Com a finalidade de discutir a Politica de Atenção Perinatal, profissionais de saúde e representantes de maternidades e serviços de atenção perinatal participaram da primeira reunião do Fórum Perinatal Regional de Itabira. Promovido pela Gerência Regional de Saúde de Itabira (GRS Itabira) nesta quinta-feira (18/08), o encontro tem como objetivo a proposição e debate de questões que possam melhorar a vida de mães e crianças no período neonatal, gestação e puerpério.

O Fórum colocou em foco a discussão sobre a mortalidade materna, fetal e infantil, e as prioridades de atuação dos diversos atores componentes do Sistema Único de Saúde (SUS) na atenção e assistência perinatal. A melhoria técnica e acadêmica desses profissionais pode trazer maior segurança e conforto às mães e bebês, e contribuir para a redução das mortalidades.

“Há necessidade de serem criadas políticas públicas de apoio às gestantes, principalmente em cidades mais afastadas dos grandes centros. Precisamos discutir o regimento interno do Fórum para agilizar as ações e serviços nas maternidades e Unidades Básicas de Saúde, no processo de vigilância, e também na investigação dos óbitos”, destacou Ismar João Cândido, enfermeiro e um dos responsáveis pela organização do Fórum, pelo Núcleo de Redes de Atenção à Saúde da GRS Itabira.

A coordenadora do Núcleo de Rede de Atenção à Saúde da GRS de Itabira, Lyvia Carvalho Fonseca Lage, avaliou como “muito positiva” a primeira reunião do Fórum. Na oportunidade reafirmou a necessidade de sua implantação. “Ele já foi instituído em nível estadual e agora em nossas regiões de saúde. É um fórum permanente de discussão e de análise das questões envolvendo a atenção à saúde materna infantil, e um espaço de ações para o fortalecimento da rede de atenção à saúde da mulher no período de gestação e pós-parto, e da criança do nascimento ao seu primeiro ano de vida”, destacou Lyvia. Na próxima reunião do Fórum, em setembro, serão apresentados os 20 representantes titulares das instituições e serviços de saúde envolvidos.

Por Darliéte Martins