A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, através do seu núcleo de imunização, segue na campanha de vacinação com o imunizante bivalente contra a covid-19, e já distribuiu um total de 42.714 mil doses para os 24 municípios de sua área de abrangência. Os números são referentes às três remessas da vacina recebidas ainda no mês de março.

Nesta segunda-feira, 27/03, a regional começou a distribuir mais 6.156 mil doses, referente a quarta remessa dos imunizantes bivalentes BA.1 e BA.4/BA.5 contra a covid-19, produzidas pela empresa Pfizer (Comirnaty).

De acordo com o coordenador de vigilância epidemiológica da GRS Itabira, Marcelo Barbosa Motta, a campanha com o imunizante bivalente está na segunda fase, onde entram o grupo de pessoas entre 60 e 69 anos de idade, bem como os imunocomprometidos a partir dos 30 anos, que são indivíduos com maior risco de desenvolver formas graves da doença. O cronograma do Programa Nacional de Imunizações 2023 prevê ainda mais 3 etapas da campanha.

“A bivalente, que é novo reforço da vacina contra a covid-19, é extremamente segura e previne os sintomas graves. Temos que nos ater no benefício da vacina, que é muito melhor do que o risco de não tomar. Este imunizante contém a cepa das vacinas anteriores contra a covid-19 e a cepa da ômicron, essa última responsável pelo aumento no número de casos em 2022”, afirmou Marcelo.

Fake News

A Regional de Saúde faz um alerta para notícias falsas (fake news) que circulam em grupos de whapApp e nas redes sociais, promovendo crenças negativas relacionadas às vacinas.

“Temos reforçado junto aos municípios que repliquem informações verdadeiras como forma de enfrentamento às fakes news. Hoje sabemos que a imunização é a melhor forma de impedir o avanço de doenças como o sarampo, pólio e a covid-19. Orientamos a população a buscar os postos de saúde mais próximo da sua residência para colocar em dia as doses previstas no cartão de vacinação”, destacou o coordenador de vigilância epidemiológica da Regional de Saúde.

A GRS Itabira aponta que entre as informações divulgadas, estão mentiras sobre efeitos colaterais das vacinas, questionamentos sobre eficácia e campanhas para desestimular a imunização de crianças contra a covid-19. E esclarece ainda que o enfrentamento da pandemia só foi possível graças aos imunizantes, que foram os responsáveis por salvar vidas e minimizar os sintomas da doença.

As vacinas são seguras

A Coordenação de Vigilância Epidemiológica explicou ainda que, antes de ser liberada para aplicação na população, uma vacina precisa atender a padrões de exigência de qualidade, segurança e eficácia. Toda vacina passa por vários estágios de desenvolvimento: pesquisa básica e testes não clínicos, três fases de estudos clínicos e, por fim, o registro pela Anvisa, que permite a comercialização e distribuição no Brasil.

Essas vacinas, as bivalentes, foram autorizadas para uso como dose de reforço na população a partir de 12 anos, visto que a imunização continua sendo essencial no combate à covid-19, especialmente na prevenção de casos graves e mortes.

Por Flávio A. R. Samuel