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Entre os dias 23 e 26 de janeiro, pesquisadoras da Escola de Saúde Pública de Minas Gerais visitaram a comunidade indígena Xakriabá. A visita faz parte das pesquisas “Avaliação clínica, imunológica e epidemiológica da leishmaniose tegumentar na comunidade Xakriabá como estratégia para a adequação do serviço de saúde e controle da doença” e “Leishmaniose tegumentar na comunidade indígena Xakriabá: estratégias para a adequação do serviço de saúde, prevenção e controle da doença”, feitas em parceria com o Centro de Pesquisa René Rachou/Fiocruz(CPqRR).

De acordo com a pesquisadora da ESP-MG Raquel Aparecida Ferreira, essa é a segunda visita à comunidade. Dessa vez, foram realizadas entrevistas com as lideranças indígenas para apreender as ideias e imagens da comunidade sobre a leishmaniose tegumentar. “Quase todos os entrevistados adquiriram a doença, mas notamos que a comunidade possui um bom nível de informações sobre a doença, como forma de contágio e prevenção”, ressalta Raquel.

O objetivo da pesquisa é analisar os aspectos clínico-epidemiológicos relacionados à leishmaniose tegumentar na Terra Indígena Xakriabá, no norte de Minas Gerais, como estratégia para a adequação das ações e serviços de saúde, prevenção e controle da doença.

Também estiveram presentes na comunidade indígena as pesquisadoras da Escola Michely de Lima Ferreira Vargas e Juliana Lúcia Costa Santos.

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