Crédito: Ana Rita Fernandes

Ao completar seis dias de prestação de serviços, o projeto Saúde Itinerante da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES) teve suas atividades da etapa de Coronel Fabriciano encerradas nesta segunda-feira (17), creditando um balanço de muito êxito para a população da região do Vale do Aço.

Formado por três programas da SES, o projeto teve suas instalações sediadas em Coronel Fabriciano e a prestação de serviços em saúde teve início no dia 12 de março, totalizando, ao final do período, números expressivos de resolutividade para o Sistema Único de Saúde (SUS) em Minas.

O Ver Minas, programa de atendimento oftalmológico para pessoas com idade a partir de 50 anos, realizou 3.331 consultas, 1.573 cirurgias de catarata, 59 cirurgias de pterígio e 896 consultas pós-operatórias de catarata, abrangendo pacientes de oito municípios no entorno de Fabriciano.

De acordo com o superintendente de Redes de Atenção à Saúde da SES, Marcílio Magalhães, ao qual o programa está subordinado, o planejamento dessa etapa previa a realização de 1.500 cirurgias. “O resultado alcançado foi além da expectativa”, disse.

Ferramenta relevante do Programa Estadual de Controle do Câncer de Mama, o Mamógrafo Móvel realizou cerca de 400 mamografias em mulheres residentes em Coronel Fabriciano, com idade entre 40 e 69 anos, reduzindo, de forma significativa, a demanda reprimida local.

Como estratégia do Programa Estadual de Enfrentamento Permanente da Dengue, foram realizadas no município, ações de mobilização social, com o objetivo de envolver a população no controle da doença, uma vez que 90% dos focos são encontrados nas residências.

Além disso, a SES enviou o Dengômetro, espaço de convivência e de acesso às informações sobre dengue e o Dengue Móvel, caminhão que percorre os bairros recolhendo material descartável, como latas, pets e pneus, trocando-os por produtos úteis com o intuito de incentivar o descarte deles.

No final dessas ações, foram recolhidos 1.500 pneus, 15 mil garrafas plásticas e 63 mil latinhas.

Por Ana Rita Fernandes