Na manhã desta terça-feira (29/08), aconteceu no Hospital Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, a abertura da Oficina da Mulher Trabalhadora que Amamenta (MTA). O objetivo do encontro é capacitar profissionais de saúde acerca do tema “Mulher Trabalhadora que Amamenta”, da forma lidar com empregadores, sejam públicos, sejam privados ou empresas mistas, os informando da importância do leite materno para o filho da trabalhadora em fase de amamentação. Clique aqui e confira a nossa galeria de fotos.

Para apoiar esta manutenção, a oficina busca habilitar o participante a conhecer a importância da extensão da licença maternidade para seis meses, a questão da creche no local de trabalho e facilidades que empregadores podem oferecer para a manutenção da amamentação, como por exemplo, a criação da Sala de Apoio à Amamentação na empresa.

Crédito: Marcus Ferreira / SES-MG.

Para a consultora do Ministério da Saúde, na Coordenação Geral de Saúde da Criança e do Aleitamento Materno, Renara Guedes Araújo, essa ação é extremamente importante para evitar que a mulher que retorna ao mercado de trabalho desmame de forma precoce. “Atualmente o preconizado pelo Ministério da Saúde e pela Organização Mundial da Saúde é que o aleitamento materno seja realizado até os 2 anos ou mais. Mas sabemos que a mulher quando retorna ao mercado de trabalho, acaba desmamando seu filho.”

A oficina está sendo direcionada a 34 profissionais de saúde que lidam diretamente com aleitamento materno de acordo com o perfil especificado pelo Ministério da Saúde, ou seja, ter curso superior; ter experiência em aleitamento materno; perfil de liderança; ter 100% de participação na oficina; possibilidade de multiplicação; realizar visitas na empresa; ter disponibilidade de acessar e suprir o “Sistema de Monitoramento MTA”; ter vinculo com a SES-MG ou SMS (preferencialmente).

Para a referência técnica da Coordenadoria de Atenção à Saúda da Mulher e Criança da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Eduarda Xavier, essa oficina é o momento de unir os conhecimentos e trabalhar em conjunto. “Para lidar com essa questão é preciso vontade, disponibilidade e trabalhar de forma intensa. Pois são assim conseguiremos alcançar nosso objetivo, de implementar essa Política Pública tão importante”, ressaltou. 

 

Por Ricarda Caiafa