Na manhã da última terça-feira (24), aconteceu a última aula da ação educacional “Trabalho e Educação em Saúde: potencialidades e desafios para a preceptoria no Hospital Sofia Feldman”, parceria entre a Instituição e a Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG).

Crédito: Silvia Amâncio

Essa foi a primeira turma a finalizar o curso que tem o objetivo de ressignificar e transformar práticas de atenção, gestão e ensino, envolvidas nos processos de preceptoria, por meio da reflexão sobre o processo de trabalho dos atores envolvidos, com base nos conceitos a Educação Permanente em Saúde (EPS).

Presente na atividade, a diretora-geral da ESP-MG, Roseni Sena, destacou que esse curso foi um exemplo de EPS, em que o trabalho é tema do aprendizado constante. “Aqui vocês não refletem sobre casos de fora. Discutem, debates, dialogam sobre a realidade do belo e inspirador trabalho realizado pelo Hospital, uma realidade concreta que precisa de continuidade”, disse.

Ela falou também sobre a importância das instituições terem uma política de práticas de aprendizagem e estreitar as parcerias para a qualificação constante dos profissionais de saúde.

O diretor administrativo do Hospital Sofia Feldman, Ivo de Oliveira Lopes e a diretora de ensino e pesquisa, Lelia Maria Madeira, agradeceram o pronto atendimento e empenho da ESP-MG em ofertar essa capacitação e falaram sobre as batalhas diárias na Instituição e a grande esperança depositada nas jovens profissionais que têm agora a responsabilidade de melhorar a cada dia a saúde da mulher e fortalecer o Sistema Único de Saúde (SUS).

Equipe

A ação educacional foi desenvolvida em conjunto pelo Núcleo de Atenção Primária e Vigilância em Saúde (NAPVS), pelo Núcleo de Educação Profissional em Saúde (NEPS), da Superintendência de Educação da ESP-MG juntamente com os profissionais da equipe de ensino e pesquisa do Hospital Sofia Feldman.

De acordo com uma das coordenadoras do curso, Thais Lacerda, a proposta educacional foi construída a partir de diagnóstico apresentado por coordenadores e gestores do Hospital com relação às dificuldades de preceptores em reconhecer o espaço de trabalho como ambiente de aprendizagem e se reconhecerem enquanto educadores, além das deficiências de integração do residente nos processos de trabalho das equipes, especialmente, os residentes inseridos nos estágios iniciais de formação.

Uma das alunas do curso, a terapeuta ocupacional Patrícia Rodrigues Costa, que desde 2010 atua no Hospital observou que as aulas foram positivas e muita emocionantes. “Nos permitiu sair do lugar e iniciar discussões necessárias de nosso ambiente de trabalho, com projetos de intervenção de nossas práticas diárias. Além disso, fortaleceu nossos relacionamentos”, comemorou.

Mais formandas

Essa primeira turma formou 26 alunas. A próxima turma finaliza seus trabalhos na próxima terça-feira (01), totalizando 52 profissionais de saúde capacitados em 36h de curso, dividido em três eixos de discussão: 1) Trabalho e Educação em Saúde; 2) O exercício da preceptoria e 3) Recursos didático-pedagógicos, com aulas presenciais e à distância.

Por Sílvia Amâncio