Gestores e representantes dos municípios da Superintendência Regional de saúde de Belo Horizonte se reuniram nessa quarta-feira (06/01), no Prédio da SRS-BH, na Praça Sete, para discutir ações para mobilizar a população a exercer o seu papel na eliminação dos criadouros do Aedes aegypti.
A Campanha “10 minutos contra a dengue”, realizada pelo Instituto Oswaldo Cruz em parceria com a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais – SES-MG, foi apresentada aos profissionais que receberam informações de como a proposta será trabalhada pelos agentes de endemias e pelos agentes comunitários de saúde. A nova campanha propõem uma mudança de hábito na população que por meio de um check list irá verificar em sua própria residência quais locais estão livres dos focos da doença.
Durante a reunião também foram repassadas algumas diretrizes que tem como finalidade estabelecer as orientações para organizar e operacionalizar as ações de combate ao vetor. A proposta é a realização de 4 ciclos de visitas a 100% dos imóveis dos municípios, sendo que para isso deve ocorrer ações de trabalho integradas entre os agentes de saúde e os agentes de endemias.
O Supervisor de Endemias do município de Sarzedo, Milton de Paula Junior, afirmou que agora deve acontecer um bom planejamento para que as ações de enfrentamento da dengue alcancem bons resultados. “Sabemos que 80% dos focos do mosquito da dengue são encontrados nas residências das pessoas, por isso uma integração e uma conciliação dos trabalhos dos agentes de endemias e dos agentes comunitários irá contribuir muito para a redução dos casos da doença”, afirmou.
A Referência Técnica do Núcleo de Atenção Primária a Saúde da SRS-BH, Elizabeth Regina Franqueira, em sua apresentação, enfatizou a importância destes profissionais que vistoriam as residências a procura dos focos do mosquito colocando o morador como responsável pela saúde do local em que vive. “O papel destes profissionais também é o de orientar e mobilizar a população que é a principal responsável pela eliminação dos focos do mosquito. Cada um se torna responsável em cuidar da sua saúde e das pessoas que também fazem parte de seu ambiente”, disse.
Por Alessandra Maximiano
