O Secretário de Estado de Saúde de Minas Gerais, Antônio Jorge de Souza Marques, assinou nesta terça-feira, 06/08, termo de parceria com o Conselho Regional de Enfermagem de Minas Gerais (COREM/MG) e a Associação Brasileira de Obstetrizes e Enfermeiros Obstetras (ABENFO) – Seccional Minas Gerais, representados pelos seus respectivos presidentes Rubens Schroder e Vera Cristina Augusta Marques Bonazzi. A parceria firmada tem por objetivo ampliar os trabalhos para redução da mortalidade materna e infantil no estado, através da divulgação da nova estratificação de risco da gestante junto aos profissionais da enfermagem que trabalham na atenção primária e na área da assistência à saúde.

Para o Secretário de Estado Saúde Antônio Jorge de Souza Marques, a parceria vai possibilitar diversas ações de enfrentamento da mortalidade materna e infantil, sendo o primeiro passo para o alinhamento dos desafios que envolvem a questão. “Essa causa é nossa e queremos que seja de toda a sociedade. A mortalidade materna e infantil é uma questão que deve ser tratada com inconformismo por todos”, afirma.

O secretário destacou, ainda, a ousadia da nova classificação de risco das gestantes mineiras e reiterou a importância do combate à mortalidade desenvolvido pelos programas Viva Vida e Mães de Minas. “A Rede Viva Vida é a rede materna e infantil mais madura do país e o Mães de Minas é a proposta mais ousada em vigilância de pré- natal em curso. Através destas e outras ações qualquer óbito materno e infantil será tratado por nós como um evento catastrófico”, afirma.

A presidente da ABENFO – Seccional Minas Gerais Vera Cristina Augusta Marques Bonazzi destacou a importância da parceria e dos trabalhos de combate à mortalidade no Estado.  “Minas sempre esteve na vanguarda da saúde materna e infantil, sendo referência para o país pelas suas ações e políticas. Esse é um momento histórico para nós pela formação de alianças estratégicas que selam a contribuição dos enfermeiros obstétricos na melhoria da assistência à mulher, ao recém nascido e a família”, destaca.

O presidente do COREM/MG Rubens Schroder Sobrinho afirmou que o conselho não medirá esforços para que a parceria dê certo. “O enfermeiro obstetra está preparado tecnicamente e cientificamente para contribuir na assistência à mulher. Realizamos aqui o que sabemos ser o melhor para toda a sociedade”, afirma.

Nova estratificação de risco da gestante

A classificação de risco das gestantes passou de duas classificações (Risco Habitual e Alto Risco) para quatro (Risco Habitual, Médio Risco, Alto Risco e Muito Alto Risco), possibilitando assistência mais adequada à mulher e a criança. Os critérios utilizados para a estratificação de risco variam entre características individuais da gestante como estatura, peso, idade, situação socioeconômica, uso de substâncias psicoativas e também ao histórico de gestações anteriores, entre outros fatores.