Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, do Ministério da Saúde, propõe estimular a promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável para crianças menores de dois anos no âmbito do SUS

A Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil (EAAB), do Ministério da Saúde, tem o objetivo de qualificar o processo de trabalho dos profissionais da atenção básica para estimular a promoção do aleitamento materno e da alimentação saudável para crianças menores de dois anos. Seguindo este preceito, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá realizou uma reunião técnica com representantes dos 31 municípios que compõem a área de abrangência, nos dias 19 e 20/6, no Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (UNIFAGOC), em Ubá.

A ação da Coordenação de Redes de Atenção à Saúde, mobilizada pela equipe da Atenção Primária e Materno-Infantil, foi direcionada aos profissionais designados para se tornarem tutores da Estratégia Amamenta e Alimenta Brasil, incluindo fonoaudiólogos, enfermeiros e nutricionistas. A oficina teve como princípio a educação permanente em saúde e se baseou em uma metodologia crítico-reflexiva, abordando a temática por meio de atividades teóricas e práticas, leituras e discussões de texto, troca de experiência, dinâmicas de grupo, conhecimento da realidade local, sínteses e planos de ação.

“Esses profissionais são os pilares da EAAB, pois estão na ponta do serviço, em contato direto com as mães que procuram os serviços do SUS. Portanto, qualificá-los para que estejam aptos para apoiar os desafios que a família e a mãe enfrentam na alimentação de bebês até dois anos é imprescindível”, afirmou Aline Lopes, referência técnica materno infantil da GRS Ubá.

Créditos: Keila Lima

O conteúdo da oficina foi baseado no Guia Alimentar para Crianças Brasileiras Menores de 2 anos (clique aqui para conhecer), trazendo profissionais como a nutricionista Caroline Corrêa, com ampla experiência em Banco de Leite Humano. “É um momento em que mãe e bebê estão se conhecendo e há uma pressão muito grande de parentes, conhecidos e até mesmo das propagandas sobre a pretensa facilidade ao oferecer a fórmula para os bebês”, falou Caroline.

A qualificação enfatizou que nenhum leite fabricado substitui os benefícios do leite materno, que além de saudável é gratuito e não pesa no orçamento familiar. “É nosso dever apoiar as puérperas com informações técnicas para que consigam manter o aleitamento materno exclusivo até os seis meses”, finalizou Caroline, que atualmente é nutricionista no município de São Geraldo e ministrou o tema “Proteção Legal da Amamentação e da Alimentação Infantil” na oficina de EAAB.

Por Keila Lima