Na última sexta-feira (15/01), a Superintendência Regional de Saúde de Coronel Fabriciano realizou uma reunião técnica com prefeitos e secretários municipais de saúde dos 35 municípios que compõe a Região Metropolitana do Vale do Aço. O encontro, que ocorreu no auditório da Faculdade de Direito de Ipatinga (FADIPA), teve como objetivo analisar o atual quadro epidemiológico no Vale do Aço, com relação às doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, e discutir as estratégias propostas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) para enfrentamento da dengue, chikungunya e zika vírus.

Crédito: Flávio Samuel

O Superintendente Regional de Saúde de Coronel Fabriciano, Wagner Barbalho, ressaltou a importância da pactuação do Plano Regional de Enfrentamento à Dengue, Chikungunya e Zika Vírus que, no momento, prevê ações imediatas de controle, além de medidas de urgência para aplicação dos recursos financeiros destinados aos municípios para combater o vetor Aedes aegypti. “O papel da Regional é intensificar as ações de mobilização junto aos municípios, auxiliando-os para que consigam realizar visitas em 100% dos imóveis dos 35 municípios do Vale do Aço. É também nosso objetivo ampliar a campanha dos 10 minutos contra a dengue, que prevê o hábito de monitoramento, pelo próprio morador, de possíveis focos do vetor em sua residência”, finalizou Wagner.

Quanto às ações imediatas definidas no encontro, o Comitê Regional, que é comandado pela Superintendência Regional de Saúde, adiantou que irão circular na região, a partir da próxima semana, dois carros Ultra Baixo Volume (UBV), que pulveriza inseticida, assim como o conhecido carro-fumacê. Outros veículos foram solicitados ao estado. A atuação conjunta de uma força-tarefa com os agentes de endemias e agendes de saúde dos municípios também foi pactuada. No encontro, prefeitos e secretários municipais de saúde e representantes do Estado trocaram informações e discutiram estratégias para ampliar o combate ao Aedes aegypti, inclusive com o reforço de ações em imóveis abandonados e mutirão de limpeza.

Por Flávio Samuel