A Gerência Regional de Saúde de Itabira realiza nesta semana o Seminário Regional de Diretrizes Estaduais para Controle da Dengue, Chikungunya e Zica-V. Os 29 municípios que pertencem a Gerência enviaram representantes das áreas vinculadas aos eixos que serão debatidos no Seminário referentes à Assistência à Saúde, Mobilização Social, Controle de Vetores e Vigilâncias em Saúde: epidemiologia e vigilância sanitária.

Crédito: Darliéte Martins
O Seminário tem como objetivo a discussão do controle da Dengue, Chikungunya e Zica Vírus na região, além da construção de um Plano de Contingência da Dengue para o ano de 2016.

O evento contou com o monitoramento e participação da assessora da Subsecretaria de Vigilância e Proteção em Saúde da SES-MG, Dra. Adelaide Bessa e com a presença de mais de 40 técnicos de vigilância em saúde das áreas de epidemiologia e vigilância sanitária, além de supervisores de endemias e agentes de endemias dos municípios.

Na abertura, o diretor regional de Itabira, Alexandre de Faria Martins da Costa, que não pode participar do Seminário, deixou a todos uma mensagem explicitando o apoio da GRS Itabira aos municípios que pertencem à região e, destacou ainda, a importância da construção de um Plano de Controle e Enfrentamento contra a Dengue.

“A dengue é uma situação que precisa ser enfrentada todos os dias, e a única forma que temos de preveni-la evitando a infecção é o combate ao mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da febre hemorrágica e chikungunya. Agora surge o Zika Vírus tão preocupante no nordeste. Por isto somos solidários e colaborativos para percorrer um caminho novo, traçar novos rumos e dar novo ânimo as nossas ações no combate ao mosquito. Com esforço e determinação haveremos de empreender uma forma nova e dinâmica de trabalho capaz de eliminar a doença e trazer saúde, segurança e bem-estar para todos”, finalizou o diretor regional.

A assessora da Subsecretaria de Vigilância e Proteção em Saúde da SES-MG, Dra. Adelaide Bessa, falou sobre a importância do trabalho dos técnicos na manutenção e continuidade das ações de controle, bem como sobre a importância da mobilização social em saúde nas comunidades.  “Estamos aqui para construir um novo plano de ação, que possa contemplar as nossas necessidades e incrementar a nossa atitude de prevenir e tratar os casos quando eles acontecerem. Os trabalhos aqui produzidos serão ferramentas importantes no processo de controle da Dengue para todo o estado de Minas Gerais. O controle vetorial e a mobilização social são ações que não podem se dissociarem”, declarou.

Os resultados do primeiro dia do seminário indicam que os técnicos estão voltados para alternativas viáveis que proporcionem condições favoráveis de trabalho dos agentes de campo com a colaboração efetiva das comunidades, sejam na prevenção, na mobilização ou nos cuidados com os pacientes já infectados nos serviços de saúde.

Além disso, é necessário que as informações cheguem à população de forma ágil, que as comunidades estejam engajadas no processo de controle do mosquito e que os serviços estejam aptos a receber e tratar os pacientes de dengue de forma favorável e rápida. 

Por Darliéte Martins