As equipes das coordenações de Vigilância em Saúde, Assistência Farmacêutica, Epidemiologia e a equipe de Mobilização em Saúde da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Sete Lagoas realizaram uma série de oficinas simultâneas para o planejamento de combate a dengue e outras arboviroses no território. 

A iniciativa envolveu diversos trabalhadores de saúde de diferentes áreas que são referência municipal no enfrentamento às arboviroses nos 35 municípios que integram a SRS Sete Lagoas. O encontro com representantes dos municípios foi realizado durante todo o dia, nesta quarta-feira, 18 de outubro, e teve como um de seus objetivos discutir as necessidades locais para o planejamento do Plano de Contingência Contra Dengue e Arboviroses para o ano de 2023.

Foto: ASCOM SRS Sete Lagoas

No período da manhã, houve uma apresentação geral com a participação das referências do Núcleo de Vigilância em Saúde (NUVISA), da Mobilização Social Regional, da Coordenação de Assistência Farmacêutica (CAS) e do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI).  O superintendente regional de Saúde de Sete Lagoas, Fabrício Júnior Alves Teixeira, ressaltou a efetividade que esse encontro de preparação e orientação dos municípios proporciona. “A necessidade de produzir um material de qualidade é de suma importância para as ações de contingência nos municípios” disse o superintendente. “A boa adesão ao evento, com presença de grande público multidisciplinar, e o profissionalismo com que a oficina foi produzida pelas referências regionais resulta em um melhor prognóstico para que as atividades sejam realizadas com sucesso no nosso território”, observou.

As equipes apresentaram a metodologia de preenchimento do novo modelo do Plano de Contingência e abordaram as questões relacionadas às atuações multidisciplinares dos profissionais de saúde para o controle da dengue e arboviroses. A coordenadora do Nuvepi, Sylmeiri Angélica Teixeira registrou a necessidade da vigilância de morte de primatas não humanos (PNH), como ação sentinela no território para febre amarela e ainda a relevância da cobertura vacinal para toda a população contra a doença.

A coordenadora ainda ressaltou que a realização dos planos visa atuar para evitar surtos e epidemias por meio de ações oportunas de bloqueio de focos no território. “Trouxemos a comunicação como um dos eixos prioritários deste conjunto de ações, por entendermos que abrange todos os eixos/ações” disse Sylmeiri. “Seguindo o fluxo da ocorrência dos casos, foi discutido a importância da assistência à saúde, em especial a atenção primária como porta de entrada no sistema de saúde, como equipe que está presente no território geográfico e sociocultural do paciente, tendo a oportunidade de identificar rapidamente a ocorrência de casos suspeitos de arboviroses”, ressaltou a coordenadora.

Por Nayara Souza