Numa iniciativa do Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Saúde (SES), no próximo sábado (14/09), Montes Claros vai receber a primeira parada da Caravana Mães de Minas, que objetiva mobilizar instituições públicas e a sociedade civil organizada, com vistas à redução da mortalidade materna e infantil no Estado. O evento acontecerá a partir das 13 horas, na Praça Pio XII (Catedral), envolvendo a participação de gestantes e mães com crianças até um ano de idade.

Até sexta-feira (13/09), a equipe de mobilização da SES está trabalhando em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Montes Claros reunindo representantes e dirigentes de instituições que desenvolvem trabalhos voltados para a saúde da mulher e de crianças, bem como entidades ligadas à assistência social. Durante a Caravana Mães de Minas serão realizadas várias oficinas que orientarão as gestantes sobre aleitamento materno, cuidados com o bebê, avaliação antropométrica (nutricional, peso, altura, pressão) de crianças e gestantes; banco de leite humano e marcação de exames por parte da Secretaria Municipal de Saúde.

Um caminhão especialmente equipado para atender gestantes e mães, oferecerá serviços de promoção à saúde e ao lazer; cabine de fotografia para as gestantes e espaço de recreação para crianças. A partir das 18h30 haverá uma sessão do CineMãe, aberta ao público com a exibição de um longa-metragem.

A superintendente regional de Saúde de Montes Claros, Olívia Pereira de Loiola, destaca que, a realização da Caravana Mães de Minas fortalece as ações governamentais e da sociedade civil, voltadas para a ampliação dos serviços de atenção à saúde das gestantes e de seus filhos, o que contribuirá com a redução da mortalidade infantil e materna.

Por sua vez o coordenador técnico de Saúde da Mulher da Secretaria Municipal de Saúde, Anderson Gonçalves de Souza, entende que a iniciativa do Governo de Minas potencializa o fluxo de informações e a conscientização das gestantes para o cuidado com o pré-natal e assistência à saúde da criança.

“Por questão cultural muitas pessoas não tem cuidado com a saúde a partir da prevenção e só procuram assistência médica quando enfrentam algum problema. Investir na redução da mortalidade infantil e materna a partir de ações de prevenção se constitui na solução mais adequada do que se trabalharmos com o foco apenas no tratamento de problemas que podem ser prevenidos”, ressalta Anderson Gonçalves.

Por Pedro Ricardo