O último Levantamento de Índice Rápido do Aedes Aegypti, realizado em abril e maio, nos 53 municípios da macrorregião de Saúde Oeste, apontou que 19 municípios estavam com baixa incidência, 31 com média infestação pelo mosquito Aedes e três em alta infestação. 

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A referência de endemias da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Divinópolis, Rogério Rocha, destacou que houve uma diminuição do índice se comparado ao mês de janeiro. Ele explicou que a SRS Divinópolis oferece suporte aos municípios, principalmente aqueles com alto índice de transmissão, com o fornecimento dos insumos químicos de uso do agente de endemias na rotina de trabalho e também para o uso do ultra Baixo Volume (UBV), o fumacê.

A referência chama a atenção para os depósitos mais frequentes que podem servir de recipiente para proliferação do mosquito. Segundo ele, três depósitos têm predominado, tanto no primeiro quanto no segundo levantamento. ”Depósitos de armazenamento de água ao nível do solo como caixa d'água, tambor, que o morador coloca para armazenar água, muito provavelmente, porque falta água naquela localidade, no bairro ou na cidade. Além desses, bebedouros de animais, pratos de planta que são depósitos móveis em que o morador pode manipular dentro de casa. Sem contar o lixo que é jogado nos quintais ou nos terrenos baldios. 

 

A Metodologia

Estas metodologias de análise permitem a identificação dos criadouros predominantes e a situação de infestação dos municípios que o realizaram. Os índices até 0,9% indicam condições satisfatórias, entre 1% e 3,9%, situação de alerta e índices superiores a 4%, risco de surto.

Por Willian Pacheco