A Superintendência Regional de Saúde de Varginha promoveu na quarta-feira, 12/7, uma videoconferência para orientar aos profissionais que atuam no enfrentamento às endemias, dos 50 municípios de sua área de abrangência, sobre o uso de novo larvicida Bacillus Thuringienses Israelensis (BTi).
A referência técnica em arboviroses do nível central da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), Dionísio Pacceli Costa, detalhou as orientações do Ministério da Saúde. Que traz orientações técnicas para a utilização de grânulos dispersíveis em água do larvicida Bti, para o controle de Aedes aegypti e Aedes albopictus.
Conforme explicou Dionísio, o uso de larvicidas deve ficar restrito a depósitos de água que não possam ser removidos do ambiente,“o mosquito tem as fases de ovo, larva, pupa e adulto. Este controle vetorial de larvas de Aedes é uma estratégia preconizada para depósitos de água, já autorizado pela Organização Mundial de Saúde, com recomendação para tratamento larvário em água que poderá ser consumida, como caixas d’água, tonéis e cisternas”.
O larvicida será distribuído nas próximas remessas a serem entregues pela Regional de Saúde aos municípios. A referência técnica reformou que “os municípios devem terminar de utilizar os larvicidas que possuem em estoque, observando as datas de validade e lembrando que as embalagens devem ser devolvidas para a Regional para a destinação adequada de descarte”.
Sobre o larvicida
O Bti é um inseticida biológico altamente seletivo para uso contra larvas de mosquitos e é considerado seguro para humanos e animais domésticos. Este inseticida possui aprovação da Anvisa para o uso em Saúde Pública e é recomendado pelo Programa de Pré-qualificação em Controle de Vetores da Organização Mundial da Saúde (OMS).
De acordo com a referência de vigilância das arboviroses da SRS Varginha, Divina Roselaine da Silva, “é necessário que os profissionais utilizem o larvicida sempre em conformidade com as orientações técnicas do Ministério da Saúde e que mantenham ativo o controle mecânico, que inclui as atividades de remoção e eliminação dos criadouros do Aedes aegypti nos municípios”.