Sempre atendendo as demandas de ações educativas, a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG), por meio da Coordenadora do Núcleo de Atenção Primária e Vigilância em Saúde, Danielle Silveira, esteve ontem (09/05), na Escola Estadual Francisco Sales, localizada no bairro Barro Preto, na região centro-sul de Belo Horizonte/MG.

A Escola Estadual Francisco Sales, recebe alunos com dificuldades auditivas de todas as idades, e possui pré-escola, ensino fundamental (até o 6º ano) e a Educação de Jovens e Adultos (EJA), todas estas etapas de ensino na modalidade de educação especial.

Crédito: Leíse Costa.

Desde fevereiro deste ano, a assistente social da Escola, Emiliana Deogratis Rocha, ao notar a incidência de dengue, zika, chikungunya entre alunos e funcionários, juntamente com a equipe organiza palestras para conscientização da prevenção das três doenças. “Não só ao nosso redor, como na mídia e aqui no nosso ambiente escolar, os números de casos dessas doenças só aumentam. A informação está por toda a parte, mas há uma parcela que sempre é esquecida, por isso a necessidade da informação vinda de profissionais com credibilidade, como da ESP-MG, e a informação interpretada por um profissional fluente em libras”, ressalta.

Há 17 anos trabalhando junto à alunos surdos, a fonoaudióloga Ronilza Ferreira Franco conhece, com detalhes, cada um dos 38 alunos que cursam, no turno da noite, o EJA, o projeto oferece o Ensino Médio a pessoas, que por qualquer motivo, não concluíram o ensino fundamental e/ou o médio na idade adequada. “Aqui, há de tudo um pouco. Alunos fluentes em libras ou não, que trabalham ou não, grávidas e alunas já mães de família. É importantíssimo simplificarmos e efetivarmos as dicas de prevenção da dengue, que no fundo, são bem simples”, destaca Ronilza.

A palestrante

A servidora da ESP-MG, mestre em Saúde Coletiva e Doutoranda em Saúde Coletiva, Danielle Silveira, abordou os sintomas dessas quatro doenças virais (dengue, zika, chikungunya e H1N1) e as consequências que cada uma pode causar, como a microcefalia, no caso da Zika. Também os aspectos do Aedes aegypti e suas fases até virar mosquito e a importância das pessoas não se automedicarem, caso apresentem sintomas.

Toda a palestra, incluindo o momento reservado a responder dúvidas dos alunos, contou com a intérprete fluente em libras para tornar possível o entendimento dos alunos acerca das orientações da palestrante.

 

Por Leíse Costa