Com o objetivo de fortalecer a Rede de Atenção à Saúde da Mulher, a Gerência Regional de Saúde de Itabira (GRS Itabira), a Secretaria Municipal de Saúde, e a Câmara Municipal de Itabira promoveram nesta quinta-feira (09/06) um debate sobre Atenção à Saúde da Mulher, com a participação de vários comitês e segmentos da sociedade. O debate objetiva cumprir a determinação da Lei Municipal 4.803 de 2009, que busca a contínua melhora dos serviços oferecidos pelo município às comunidades da região.

A mesa debateu as necessidades do Programa de Assistência à Saúde da Mulher em todas as fases de sua vida, da infância ao climatério, em relação a uma atenção mais humanizada e organizada para evitar óbitos em mulheres e bebês e outras intercorrências durante a gestação, concepção e puerpério, objetivando intensificar ações voltadas para a prevenção e promoção da saúde desse segmento.

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A coordenadora de Redes Assistenciais da GRS Itabira, Maria Alves Ferreira, falou sobre a atuação da Gerência de Itabira em relação à rede secundária de atenção à saúde da mulher, que conta com serviços de diagnóstico e de rotina no acompanhamento das mulheres durante a gestação e nascimento de seus filhos. Para a presidente da Comissão de Saúde da Câmara local, Marcela Lopes, as políticas públicas de saúde da mulher devem voltar-se para um trabalho mais dinâmico e investigativo, de acompanhamento crescente da gestação através de reuniões dos Comitês em Defesa da Vida e de Mortalidade Materna e Infantil, buscando soluções e alternativas para diminuir o índice de mortalidade. “Por ter um caráter multiprofissional e com atuação de membros da comunidade, os comitês exercem um grande papel no enfrentamento dos problemas já que as sugestões são influenciadas pelo lado de quem atende e de quem é atendido, mostrando os dois lados da situação, com propostas mais claras e objetivas para mudanças”, observou Marcela.

O médico ginecologista-obstetra e coordenador do Comitê Municipal em Defesa da Vida, Virgilino Quintão, esclareceu que os comitês não só estudam os casos de mortalidade, mas se reúnem frequentemente para propor soluções e melhores resultados na atenção à saúde da mulher e da criança. Na oportunidade o ginecologista falou sobre a importância da mobilização na atenção ao pré-natal e melhora na qualidade da assistência, com a oferta cada vez maior de consultas e exames para as gestantes.

Por Darliéte Martins