Nesta segunda-feira (04/09), técnicos da secretaria estadual do Rio Grande do Norte estiveram na Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para conhecer como é feito o controle de qualidade dos exames citopatológicos, popularmente conhecidos como Papanicolau. Durante a visita, foi apresentado todo o processo de monitoramento dos exames realizados por laboratórios habilitados que prestam serviço ao Sistema Único de Saúde (SUS) no estado, incluindo o índice de assertividade dos diagnósticos.

Crédito: Marcus Ferreira / SES-MG.

De acordo com a referência técnica da Coordenadoria de Atenção à Saúde da Mulher da SES-MG, Michelle Souza Costa, o monitoramento da qualidade dos exames garante ainda maior confiabilidade e eficácia aos resultados, além de colaborar para a organização e planejamento das ações de prevenção e controle do câncer do colo do útero. “Para o sistema público precisamos de informação e controle, já que isso vai interferir no resultado do exame. Por isso temos todo um processo de acompanhamento, monitoramento e visitas técnicas, que vão contribuir para uma maior qualidade dos exames ofertados pelo SUS”, explica.

Na próxima terça-feira (05/09), os profissionais da Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Norte darão continuidade à visita no laboratório habilitado como Unidade de Monitoramento Externo da Qualidade da Citologia do Colo Uterino, localizado em Ouro Preto. O laboratório é responsável por receber exames que já foram analisados por outros prestadores de serviço, verificando o índice de assertividade dos diagnósticos entre outros processos.

Controle de qualidade em exames citopatológicos

Para aumentar a qualidade dos exames, a SES-MG definiu parâmetros de qualidade e processos de trabalho que norteiam os laboratórios habilitados. A qualidade dos exames citopatológicos é fundamental para o rastreamento adequado do câncer do colo do útero, já que diminui o risco de diagnósticos incorretos.

Os critérios são baseados num conjunto de medidas que detectam, corrigem e reduzem deficiências na produção dentro dos laboratórios que prestam serviço ao SUS em Minas. Nesse sentido, o processo de monitoramento assume papel fundamental para o rastreamento do câncer.

 

Por Jéssica Gomes