A Secretaria de Estado de Saúde (SES) reuniu na quarta-feira (08/04), no auditório da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Varginha profissionais da assistência, atenção primária, epidemiologia e mobilização social para discutir ações de enfrentamento à dengue na região. A oficina, ministrada pelas referências técnicas do Comitê de Enfrentamento à Dengue, abordou temas como manejo clínico da doença e organização da assistência.  

A Coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica da SRS Varginha, Monique Borsato, apresentou dados sobre a disseminação da doença no País, como mudanças climáticas e o aumento do fluxo de pessoas, intensificado pelo turismo internacional, condições de coleta de lixo e abastecimento irregular de água. Ela também falou sobre as características da doença, alertando para os tipos de classificação: dengue, dengue com sinais de alarme; e dengue grave. O grau de disseminação da doença, sorologia e teste rápido também foram temas apresentados, gerando questionamentos e oportunidades de esclarecimentos às referências municipais presentes.

Crédito: Tânia Corrêa Machado

Roselaine Silva, Referência da SRS Varginha no Programa da Dengue, apresentou os fatores favoráveis à proliferação do Aedes aegypti, além de abordar estratégias como o tratamento focal – controle mecânico, mutirões de limpeza e UBV pesado.

A Referência em Mobilização Social da SRS Varginha, Tânia Corrêa, falou sobre a importância da mobilização da sociedade em prol do combate à dengue e esclareceu dúvidas sobre o fluxo de relatórios.

Durante a oficina foi apresentada a peça “A barata diz que tem, o mosquito diz que não”, por profissionais do município de Baependi. A peça foi apresentada como uma experiência exitosa em Mobilização Social, e como um incentivo para que os municípios visualizassem a ferramenta como mais uma forma de se atingir a sociedade de forma mobilizadora e dinâmica.

Para o coordenador de Vigilância em Saúde da SRS Varginha, Márcio Ferreira, a oficina é importante para o combate à doença. “A reunião dos profissionais presentes é de grande importância para o controle e combate à dengue, bem como para o alinhamento dos conhecimentos”, avaliou.

Por Tânia Corrêa Machado