Nesta quinta-feira (15/12), profissionais de saúde dos sete municípios que integram a Regional de Saúde de Pirapora debateram estratégias de enfrentamento do Aedes aegypti e redução dos óbitos por Dengue, Zika e Chikungunya na região. O encontro foi promovido pelos núcleos de Atenção Primária à Saúde e Vigilância em Saúde.

Na oportunidade, foi apresentado aos participantes a situação epidemiológica das arboviroses no estado e na Região de Saúde de Pirapora, como também os eixos primordiais para o enfrentamento que devem ser desenvolvidos pelos municípios, como a mobilização social, a vigilância em saúde e a assistência.

Crédito: Patrícia Magalhães,

A coordenadora de Atenção Primária à Saúde da Regional de Saúde de Pirapora, Patrícia Magalhães, abordou a importância da ação dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) durante a visita domiciliar na identificação e controle dos vetores, tendo em vista que 80% dos criadouros estão dentro dos domicílios. Ela também reforçou a necessidade dos ACSs apoiarem os moradores na identificação e remoção de criadouros, bem como de atuar em constante parceria com os Agentes de Combate a Endemias.

Referência técnica de mobilização social da Regional de Saúde de Pirapora, Mara Aparecida trouxe a importância do desenvolvimento de estratégias contínuas e criativas, que de fato empoderem e responsabilizem o cidadão quanto ao seu papel na redução da proliferação do mosquito. A referência técnica de arboviroses da Regional, Luciana Veloso, explanou sobre a importância da organização da rede assistencial e os aspectos relacionados à vigilância em saúde no controle do Aedes e das doenças transmitidas por ele. A referência técnica de controle vetorial da Regional de Saúde de Pirapora, José Fernandes, também esteve presente e relatou experiências de controle do Aedes que foram apresentadas na reunião técnica sobre arboviroses realizada em Belo Horizonte no mês de novembro.

A coordenadora Patrícia Magalhães avaliou o encontro como bastante positivo e oportuno para a escuta e discussão das principais dificuldades enfrentadas pelos municípios com relação ao desenvolvimento das ações. "Focamos na importância das equipes municipais na conscientização da população como protagonista no combate ao mosquito, e também da Atenção Primária organizada, que pode garantir assistência de qualidade”, destacou Patrícia.

 

Por Adriana Emiliano Souza