Para combater o mosquito causador do vírus da dengue, chikungunya e zika, o Instituto de Metrologia e Qualidade do Estado de Minas Gerais (Ipem-MG) promoveu, nessa segunda e quarta-feira (29/02 e 02/03), encenação teatral para sensibilizar os colaboradores da sede, em Contagem, e da regional Belo Horizonte.
Durante a ação, realizada em parceria com a Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa) do Instituto, os servidores foram surpreendidos, de maneira lúdica, por um funcionário vestido de mosquito Aedes aegypti, o qual simulou que pode estar presente em vários ambientes, inclusive, no de trabalho.
Para o vice-presidente da Cipa do Ipem-MG, Júlio César de Oliveira, que encenou o mosquito, a comissão tem buscado unir esforços com os trabalhadores para mostrar que é fundamental a participação de todos para acabar com o Aedes aegypti e melhorar o ambiente de trabalho de modo geral.
A servidora da regional BH, Elizete dos Santos, contou que, desta vez, a surpresa do inseto foi boa, já que alertou sobre a importância de prevenir essa enfermidade. “A ação do mosquito passando pelos setores do Ipem-MG foi muito positiva, uma vez que chamou a atenção de todos sobre a importância de cada um fazer sua parte em casa, no local de trabalho e na rua. Há dois anos tive dengue e sei que sozinhos não conseguiremos extinguir esse problema, que é muito sério”, afirmou.
A iniciativa tem o intuito de orientar os colaboradores sobre a importância de tomar medidas preventivas, como limpar áreas de entulhos e, principalmente, se atentar aos objetos que possam acumular água parada. Uma cartilha produzida pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) também foi entregue, na qual explica que a dedicação de dez minutos por semana é suficiente para checar os locais propícios de criação e reprodução do mosquito transmissor, para eliminar os focos da doença.
Curiosidade
A dengue é um dos principais problemas de saúde pública no mundo. Programas essencialmente centrados no combate químico, com pouca ou nenhuma participação da comunidade, bem como pequena utilização de medidas epidemiológicas, mostraram-se incapazes de conter esse vetor, pois possui alta capacidade de adaptação ao novo ambiente criado pela urbanização acelerada e pelos novos hábitos de consumo das pessoas.
Por ASCOM Ipem-MG
