A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Itabira, por meio da Assessoria de Governança Regional (AGR), realizou no dia 9 de outubro, a 1ª Oficina Regional para discutir a elaboração e execução do “Plano de Preparação e Resposta ao Período Chuvoso 2022/2023”. O evento teve como público-alvo os gestores municipais de saúde, referências técnicas em vigilância sanitária, vigilância epidemiológica, atenção primária e hospitalar, assistência farmacêutica e defesa civil dos 24 municípios que compõem as microrregiões de Guanhães, Itabira e João Monlevade.

O diretor regional de Saúde, Maurício Geraldo Marques, da GRS de Itabira, que abriu as atividades da 1ª Oficina Regional, ressaltou que a gestão do risco de desastres é uma das funções essenciais da saúde pública, e o objetivo do evento é preparar os municípios para atender as demandas oriundas desses eventos nos territórios, por meio da construção do um plano prevenção e enfrentamento. “A proposta é construir um plano de ação de acordo com a Vigilância em Saúde Ambiental dos riscos associados aos desastres (VIGIdesastres), que estabelece estratégias para a atuação nessas ocorrências, considerando seu processo de planejamento, a inserção de ações para a prevenção e resposta, visando reduzir o impacto dos desastres sobre a saúde pública”, esclareceu Maurício.

De acordo com Clarissa Drummond Moreira, assessora de Gestão Regional, a oficina buscou munir os municípios de informações que abranjam todas as áreas da saúde, como a assistência farmacêutica, vigilância sanitária, vigilância em saúde, vigilância epidemiológica e assistência em saúde, para que essas áreas se organizem em seus territórios para a construção de um plano de contingência e de enfrentamento do período chuvoso. “Nosso desafio é estabelecer um processo de colaboração mútua entre os vários setores públicos, voltado para a redução dos impactos de emergências ou desastres. A construção dos planos municipais para enfrentamento do período chuvoso garante atuação antecipada e planejada, fundamental para a organização das ações a serem desenvolvidas pelos municípios”, disse a assessora.

Clarissa também destacou que foi trabalhado a importância da construção de um plano intersetorial e interinstitucional, porque além dos atores da saúde, um plano para ser efetivo e aplicável precisa da articulação de outros atores da administração municipal, como a Defesa Civil, Assistência Social, Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Obras.  

A 1ª Oficina Regional de Prevenção e Enfrentamento ao Período Chuvoso contou com as palestras, “Atuação do setor da saúde em desastres relacionados ao período chuvoso - a importância da preparação”, ministrada por Gabriela Lopes Marques, referência estadual do VIGIdesastres da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG);  “Conhecer, planejar, executar... define suas ações”, ministrada por Joseane Batista de Almeida Santos, gestora municipal de Saúde de Barão de Cocais; e “Papel da Defesa Civil junto ao setor de saúde no período chuvoso”, ministrada por Paulo Vitor Machado Ribas de Castro, coordenador da Defesa Civil de Barão de Cocais.

1ª Oficina Regional Período Chuvoso - Foto: Flávio A. R. Samuel

O coordenador da Defesa Civil, Jeonides Gomes da Silva, do município de Santa Maria de Itabira, destacou que a oficina foi importante para a equipe e para o planejamento de ações e melhorias no plano de preparação e resposta ao período chuvoso do município. “Em Santa Maria de Itabira diversos setores da administração já estão se mobilizando e se preparando para que as ações para resolução de possíveis problemas causados pelas chuvas sejam resolvidos ou minimizados”, salientou Jeonides.

 

Alerta sobre chuvas

A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) alerta a população para os cuidados necessários à proteção da saúde e da vida das pessoas durante o período chuvoso, quando ocorrem chuvas intensas e/ou prolongadas, enchentes e enxurradas, deslizamentos, alagamentos, granizo, vendaval, descargas atmosféricas (raios), além de outros eventos adversos.

No período chuvoso aumentam os riscos de aparecimento de doenças como: leptospirose, hepatites infecciosas, diarreias agudas, febre tifoide, dengue, chikungunya, zika, doenças dermatológicas e respiratórias infecciosas, além de acidentes por animais peçonhentos.

Saiba mais emhttps://www.saude.mg.gov.br/alertachuva

Por Flávio A. R. Samuel