A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá realizou, no dia 8 de junho, o I Seminário da Macrorregião de Saúde Sudeste sobre Arboviroses,  no auditório do Centro Universitário Governador Ozanam Coelho (UNIFAGOC), em Ubá. A proposta do evento foi fortalecer as ações planejadas no Plano Estadual de Contingência, bem como orientar sobre medidas preventivas, fluxos e protocolos de respostas às doenças causadas pelas arboviroses, contando com a participação de cerca de 200 pessoas, entre servidores das Secretarias Municipais de Saúde e estudantes do curso de Medicina da UNIFAGOC.

Apresentação do Eixo: Epidemiologia, Controle de Vetores e Vigilância Laboratorial - Foto: Keila Lima

A primeira palestra apresentou o cenário epidemiológico das arboviroses no estado de Minas Gerais, macrorregião sudeste e área da GRS Ubá, ministrada por Danielle Costa Capistrano Chaves, coordenadora estadual de Vigilância das Arboviroses. “O evento foi realizado em um momento muito propício, em que a região está com baixa incidência e é quando se deve reforçar a preparação e planejamento das ações do Plano de Contingência. O encontro foi importante para mobilizar gestores e trabalhadores da rede SUS, pois temos notado que a cada três anos é registrado uma epidemia de dengue, e se agirmos agora, podemos evitar que ao final do ano tenhamos outra”, explicou Danielle.

A efetivação do Plano de Contingência foi a tônica do Seminário, abordando a utilização dos recursos liberados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) por meio das resoluções nº 7733/2021 e 6962/2019. “Colocar o Plano em prática, unindo os profissionais das equipes de Saúde e os diversos setores, é o grande segredo para conseguirmos concretizar as ações estratégicas fundamentais para evitarmos cenários epidêmicos. Dessa forma, abordamos todos os quatro eixos que norteiam o PMC, que são a Vigilância, Assistência, Comunicação e Mobilização Social e Gestão, apresentados pelas referências técnicas da GRS Ubá, adentrando nas especificidades de cada área e sobre como a intersetorialidade é fundamental para o sucesso, que é passar por períodos endêmicos sem maiores complicações e de modo organizado”, comentou Fábio Vieira Ribas, coordenador da Vigilância em Saúde da GRS Ubá.

Além de promover qualificação, o seminário alertou para a manutenção dos trabalhos dos agentes de campo e para a utilização de inseticidas fornecidos pela SES-MG, bem como orientações para a solicitação de tecnologias como o veículo de Ultra Baixo Volume e o aerossystem, sistema composto por um equipamento de UBV portátil mais um inseticida, para aplicações intra-domiciliares, fornecido pela SES-MG.

“O saldo do evento foi muito satisfatório. Gestores e servidores municipais nos relataram o quanto o conteúdo foi enriquecedor, o que é denotado pela permanência da maioria até o final do evento. Conseguimos demonstrar como a temática da Vigilância em Saúde tem transversalidade com a Governança Regional, com base na realidade vivida nos municípios”, disse Franklin Leandro Neto, gerente da GRS Ubá.

O Seminário também contou com a presença de Hérica Vieira Santos, Subsecretária de Vigilância em Saúde; Felício Rodrigues Silva, presidente do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde Regional de Ubá (Cosems regional); Renan Guimarães De Oliveira, Superintende Regional de Saúde de Juiz de Fora, Aline Costa Resende, Gerente Regional de Saúde de Leopoldina; e do vice-reitor da UNIFAGOC, Leonardo Couto.

Por Keila lima