Foram priorizados os municípios de maior porte populacional e aqueles que apresentam os maiores índices de infestação do mosquito. Como produto final de cada oficina, foram construídas junto aos profissionais dos municípios propostas de melhoria na integração e na comunicação entre as áreas de Atenção Primária à Saúde e endemias. Essas propostas serão monitoradas pela equipe do NAPRIS da Regional de Ubá.
"Instituir uma portaria ministerial não garante que a ação seja executada. É necessário apoiar as equipes na implementação e entendimento de novas propostas de trabalho, a fim de compreender as dificuldades práticas dos profissionais que estão na ponta da execução das ações e construir com eles estratégias criativas de superação das limitações", reforça a referência técnica do NAPRIS, Fabiana Érica de Souza.
As oficinas demonstraram ainda a oportunidade de aprimoramento das ações de mobilização social, atualmente desenvolvidas pelos diversos municípios, bem como a necessidade de reforçar a comunicação entre os setores de Atenção Primária e Epidemiologia. Iniciar a articulação propiciando o diálogo entre esses profissionais e construindo estratégias mais pragmáticas de mobilização social foi o motivou a realização das oficinas.
"Esperamos passar pelo próximo período endêmico de dengue, zika e chikungunya de forma mais tranquila. Ações como essa e as diversas outras que estão sendo desenvolvidas pela equipe da Regional de Ubá, em parceria com nossos municípios, contribuem para alcançarmos esse objetivo", finalizou a coordenadora do Núcleo de Atenção Primária, Elis Regina de Oliveira Mattos.