Visando capacitar os coordenadores de Epidemiologia e de Atenção Primária à Saúde nas temáticas envolvendo a mortalidade materna, infantil e fetal, a Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá realizou reunião on-line no dia 22 de setembro, como produto de encaminhamento entre os membros do Comitê Regional de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal (CRPMMIF).

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Reestruturado e em efetivo funcionamento desde agosto de 2021, o CRPMMIF atua na proposição de levantamento de fragilidades ou falhas assistenciais e encaminhamento de recomendações aos gestores e/ou serviços de saúde, bem como fortalece a investigação dos óbitos infantis e maternos no estado, a fim de implantar melhorias que influenciam positivamente nos índices de acesso aos serviços de saúde disponíveis e de qualidade.

A capacitação se deu de forma intersetorial, envolvendo as referências técnicas de vários núcleos da GRS Ubá. Ana Célia Jacinto, rt da Vigilância em Epidemiológica, abordou os temas: “Fluxo de Declaração de Óbito” e “Sistema de Informação de Mortalidade local”. Do mesmo Núcleo, porém do setor de Imunização, Wallan McDonald falou sobre os processos de trabalho que envolvem uma adequada “Investigação de Óbito”. Priscila Teixeira, da Coordenação de Vigilância em Saúde, apresentou os formulários e fluxo para investigação de casos de transmissão vertical de HIV, sífilis e hepatites virais. No final, Marcela Azevedo, do Núcleo de Atenção à Saúde, abordou sobre a reestruturação dos Comitês de Prevenção da Mortalidade Materna, Infantil e Fetal nos municípios e instituições hospitalares.

A regularidade das reuniões da CRPMMIF promove uma coesão entre as ações empreendidas e adequa os processos de trabalho dos prestadores de serviços. “As temáticas abordadas nesta última reunião remota foram de extrema relevância para alinhamento técnico junto aos profissionais dos municípios, visando não somente o correto processo de trabalho diante de um óbito mas, especialmente, no trabalho a ser desenvolvido na prevenção das condições/ situações de risco que podem vir a levar gestantes, mulheres em idade fértil, crianças/neonatos ao óbito, principalmente por causas evitáveis”, afirmou Ana Cristina Dias Custódio, servidora da Atenção à Saúde e secretária da CRPMMIF.

Também participaram da videoconferência as referências técnicas do Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), de investigação de óbito, de investigação de infeções sexualmente transmissíveis (IST´s) e referências hospitalares e profissionais do Centro Estadual de Atenção Especializada (CEAE) de Muriaé. “Nossas microrregiões de saúde, de Ubá e Muriaé, possuem uma rede hospitalar que fornece serviços de saúde seguros, acessíveis e de alta qualidade para todos. Temos trabalhado no sentido de aprimorar cada dia mais o acesso pelo SUS, promovendo a saúde e o bem-estar de mães e bebês", disse Franklin Leandro Neto, diretor da GRS Ubá.

 

Por Keila Siqueira de Lima