A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Januária, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (Nuvepi) realizou, no dia 4/2, capacitação para uso do novo larvicida a base de espinosade com a participação dos coordenadores de endemias, supervisores de endemias e agentes de combate as endemias.

Fernando Magalhães

Na reunião foram abordados diversos assuntos, principalmente sobre o manuseio do produto, informações toxicológicas, condições de armazenamento, medidas de primeiros socorros, informações de segurança do produto químico, modo de ação, ciclo biológico do mosquito Aedes aegypti, e modo de utilização do produto.

A utilização do larvicida Espinosade é recomendada para tratar somente os criadouros de Aedes aegypti e Aedes albopictus que não possam ser eliminados ou manejados de outra forma. Este tratamento é considerado complementar ao manejo ambiental e deve ser feito principalmente em recipientes com capacidade de pelo menos 50 litros.

As espinosinas atuam no sistema nervoso central dos insetos causando a transmissão contínua e descontrolada dos impulsos nervosos, induzindo excitação e tremores contínuos. Após longos períodos de excitação, os insetos ficam paralisados pela fadiga muscular e morrem.

A referência técnica em arboviroses, Marcus Oreste Monteiro Costa, ressaltou a importância do encontro, tendo em vista a preocupação na utilização correta do produto. “O manuseio correto previne acidentes e danos aos agentes, resguardando a segurança do trabalhador” diz Marcus. O encontro tratou também da dosagem correta para tratamento dos depósitos, forma de fragmentação do produto, armazenamento correto do produto e do preenchimento correto dos modelos de campo do programa.

Por Giuliana Dias Luz Batista