Figurino, maquiagem, cenário e uma história que, além de divertir crianças e adultos, tem também a missão de conscientizar. Esses são alguns dos ingredientes usados pelo elenco do Grupo de Teatro Saúde em Cena, da Secretaria de Estado de Saúde Minas Gerais (SES-MG), na apresentação desta quinta-feira (28/04). Os alunos da Creche Senhora da Paz, em Santa Luzia, puderam assistir ao espetáculo ‘Deu a Louca no Mundo da Fantasia’ e conhecer as aventuras de Maria e o porquinho Pedrito na luta contra a bruxa Eca e o Aedes aegypti. Clique aqui e confira a nossa galeria de fotos.

As crianças da instituição educacional realizaram, ao longo da semana, atividades em sala de aula, utilizando o material da campanha 10 Minutos Contra a Dengue. Antes de iniciar a peça, os alunos apresentaram cartazes com mensagens sobre a prevenção e eliminação de focos do Aedes. Elza Maria, assistente social da creche, destacou que a peça de teatro é mais um passo no processo de conscientização dos pequenos. “Isso é participação cidadã e cidadania”, afirmou Elza.

Crédito: Marcus Ferreira

De acordo com Susan Prado Aun, referência técnica do Núcleo Estadual de Mobilização Social, da SES-MG e integrante da peça, a mobilização sugere um conceito de mobilidade, movimento, e o teatro também é mobilidade. “Quando estamos no palco apresentando o Deu a Louca no Mundo da Fantasia para as crianças, algo mágico acontece. As crianças participam, torcem para o lado do bem, torcem contra o mosquito e interagem o tempo todo. Nesse momento existe uma troca significativa de conhecimentos e perspectivas de mudanças tanto para nós enquanto pessoas, quanto para as crianças que assimilam a informação e se divertem. E o melhor é que crianças são mobilizadoras natas e levam essas informações para o seu meio de convivência. O teatro é uma boa solução para se trabalhar temas da Saúde Pública de forma mais efetiva”. 

Entre risos e diversão, a mensagem do grupo Saúde em Cena foi passada aos pequenos. Artur, de 11 anos e aluno da creche, ressaltou que é preciso manter os familiares envolvidos nas atividades de identificação e eliminação dos criadouros do mosquito. “Não podemos deixar água parada e precisamos cobrar ajuda de toda família”.

Susan Prado Aun explicou, ainda, que “o desafio na mobilização é se pensar em ações criativas que provoquem uma ruptura na passividade do cidadão em relação à Saúde Pública, torná-lo crítico e empoderá-lo em todo o processo de mudança necessária para um bem maior que é a saúde de todos”.

 

Por Fernanda Rosa