Foi realizada na manhã da sexta-feira, 31/1, a reunião do novo Plano Municipal de Contingência (PMC) das arboviroses. A capacitação foi comandada por Micheli Moreira Egydio, referência técnica em Arboviroses da Superintendência Regional de Saúde (SRS) Coronel Fabriciano.
Segundo a referência, a ação visa orientar quanto ao planejamento, processos, e os fluxos de trabalho relacionados às arboviroses. Além da organização dos serviços de assistência e de vigilância em saúde durante todo o ano e principalmente durante a sazonalidade das arboviroses.
“O plano de contingência orienta as ações de controle, promoção, prevenção e manejo clínico das arboviroses e a organização de respostas para evitar a ocorrência de óbitos e consequentemente reduzir o risco de surtos e epidemias”, explicou. De acordo com Micheli, como as arboviroses são doenças multifatoriais, influenciadas por fatores ambientais, biológicos, sociais e comportamentais, aspectos como o clima, urbanização, acúmulo de água, a limpeza urbana e a falta de infraestrutura adequadas de saneamento, a proliferação do Aedes e a ocorrência das doenças são aumentadas principalmente no período de chuvas e calor, por isso precisam do envolvimento de vários setores da administração pública e da sociedade para desenvolver ações efetivas de controle do mosquito e das doenças.
“Quando surgem os primeiros casos suspeitos, é fundamental que as ações de controle vetorial sejam intensificadas, removendo possíveis focos, fazendo tratamento com larvicidas, uso de inseticidas em bombas para reduzir a população de mosquitos aliadas às ações de mobilização com a sociedade para evitar que mais mosquitos surjam a cada sete dias”, reforçou.
As ações do plano de contingência propostas pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) aos municípios mineiros têm uma visão social, técnica e ambiental sobre o problema de saúde pública que permeia as Arboviroses.