A Escola de Saúde Pública do Estado de Minas Gerais (ESP-MG) e a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) realizaram entre os dias 27 a 29 de junho, terça a quinta-feira, na sede da Escola, em Belo Horizonte, o 2º Encontro de Formação de Analistas Regionais e Analistas Centrais, da terceira e última onda de expansão do Projeto Saúde em Rede. O objetivo foi discutir e abordar conceitos, questões e atividades relacionadas aos Ciclos Formativos 03 e 04 do Projeto.

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Participam cerca de 50 Analistas Regionais, que atuam em 16 Unidades Regionais de Saúde: Uberaba, Divinópolis, Alfenas, Pouso Alegre, Montes Claros, Sete Lagoas, Januária, Ponte Nova, Barbacena, Unaí, Varginha, São Lourenço, Belo Horizonte, Contagem, Governador Valadares e Coronel Fabriciano. E também 12 Analistas Centrais, que são vinculadas à Coordenação do Projeto Saúde em Rede na SES-MG.

No 1º Encontro, que aconteceu em outubro de 2022, foram abordadas as temáticas relacionadas aos Ciclos 01 e 02. Já neste 2º Encontro, os tópicos trabalhados foram: Integração entre equipes da Atenção Primária à Saúde (APS) e da Atenção Ambulatorial Especializada (AAE); Saúde da Mulher na gestação, no parto e no puerpério; Território e as redes de atenção à saúde; Cadastramento familiar e financiamento da APS; Visitas domiciliares, classificação de risco familiar e organização de prontuários; Acesso à AAE nas redes de atenção à saúde; Acolhimento e ambiência na APS e na AAE.

Conforme a Apoiadora da ESP-MG no Projeto Saúde em Rede, Amanda Nathale Soares, “além desses conteúdos, como parte da programação, tivemos um curso de curta duração sobre a Saúde Bucal. A partir desta atividade de formação realizada na ESP-MG, os Analistas Regionais e os Analistas Centrais conduzirão a Formação de Tutores dos Ciclos 03 e 04, nos respectivos territórios de atuação”, completou.

Amanda Soares também ressaltou que a expectativa do Encontro foi a de qualificar a atuação dos Analistas Regionais e dos Analistas Centrais na Formação de Tutores, com a proposição de mais discussões, problematizações e reflexões sobre os processos de trabalho em saúde desenvolvidos na APS e na AAE e abordados no âmbito do Projeto Saúde em Rede.

Ela acrescenta que estão previstos mais dois encontros como este, a serem realizados no final de setembro (26 a 28/09) e no final de janeiro/24 (23 a 25/01).

Projeto Saúde em Rede
O projeto "Saúde em Rede", do governo de Minas, é desenvolvido pela SES-MG, em parceria com a ESP-MG e tem como objetivo promover a reestruturação das Redes de Atenção à Saúde (RAS), por meio da qualificação dos processos de trabalho dos profissionais da atenção primária (APS) e da atenção ambulatorial especializada (AAE).
O Projeto foi iniciado em 2019, em sua etapa piloto, para a macrorregião Jequitinhonha e foi conduzido pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), em parceria com o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (CONASS) e com o Hospital Israelita Albert Einstein.

Já a expansão do Projeto, com as 1ª, 2ª e 3ª ondas, conta com a parceria da ESP-MG e tem como objetivo levá-lo para o restante do estado. A Escola é responsável por diversas atividades como: o desenvolvimento dos projetos educacionais e do modelo lógico para seleção dos municípios das ondas de expansão do projeto; pela elaboração de cursos introdutórios de alinhamento conceitual e dos materiais didáticos dos momentos formativos presenciais; pela preparação dos analistas centrais e pela certificação dos participantes.
A primeira onda de expansão aconteceu em maio de 2021 e atendeu a 142 cidades; já em novembro de 2021 foi iniciada a etapa de expansão da 2ª onda do projeto, contemplando 286 municípios e em novembro de 2022 foi iniciada a terceira e última onda de expansão do projeto, abrangendo 393 cidades. No total, 852 municípios do estado serão atendidos. Este é um projeto de grande complexidade e capilaridade no estado e está estruturado em distintos processos técnico-educacionais, com diferentes atores, com variadas inserções institucionais e diversos locais de desenvolvimento das intervenções educativas, tecendo uma verdadeira rede de processos formativos.

Por Vívian Campos (ESP-MG)