Em mobilização geral dos prédios públicos em municípios prioritários para o combate à dengue no estado, na última sexta-feira (11/03), a sede da região ampliada de saúde do Triângulo Sul também reuniu esforços para diminuir a proliferação do mosquito transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. A equipe municipal de controle de endemias de Uberaba, juntamente com funcionários da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Uberaba, vistoriaram as dependências dos quatro prédios da regional, eliminando focos do Aedes aegypti por meio de controle mecânico, ou seja, remoção de criadouros do vetor, além de dedetização com bomba costal, eliminando a forma adulta do mosquito.
Ao longo do trabalho de dispensação de medicamentos, os servidores vêm distribuindo material da campanha contra a dengue e alertando usuários que fazem uso de medicamentos de alto custo fornecidos pelo estado a estarem mais atentos às medidas de controle em suas casas e locais de trabalho. Durante as reuniões semanais do Comitê Regional de Prevenção à Dengue representantes de todas as áreas técnicas também têm unido esforços, a fim de apoiar os municípios da região com suporte técnico, capacitações, UBV pesado e assistência aos casos de Dengue, Zika e Chikungunya.
Ações de mobilização social e educação em saúde também vêm sendo desenvolvidas pelos municípios da região, em parcerias que reúnem secretarias de educação, obras, desenvolvimento social, entre outras, além de empresas da iniciativa privada, fornecendo suporte às ações. A própria sociedade civil vem sendo constantemente chamada a participar do combate, por meio de campanhas, blitz educativas, palestras, teatros, mutirões coletivos de limpeza, entre diversas outras ações.
Sebastião Lázaro da Silva, funcionário da antiga Sucam, hoje lotado no núcleo de Vigilância em Saúde da SRS Uberaba, afirma que cada funcionário precisa evitar o acúmulo de água em plantas, copinhos e objetos inservíveis em geral, que devem ser corretamente descartados no lixo. “Também é importante cuidar da jardinagem do prédio e das águas pluviais, em calhas e afins, o que deve ser feito ao menos uma vez por semana” conclui.
Por Sara Braga
