Site com rede social para grávidas e mães de bebês termina 2013 com mais de 1,4 milhão de visualizações de páginas e é referência no país
A cada ano que passa, a internet vem ganhando mais força como fonte para a busca de informações. Mas, quando o assunto é saúde, logo surge a dúvida: esse site é confiável? Foi pensando na credibilidade das informações sobre maternidade que a gestante Mariana Seijas, 29 anos, buscou o www.redemaesdeminas.com.br. Grávida de 7 meses do primeiro filho, a moradora de Belo Horizonte conta que as dúvidas surgiam a todo momento e ansiedade para esclarecê-las era tamanha que ficava difícil esperar até a próxima consulta médica. E, na rede de amigos, também sentia insegurança, quando cada um falava uma coisa diferente. “Tenho a Rede Mães de Minas como uma fonte confiável de informação para o dia a dia. Além de encontrar vários textos e vídeos, a gente pode conversar com outras mulheres na mesma fase sobre o que estamos sentindo e com profissionais de saúde, que estão sempre de olho no que estamos falando, para corrigir possíveis informações erradas e tirar as nossas dúvidas. Eles interagem com a gente”, destaca.
A proposta da Rede Mães de Minas, parceria entre a Fundação Assis Chateaubriand e a Secretaria de Saúde Minas Gerais, a partir do programa Mães de Minas, é fornecer conteúdos educativos de saúde, divulgar boas práticas e orientar para o autocuidado de gestantes e mães de bebês de até 1 ano de idade de todo o estado de Minas Gerais, além de oferecer uma rede social que permite a interatividade entre essas mulheres, profissionais e gestores da saúde. Os textos são produzidos por uma equipe de médicos, nutricionistas, enfermeiros e outros especialistas, que também faz a moderação na rede. O objetivo é contribuir para a redução da mortalidade materna e neonatal no estado. Desde o lançamento oficial, em fevereiro de 2013, o site já soma cerca de 370 mil visitantes únicos, 480 mil visitas e mais de 1,4 milhão de visualizações de páginas. Somente no último mês de novembro, foram 62,7 mil visitantes únicos e 79,8 mil visitas. Na rede social, já são 7,6 mil membros cadastrados. E, no Facebook, a página do projeto já conta com mais de 6 mil seguidores.
“Estimulamos a troca de experiências, o que contribui para a compreensão de temas importantes para a saúde da mulher e do bebê como a atenção ao pré-natal, ao parto, aleitamento, alimentação da gestante. As mensagens postadas na rede, muitas vezes ricas de emoção, demonstram a eficácia desta estratégia”, avalia Mariana Borges, superintendente executiva da Fundação Assis Chateaubriand. Ela destaca que há outros serviços disponíveis para quem se cadastra, como chats semanais com especialistas, grupos temáticos de discussão e aplicativos para acompanhar a gravidez e o pós-parto, como o registro de consultas, nível de glicemia, pressão arterial, teste sobre amamentação.
Grávida da segunda filha, a dona de casa da cidade de Patrocínio (MG) Soraia Carvalho, 25 anos, afirma que os bate-papos da Rede Mães de Minas tem lhe ajudado. “Na primeira gestação, fiquei com muitas dúvidas, não tinha com quem eu esclarecesse. Com os bate-papos da rede, fiquei sabendo que coisas básicas que não sabia sobre amamentação, por exemplo. Com as dicas dos médicos, ficou melhor para eu me preparar.”
Ultrapassando fronteiras
Como a internet não tem fronteiras, o site da Rede Mães de Minas também tem levado informação e ajudado pessoas de outros estados brasileiros e até de outros países, como Portugal, Estados Unidos, Angola, Moçambique e Suíça. Em território nacional, Minas Gerais é o estado com maior número de visitas. No último mês de novembro, foram 34.718. Em segundo lugar, apareceu São Paulo (14.009), seguido de Rio de Janeiro (4.490), Paraná (2.532), Bahia (2.278), Rio Grande do Sul (1.888), Distrito Federal (1.560), Pernambuco (1.399), Ceará (1.387) e Santa Catarina, com 1.332 visitas.
Saiba mais
Para saber mais sobre gravidez, parto, pós-parto, amamentação e cuidados com o bebê, acesse www.redemaesdeminas.com.br . Preenchendo o cadastro da Rede Mães de Minas, é possível compartilhar experiências na rede social e aproveitar os serviços de bate-papo, grupos temáticos e aplicativos para acompanhar a evolução da gravidez e pós-parto.
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