que contribuiu para o aprimoramento das ações de vigilância em saúde.

 

A superintendente de Vigilância Epidemiológica, Jaqueline Oliveira, destaca que a seleção dos trabalhos e os prêmios recebidos na Mostra Nacional representam o esforço coletivo da SES/MG, do Conselho de Secretários Municipais de Saúde (Cosems), dos secretários municipais e da sociedade mineira. “O reconhecimento reforça que Minas Gerais conta com uma equipe de vigilância forte, dedicada e qualificada, que busca inovar e expandir as parcerias em busca de alcançar os melhores resultados para prevenção e controle de doenças, destaca ela.  

“As ações desenvolvidas pela vigilância epidemiológica da SES-MG contaram com parcerias intersetoriais que enriqueceram os trabalhos e viabilizaram o destaque nacional”, enfatiza a superintendente.

A SES-MG foi premiada com os trabalhos Observatório de Vigilância Genômica de Minas Gerais: Monitoramento em tempo real das variantes do Sars-CoV-2 em circulação como estratégia na tomada de decisão frente à pandemia do covid-19; Estratégias para o aumento da cobertura vacinal em crianças menores de 2 anos no Estado de Minas Gerais, Brasil: Uma pesquisa-intervenção; e Uso das Profilaxias Pós-Exposição e Pré-exposição no Brasil na Prevenção Combinada do HIV (2011-2019).

A Secretaria também teve o trabalho Classificação de Risco para Transmissão de Doenças Imunopreveníveis em Crianças Após Pesquisa-Intervenção no Estado de Minas Gerais, Brasil entre os trabalhos selecionados para exposição nas sessões de e­-pôsteres.

Realizada em Brasília, entre os dias 7 e 10 de novembro, pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, a mostra busca difundir e divulgar as práticas exitosas dos serviços de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS) que se destacaram pelos resultados alcançados em atividades relevantes para a saúde pública.A primeira edição do evento foi realizada em 2001 e a última em 2019. Em 2023, o evento recebeu 1,8 mil inscrições de trabalhos, representando um aumento notável de 126% em relação à edição anterior.

Ao longo da programação, foram apresentados 18 painéis, 14 mostras, 13 sessões de e­-pôsteres e duas mesas redondas, proporcionando um valioso espaço para a troca de conhecimentos entre gestores, movimentos sociais, academia e profissionais do SUS.  

Além da SES-MG, a Fundação Ezequiel Dias (Funed), com o trabalho Vigilância Genômica dos Arboviroses Emergentes e Reemergentes Circulantes e Cocirculantes no Estado de Minas Gerais, e as Secretarias Municipais de Saúde de Belo Horizonte, Contagem, Ouro Preto e Montes Claros também tiveram experiências bem-sucedidas destacadas e premiadas na Mostra Nacional.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 14:15:41 +0000
GRS São João del-Rei promove encontro para discussão das Políticas Continuadas de Promoção, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e Políticas de Promoção da Equidade em Saúde https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19146-grs-sao-joao-del-rei-promove-encontro-para-discussao-das-politicas-continuadas-de-promocao-praticas-integrativas-e-complementares-em-saude-e-politicas-de-promocao-da-equidade-em-saude https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19146-grs-sao-joao-del-rei-promove-encontro-para-discussao-das-politicas-continuadas-de-promocao-praticas-integrativas-e-complementares-em-saude-e-politicas-de-promocao-da-equidade-em-saude

A Gerência Regional de Saúde de São João del-Rei, por meio da Coordenação de Atenção à Saúde (CAS), promoveu um encontro para discussão de questões relacionadas às Políticas Continuadas de Promoção da Saúde, Práticas Integrativas e Complementares e Políticas de Promoção da Equidade em Saúde. O evento ocorreu na Universidade Federal de São João del-Rei, no Campus Santo Antônio. Estiveram à frente do encontro os técnicos da coordenação de atenção à saúde e o evento contou com a participação dos profissionais da atenção primária dos municípios da microrregião de Saúde de São João del-Rei.  

Gerciley de Assis, técnico de Gestão da Saúde, orientou quanto às novas metas da Política Continuada de Promoção da Saúde, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e Promoção da Equidade, e apresentou as formas de registro no sistema de informação da Atenção Primária, bem como o processo de avaliação e monitoramento.

27.11.2023-São-João-de-Rey-Políticas2

Segundo Rita Aguiar, referência técnica da Política, “é muito importante que gestores e profissionais de saúde implementem políticas de promoção à saúde nos seus municípios, uma vez que a sua implementação contribui na construção de ações que possibilitam responder às necessidades sociais em saúde e assegurar o acesso universal e igualitário dos cidadãos aos serviços de saúde”. Rita enfatizou ainda que “as políticas de promoção promovem qualidade de vida e reduzem as vulnerabilidades de riscos relacionados ao modo de viver, às condições de trabalho, moradia, ambiente, cultura entre outros determinantes sociais”. 

 

Entendo as Políticas de Promoção à Saúde

O Estado de Minas Gerais garante o cofinanciamento das Políticas Continuadas de Promoção da Saúde, Práticas Integrativas e Complementares em Saúde e Políticas de Promoção da Equidade em Saúde e tem como objetivo o desenvolvimento das ações que visam implementar no territórios a Política Estadual de Promoção da Saúde (Poeps); Política Estadual de Saúde Integral de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais – LGBT; Política Estadual de Saúde Integral da População Negra e Quilombola e Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde (Pics).

Com o objetivo de otimizar e possibilitar mais eficácia aos processos de adesão e monitoramento dos incentivos financeiros repassados pela área, foi proposta a consolidação dos indicadores acompanhados em uma resolução única, a Resolução SES/MG Nº 9.076, de 18 de outubro de 2023.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 11:40:06 +0000
Municípios da SRS Barbacena apresentam experiências exitosas de vacinação na reunião da CIB https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19145-municipios-da-srs-barbacena-apresentam-experiencias-exitosas-de-vacinacao-na-reuniao-da-cib https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19145-municipios-da-srs-barbacena-apresentam-experiencias-exitosas-de-vacinacao-na-reuniao-da-cib

Durante a última reunião de Comissão Intergestores Bipartite (CIB) do ano de 2023, realizada na Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Barbacena do dia 28/11, os municípios de Carandaí e Congonhas apresentaram suas experiências exitosas em vacinação que foram premiadas no Congresso Brasileiro de Defesa da Vacinação – Desafios e Estratégias realizado em Belo Horizonte, nos dias 21 e 22/11.

A respeito da participação dos municípios no congresso, a referência técnica de imunização da SRS Barbacena, Ana Cristina dos Santos, explicou aos gestores presentes à reunião os trabalhos apresentados. “Tivemos algumas experiências exitosas aprovadas para apresentação em formato de banner, sendo duas do município de Carandaí, uma do município de Congonhas, uma do município de Senhora dos Remédios, e uma de Capela Nova. Desses trabalhos, 2 municípios da SRS Barbacena receberam premiações no congresso. Em primeiro lugar com a experiência do Projeto Zé Gotinha, do município de Carandaí,  e, em segundo lugar, com a experiência Listas nominais para crianças menores de 2 anos para a vacinação e busca ativa, do município de Congonhas”, pontuou.

29.11.2023-Barbacena-apresentação-CIB2

Ao iniciar a reunião da CIB, as referências dos municípios de Carandaí e Congonhas fizeram a apresentação das experiências premiadas. As referências municipais de imunização de Carandaí, Adrisiene de Sousa e Ludmila Cerqueira, explicaram como foi o trabalho. “O projeto de Carandaí consiste basicamente em controle nominal de crianças menores de 2 anos por faixa etária de vacinação. É um trabalho que integra imunização e atenção primária, onde cada ator tem seu papel. Começando na equipe da central, que confecciona e monitora a cobertura municipal, chegando lá na ponta com o enfermeiro da UBS (Unidade Básica de Saúde) e ACS (Agente Comunitário de Saúde). Esse projeto permite melhor acompanhamento local com a planilha de cobertura de cada unidade. Costumo brincar que, quando cada um faz sua cobertura acaba por estimular a boa competição, onde todo mundo quer correr atrás da sua meta. Como os gráficos mostram (no banner), uma boa aplicabilidade da lista traz retorno rápido com aumento de cobertura vacinal”, explicou Ludmila Cerqueira. 

Em seguida, foi apresentado o trabalho de Congonhas. Segundo a referência de imunização do município, Stella Santana, “quando montamos esse projeto, buscamos integrar a atenção primária e a imunização, porque, em municípios maiores, vemos que isso é uma dificuldade. Produzimos mensalmente listas de crianças menores de 2 anos e pegamos as informações do cartório e do teste do pezinho, e essas informações são repassadas às unidades básicas, onde o enfermeiro fica responsável por controlar cada listagem do seu território e também ampara os agentes comunitários e equipes de enfermagem que vacinam e acompanham cada criança. Com esse projeto tivemos um grande aumento das coberturas vacinais”, explicou. 

As referências técnicas participaram da reunião de CIB, a convite do superintendente Regional de Saúde, Renato Soares dos Reis, para demonstração aos gestores da região e como forma de reconhecimento do trabalho exitoso dos premiados. Ao parabenizar os municípios, o superintendente destacou como a gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) pode ter melhores resultados quando se integram as diversas áreas, como nesses casos, das áreas de vigilância em saúde e atenção primária. “Quando você vê a vigilância fazendo seu papel, identificando problemas e acionando isso com o restante das equipes da força de trabalho, com apoio da atenção primária e da gestão, vemos o  ciclo ser completado. Discutimos o tempo todo a importância de cada um fazer o seu papel de forma sinérgica e integrada com todas as equipes. Esses são exemplos que ficam como inspiração de trabalho para todos nós”, finalizou.

]]>
Banco de notícias Wed, 29 Nov 2023 11:09:31 +0000
Mantena celebra inauguração do novo Ambulatório de Atenção Especializada https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19144-mantena-celebra-inauguracao-do-novo-ambulatorio-de-atencao-especializada-aae-para-atendimento-a-comunidade https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19144-mantena-celebra-inauguracao-do-novo-ambulatorio-de-atencao-especializada-aae-para-atendimento-a-comunidade

No dia 20 de novembro de 2023, foi inaugurado em Mantena um novo Ambulatório de Atenção Especializada (AAE). A inauguração visou apresentar e divulgar à população e à microrregião a importância desse novo serviço, destacando as quatro linhas de cuidado já em pleno funcionamento, que são propedêutica de colo e mama, pré-natal de risco e atendimento especializado a crianças em situação de risco.

A cerimônia de inauguração contou com a presença do superintendente de Saúde Regional, Rômulo Gusmão, que enfatizou a relevância do serviço para a microrregião de Saúde de Mantena e ressaltou a necessidade de garantir o acesso e a qualidade no atendimento à saúde. 

28.11.2023-Governador-Valadares-Atenção Especializada

“A inauguração de um Ambulatório de Atenção Especializada no município polo de uma microrregião é algo extremamente significativo para a consolidação do propósito do Governo do Estado de concretizar Redes de Cuidado integrais nos territórios. Podemos afirmar a disponibilidade de um circuito de serviços que começa na Atenção Primária à Saúde (APS) e se conecta com uma rede de possibilidades, não somente de especialistas e apoio diagnóstico, mas também a toda uma equipe multi. De modo coordenado, a equipe desenvolve um projeto de cuidado a usuários de maior risco”, explicou Rômulo Gusmão.

O superintendente destacou ainda que “nesse sentido, reafirmamos o compromisso com a universalidade, com a integralidade e com melhores e mais adequados desfechos clínicos em linhas de cuidado que são de grande relevância para a macrorregião de  Saúde Leste: a materno infantil e de crônicos (hipertensão e diabetes), atendendo a um histórico vazio assistencial. Vamos, então, com o apoio dos municípios, gradativamente, construindo caminhos para tornar real o Sistema Único de Saúde (SUS) ideal.”

Taiz Relíquias, da Coordenação de Assistência à Saúde (CAS) da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Governador Valadares observou que “a necessidade de fortalecimento nos territórios, levou à implementação do Projeto Estratégico da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), que é a Ampliação da Média Complexidade - Atenção Ambulatorial Especializada (AAE) no estado, por meio do fomento às linhas de cuidado prioritárias, e da articulação estratégica de pontos de atenção à saúde já existentes nos territórios. A microrregião de Mantena foi considerada elegível de acordo com os critérios normativos para recebimento de recurso financeiro estadual com o objetivo de ampliação da média complexidade ambulatorial.”

Segundo Taiz Relíquias, as linhas de cuidado ofertadas no território são pré-natal de alto risco (PNAR); criança de risco; propedêutica do câncer de colo de útero; propedêutica do câncer de mama e, até fevereiro de 2024, serão pactuadas as linhas de cuidado de hipertensão arterial sistêmica (HAS) e diabetes mellitus (DM) de alto e muito alto risco.

Taiz Relíquias ainda complementa que “o Ambulatório de Atenção Especializada, inaugurado no polo da microrregião de Mantena, tem o diferencial de atendimento por equipe multidisciplinar, critérios de encaminhamento específicos e cuidado compartilhado. Os processos de estruturação, planejamento e implementação foram realizados de forma integrada com a Atenção Primária em Saúde”.

 

Ambulatório de Atenção Especializada (AAE)

O Ambulatório de Atenção Especializada (AAE) representa um ponto de destaque na prestação ambulatorial de cuidados de saúde, com o objetivo de aprimorar e qualificar a atenção em diversas áreas de cuidado.

O AAE oferece assistência multiprofissional e disponibiliza consultas e exames especializados para usuários de risco. Ele abrange áreas como saúde materno-infantil de risco, propedêutica do câncer de colo de útero e de mama, cuidados com o diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica.

O objetivo do programa é impactar positivamente na redução das taxas de morbimortalidade, isto é, mortes relacionadas a complicações evitáveis.

]]>
Banco de notícias Tue, 28 Nov 2023 18:23:11 +0000
Doença de Chagas: SES-MG e Fiocruz realizam em Espinosa e Porteirinha oficinas para a construção da linha de cuidado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19143-doenca-de-chagas-ses-mg-e-fiocruz-realizam-em-espinosa-e-porteirinha-oficinas-para-a-construcao-da-linha-de-cuidado https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19143-doenca-de-chagas-ses-mg-e-fiocruz-realizam-em-espinosa-e-porteirinha-oficinas-para-a-construcao-da-linha-de-cuidado

Entre os dias 27 de novembro e 1º de dezembro os municípios de Espinosa e Porteirinha, que integram a área de atuação da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, estão sediando a realização de oficinas de trabalho e de mobilização de profissionais de saúde e lideranças comunitárias, para a construção da linha de cuidado em doença de Chagas. As atividades fazem parte de mais uma etapa do Projeto IntegraChagas Brasil, coordenado pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e Universidade Federal do Ceará, com apoio do Ministério da Saúde (MS) e da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

A referência técnica em doença de Chagas na SRS Montes Claros, Nilce Almeida Lima Fagundes, explica que “a linha de cuidado inclui atendimento nos serviços de atenção primária e especializados. Por isso a importância do trabalho conjunto da Fiocruz, do Ministério da Saúde, da SES-MG e dos municípios. Estamos juntos na implementação do IntegraChagas como colaboradores e apoiadores da iniciativa, que traz um novo olhar para a doença”.

A partir de pesquisa estratégica financiada e demandada pelo Ministério da Saúde, o Projeto IntegraChagas tem o objetivo de ampliar o acesso da população à detecção e tratamento da doença de Chagas no âmbito dos serviços de Atenção Primária à Saúde (APS), por meio da integração de ações com os serviços de vigilância em saúde.  Através da qualificação da rede de atenção à saúde, o objetivo do Ministério da Saúde é estabelecer um percurso assistencial padronizado, com foco em ações de promoção da saúde, prevenção, tratamento e reabilitação de pacientes acometidos pela doença. 

28.11.2023-Montes-Claros doença-de-Chagas

Porteirinha e Espinosa foram incluídos entre os cinco municípios prioritários para a execução do IntegraChagas Brasil. As demais localidades participantes do projeto são: Iguaracy (Pernambuco); São Luiz de Montes Belos (Goiás) e São Desidério (Bahia). 

Estima-se que menos de 10% dos casos da doença são diagnosticados em tempo oportuno e que apenas 1% das pessoas recebem o tratamento adequado. Sem a garantia de acesso à saúde, após várias décadas de infecção, aproximadamente 30% das pessoas desenvolvem problemas cardiológicos e 10% têm distúrbios digestivos, neurológicos ou mistos.

Para reverter essa situação, a Fiocruz utilizará em caráter pioneiro o Kit NAT Chagas, teste diagnóstico molecular desenvolvido desde 2012 e aprovado no ano passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

 

Programação

Em Espinosa a oficina do IntegraChagas Brasil, realizada nos dias 27 e 28 de novembro, contou com a participação de integrantes do Grupo Gestor da Linha de Cuidado em Doença de Chagas e com o apoio da Secretaria Municipal de Saúde (SMS). As atividades envolveram a participação das referências técnicas do Laboratório Macrorregional e da Coordenadoria de Vigilância em Saúde da SES-MG, Núbia Pereira da Silva e Nilce Almeida Lima Fagundes, respectivamente.

No auditório da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes), a coordenadora do Projeto em Espinosa, Geize Lauton, e a professora do Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnologia em Saúde da Fiocruz, Maria Cristina Soares Guimarães, conduziram roda de conversa com lideranças comunitárias para identificar as melhores propostas, ideias, estratégias e iniciativas para o fortalecimento do Sistema Único de Saúde (SUS) e contribuições para o controle da doença de Chagas, prevenindo a sua ocorrência em gerações futuras. 

Nesta terça-feira, 28, no auditório da Emater, foi concluída a oficina “Construindo a Linha de Cuidado para Doença de Chagas a partir da APS”. Os trabalhos conduzidos pela pesquisadora do Projeto IntegraChagas Brasil e representante do Ministério da Saúde, Swamy Lima Palmeira, e pela professora da Universidade Federal da Bahia, Eliana Amorim de Souza, teve o objetivo de dialogar com as equipes de Atenção Primária à Saúde (APS) a identificação de barreiras de acesso às ações de vigilância, diagnóstico, tratamento e cuidado integral às pessoas acometidas ou sob risco para a doença de Chagas. 

Também foram levantadas as necessidades de educação permanente para a operacionalização da linha de cuidado, incluindo estratégias de comunicação, além da definição de indicadores de monitoramento e avaliação da linha de cuidado.

Em Porteirinha, a oficina de trabalho e mobilização envolvendo o Grupo Gestor da Linha de Cuidado em Doença de Chagas, será realizada a partir desta quarta-feira, 29, com término previsto para sexta-feira, 1º de dezembro. 

 

Avanço tecnológico

Atualmente a confirmação laboratorial da doença de Chagas é feita por exames parasitológicos, que buscam observar o parasito Trypanosomacruzi em amostras de sangue. “Em comparação, o teste molecular é mais sensível, pois consegue identificar a infecção mesmo com o fragmento de um parasito na amostra, o que não é possível no exame parasitológico”, observa Constança Felícia Britto, coordenadora do Laboratório de Biologia Molecular e Doenças Endêmicas do Instituto Oswaldo Cruz.

A identificação do Trypanosomacruzi com o Kit NAT Chagas também é feita a partir de amostras de sangue. O procedimento demora entre quatro a cinco horas e pode ser executado em qualquer laboratório equipado para aplicar a metodologia PCR. Isso permite a descentralização do diagnóstico e agilidade na obtenção de resultados, além da padronização dos testes utilizados em diferentes centros.

Devido à alta sensibilidade e especificidade, o diagnóstico molecular pode trazer avanços para a identificação de casos agudos de doença de Chagas, especialmente em recém-nascidos, que podem contrair a infecção durante a gestação ou no parto, quando a mãe é portadora do Trypanosomacruzi. A doença também pode ser diagnosticada durante surtos de infecção oral, que atualmente constituem a forma mais comum de transmissão devido à ingestão de alimentos contaminados.

“Esperamos que o Kit NAT Chagas possa aumentar o acesso ao diagnóstico e, consequentemente, ao tratamento das pessoas com doença de Chagas, que são negligenciadas e têm dificuldade de acesso à saúde”, pontua Constança Britto. 

 

A doença

A coordenadora de Vigilância em Saúde da Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros, Agna Soares da Silva Menezes, explica que, assim como outras doenças negligenciadas, Chagas está associada a condições de vida de vulnerabilidade. A doença é transmitida pelos insetos triatomíneos, popularmente chamados de barbeiros.

“Trata-se de uma das doenças tropicais negligenciadas mais silenciadas. Estima-se que, no mundo, entre 6 e 8 milhões de pessoas têm a doença e mais de 75 milhões moram em áreas de risco de contágio”, explica a coordenadora. Ela observa que, diante da grandeza dos números do cenário epidemiológico, a doença precisa de permanente atenção por parte do poder público.

Estimativa da Fiocruz aponta que aproximadamente 12 mil pessoas morrem anualmente por causa de Chagas em todo o mundo. Desse total, cerca de 8 mil óbitos têm como vítimas bebês que se infectaram durante a gravidez ou no parto,

]]>
Banco de notícias Tue, 28 Nov 2023 17:59:29 +0000
Encontro mobiliza rede de vigilância para enfrentamento às emergências em saúde em Minas Gerais https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19142-encontro-mobiliza-rede-de-vigilancia-para-enfrentamento-as-emergencias-em-saude-em-minas-gerais https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19142-encontro-mobiliza-rede-de-vigilancia-para-enfrentamento-as-emergencias-em-saude-em-minas-gerais
A Secretaria de Estado de Minas Gerais (SES-MG), por meio do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde de Minas Gerais (Cievs Minas), realiza nesta terça e quarta-feira (28 e 29/11) o I Encontro da Rede de Preparação, Vigilância e Resposta às Emergências em Saúde Pública do Estado de Minas Gerais, em Belo Horizonte. 
 
Com o objetivo de fortalecer as ações de prevenção, de vigilância e de enfrentamento às emergências de saúde no estado, o evento reúne profissionais que atuam na Rede Cievs Minas, na Rede Nacional de Vigilância Epidemiológica Hospitalar de Minas Gerais (Renaveh MG) e na Vigilância das Unidades Regionais e municipais de Saúde do Estado.

A secretária de Estado Adjunta de Saúde, Poliana Cardoso Lopes, destacou que as discussões propostas buscam construir estratégias para garantir melhorias nas atuações dos entes públicos durante situações de emergências em saúde. 

“A integração e a inovação constante dos métodos e o planejamento antecipado são necessidades do Sistema Público de Saúde (SUS) principalmente quando se trata de situações que exigem respostas imediatas. Na saúde pública de Minas, temos construído estratégias inovadoras para enfrentar situações como as arboviroses. Podemos citar o uso de drones para controle dos focos do mosquito e o método Wolbachia”, lembrou. 

Para o subsecretário de Vigilância em Saúde, Eduardo Campos Prosdocimi, o encontro permitirá ampliar a capacidade do estado de preparação, de vigilância e de resposta às emergências em saúde. “Em situações como epidemias e desastres em que precisamos de respostas efetivas para garantir atendimento e ajuda para todos, o planejamento é essencial. Além disso, é preciso somar forças com todos os entes envolvidos para entregar melhores resultados aos mineiros e mineiras”, disse.

O subsecretário enfatizou também o papel da Força Estadual em Saúde de Minas Gerais (FES-MG) que está sendo redesenhado. Segundo Prosdocimi, a Força é um elemento de resposta em momentos de emergência e atuará de maneira coordenada e rápida. “A FES-MG será acionada em momentos mais agudos de emergências e quando esgotadas a capacidade de resposta dos municípios”, explicou.

Eva Lídia Arcoverde Medeiros, coordenadora do Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde (Cievs-Minas), e também coordenadora do evento, ressaltou que o encontro busca organizar as ações estaduais. No setor de saúde, as emergências podem estar ligadas às epidemias e surtos, ao atendimento de desastres ambientais ou naturais. 

“A intenção é atuar na preparação, vigilância e resposta para que o estado consiga organizar, junto com seus municípios, a gestão da emergência em saúde pública, oferecendo, assim, à população mineira uma melhor resposta de saúde pública e garantindo segurança no momento de necessidade”, salientou. 

Durante o primeiro dia do encontro, a SES-MG também lançou de Plano de Preparação e Resposta ao Rompimento de Barragens. O documento define a linha de atuação e resposta no território mineiro, visando reduzir danos à comunidade e ao meio ambiente.

Contribuições

Alexander Rosewell, coordenador da Unidade de Vigilância, Preparação e Resposta às Emergências e Desastres, do escritório da Organização Pan-americana da Saúde (Opas - Brasil), explicou que a organização atua em vários eixos, contribuindo com o país e o estado de Minas Gerais em atividades de preparação, prevenção, detecção, resposta e recuperação em situações de desastres.

“Minas é um estado que tem muitos desafios devido às diferenças regionais e ao tamanho territorial. A coordenação de ações de respostas de emergências neste contexto é difícil evidencia a necessidade de atuação do Estado na construção e implantação de respostas coordenadas junto aos municípios e outros parceiros”, avaliou. 

Márcio Garcia, diretor do Departamento de Emergência de Saúde Pública do Ministério da Saúde (MS), destacou a atuação de Minas Gerais na construção de estratégias de enfrentamento das emergências.  “O estado está no caminho correto. O segredo é investir em todas as fases da gestão de emergência, trabalhando fortemente a prevenção, depois a preparação. Para responder bem a estas situações, é necessário construir planos e testar sua efetividade. Resumindo, o caminho para mitigar os efeitos dessas emergências é uma vigilância contínua e sistemática”, disse.

Alinhamento

Na avaliação de Edvaldo Faria da Silva Filho, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde (Cosems), Minas tem avançado na preparação e prevenção dos eventos porque possui um alinhamento entre os órgãos. “O estado prepara os municípios para enfrentar esses eventos, por isso, hoje, quando um município mineiro enfrenta uma situação de emergência sabe a quem procurar”.

O Tenente Coronel Peterson José Paiva Monteiro, do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), lembrou a importância das informações corretas para enfrentar os eventos emergenciais. “Assim como a comunicação efetiva e correta entre órgãos, a divulgação de informações corretas diminui erros e esclarece a população”. 

Luís Antônio da Silva, Superintendente de Gestão de Desastre da Defesa Civil de Minas Gerais, enfatizou a importância de ações conjuntas dos órgãos. “A saúde é um campo em que as decisões em situação de emergências precisam ser tomadas em conjunto e ter o apoio de todos envolvidos no enfrentamento”, disse.  

Programação

O evento continua nesta quarta-feira (29/11), com mesas redondas, apresentação de trabalhos e conferências.

Na quinta-feira (30/11), acontecerá um simulado de mesa, com público restrito, com o objetivo de capacitar os profissionais para o enfrentamento de potenciais emergências em saúde pública. A atividade propõe simular uma situação de desastre e avaliar a atuação dos órgãos, alinhando e redesenhando o fluxo de ação dos envolvidos. 

O evento está sendo transmitido ao vivo pelo canal da SES-MG no YouTube: https://www.youtube.com/SaudeMG

A programação completa está disponível em https://www.saude.mg.gov.br.

]]>
Banco de notícias Tue, 28 Nov 2023 17:31:59 +0000
Transporte e equipamentos: SES-MG disponibiliza R$ 3,2 milhões para dez municípios do Norte de Minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19141-transporte-e-equipamentos-ses-mg-disponibiliza-r-3-2-milhoes-para-dez-municipios-do-norte-de-minas https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19141-transporte-e-equipamentos-ses-mg-disponibiliza-r-3-2-milhoes-para-dez-municipios-do-norte-de-minas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) está disponibilizando mais de R$ 3,2 milhões a dez municípios que compõem a macrorregião de Saúde Norte, destinados à compra de equipamentos hospitalares e veículos para o transporte de usuários do Sistema Único de Saúde (SUS).

O coordenador de atenção à saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros, João Alves Pereira explica que o maior aporte de recursos está previsto na Resolução 9.122, publicada dia 10 de novembro, totalizando R$ 2,5 milhões, destinados à aquisição de oito ambulâncias e um veículo para transporte sanitário. Para o Fundo Municipal de Saúde de Montes Claros serão repassados R$ 952,4 mil para a compra de duas ambulâncias furgão Tipo A e um veículo com capacidade mínima de dez pessoas, incluindo acessibilidade para cadeirante.

Os demais municípios contemplados pela Resolução 9.122 são: Joaquim Felício (R$ 344,5 mil); Montezuma (R$ 323,8 mil); Rio Pardo de Minas, Monte Azul, Juvenília e Engenheiro Navarro (R$ 241,3 mil para cada localidade). O prazo para a execução dos recursos será de 18 meses, após assinatura de termo de compromisso por parte dos gestores no Sistema de Gerenciamento de Resoluções (SigRes).

 

28.11.2023-Montes-Claros-Ambulâncias

Equipamentos

Já para a compra de equipamentos e materiais permanentes, a Resolução 9.136, publicada dia 20 de novembro, está disponibilizando R$ 330,8 mil ao município de São João da Ponte para a compra de aparelho de anestesia; vídeo laringoscópio e foco cirúrgico de teto com câmera de vídeo. 

Para Pirapora e Urucuia estão sendo destinados R$ 167,8 mil para cada localidade, visando a compra de focos cirúrgicos de teto com câmera de vídeo. O prazo para a aquisição dos equipamentos será de 36 meses. Os recursos, a título de incentivo, são oriundos do Módulo de Eletivas da Política Hospitalar Valora Minas e Opera Mais Minas Gerais. 

]]>
Banco de notícias Tue, 28 Nov 2023 17:28:29 +0000
Regional de Ponte Nova lança boletim epidemiológico da sífilis https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19140-regional-de-ponte-nova-lanca-boletim-epidemiologico-da-sifilis https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/stories/19140-regional-de-ponte-nova-lanca-boletim-epidemiologico-da-sifilis

Visando divulgar informações referentes ao atual cenário da sífilis na área de abrangência da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Ponte Nova, o Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) elaborou o Boletim Epidemiológico da Sífilis – Panorama 2022. 

Consolidado pela referência técnica em Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), Priscila Câmara de Moura, o informativo destaca que, segundo a Organização Mundial de Saúde (2019), mais de 1 milhão de pessoas contraem  ISTs todos os dias, figurando como um problema de saúde pública.  Dentre elas, a sífilis, doença bacteriana de caráter sistêmico, crônica, exclusiva do ser humano e que, se não tratada adequadamente, pode evoluir para formas graves e atingir diversos órgãos do corpo.

De acordo com o informativo, a sífilis pode ser classificada nos seguintes estágios: primária, secundária, terciária e latente (recente, até um ano após a exposição, e tardia, com mais de um ano de evolução). “A principal via de transmissão da sífilis é por contato sexual e pela via vertical. Neste último caso, a taxa de transmissão para o bebê pode chegar a 80%, podendo provocar prematuridade, manifestações congênitas precoces ou tardias, abortamento e até mesmo a morte do recém-nascido”, aponta Priscila Moura. 

 

28.11.2023-Ponte-Nova-teste sífilis pixa bayA referência técnica destacou que, no estabelecimento de ações prioritárias, a OMS definiu como meta a eliminação da sífilis congênita até 2030. “Apesar do baixo custo da terapêutica da sífilis, o tratamento às gestantes continua como um desafio a ser vencido, apontando para falhas do pré-natal que precisam ser revistas e superadas”, alerta. 

O boletim informa que, nos 30 municípios da SRS Ponte Nova, foram 256 casos notificados de sífilis em gestantes entre 2018 e 2022. No mesmo período, foram registrados 84 casos de sífilis congênita e 851 casos de sífilis adquirida. “Em todos os anos, podemos observar um aumento nas notificações, à exceção do ano de 2020, provavelmente devido ao impacto da pandemia de covid-19”, observa. 

Priscila Moura também pontua que alguns municípios do território estão silenciosos, ou seja, sem registro de notificação, alertando para a possibilidade de subnotificação ou perda de oportunidade de diagnóstico. “Isso dificulta a realização de ações de prevenção e controle. Precisamos avançar na qualificação dos registros para fortalecer a vigilância, de forma a embasar as ações em saúde realizadas. Os profissionais devem ser encorajados a praticar a vigilância em seu território para mudar a realidade local”, opina.

No que se refere à sífilis adquirida, o boletim revela que, na área da SRS Ponte Nova, a infecção é predominante na população masculina, havendo um maior acometimento nas faixas etárias de 20 a 39 anos e 40 a 49 anos. Sobre a escolaridade, é possível observar um número expressivo de casos em que esse campo foi ignorado ou em branco. “Um dos objetivos da notificação dos casos é fornecer um panorama da doença/agravo que pode ser utilizado para a formulação de políticas públicas e estratégias para uma população específica. Dessa forma, chamamos a atenção para a necessidade de qualificação dos bancos de dados com o correto preenchimento dos campos das fichas de notificação”, frisa a referência técnica.

 

Cenário

O boletim traz, também, informações relacionadas à benzilpenicilina benzatina, medicamento indicado para tratar a sífilis, de baixo custo e disponível na rede Sistema Único de Saúde (SUS), sendo, no caso das gestantes, a única opção com eficácia comprovada para tratamento do feto por atravessar a barreira transplacentária. Outro dado importante tem a ver com o percentual de gestantes tratadas concomitantemente com o parceiro: 47% sim e 40% não. “Ao ofertar o diagnóstico e o tratamento adequado à parceria sexual, é possível interromper a cadeia de transmissão e evitar reinfecção da gestante e, consequentemente, a sífilis congênita”, ressalta.

Quanto ao momento de diagnóstico materno, observa-se que a maioria dos casos foi diagnosticada no pré-natal. Porém, aproximadamente 15% dos casos foram diagnosticados no momento do parto/curetagem e 8% após o parto. Ressalta-se a recomendação da testagem rápida no primeiro e terceiro trimestre de gestação, possibilitando o tratamento precoce e a prevenção da transmissão vertical. Sobre a evolução dos casos, Priscila Moura relata que a maior parte das crianças contaminadas permanece viva, equivalente a 94%. “É importante salientar que, quanto mais cedo a gestante for diagnosticada e tratada, maiores são as chances de desfechos favoráveis às crianças, visto que as taxas de transmissão intrauterina no Brasil são de até 80%”.  

Para a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) da SRS Ponte Nova, Thiany Silva Oliveira, é imprescindível que os gestores e profissionais de saúde discutam, planejem e executem estratégias eficazes. “Muitos profissionais podem, ainda não estar preparados para diagnosticar a doença. Assim, é muito importante que sejam capacitados e alertados quanto ao aumento do número de casos e os métodos para prevenção, com destaque para os testes rápidos, além do diagnóstico precoce e do tratamento oportuno”, arremata. 

Para acessar o conteúdo completo do Boletim Informativo está disponível aqui

]]>
Banco de notícias Tue, 28 Nov 2023 16:57:56 +0000