Técnicos da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Teófilo Otoni se reuniram, nesta quinta-feira, 2/9, com representantes da Superintendência Regional de Ensino (SRE), para discutirem sobre a retomada das aulas presenciais.

Participaram, o dirigente regional de saúde, Ivan Santana, o superintendente regional de ensino, Raphael Neves de Matos, a coordenadora regional de epidemiologia, Poliana Marçal, a coordenadora da Vigilância Sanitária Regional, Emília Vilela, a referência regional da Atenção Primária, Flamorion Alves, a referência regional do Programa Saúde na Escola, Gisélia Matos e a inspetora Tatiane Campos Jardim, designada para vistoriar as adequações feitas, para o retorno às aulas, nas escolas públicas estaduais da área de abrangência da SRE de Teófilo Otoni.

Segundo Ivan Santana, o motivo do encontro foi alinhar as ações entre a saúde e a educação, para que o retorno às aulas presenciais seja realizado de forma segura.  Na ocasião, Raphael Neves informou que desde 2020, as instituições públicas estaduais de ensino iniciaram o processo de organização e adaptação dos espaços físicos, conforme estabelecido no protocolo sanitário da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) e na Resolução 4.506/2021 da Secretaria de Estado de Educação de Minas Gerais (SEE-MG). “Essa Resolução traz uma lista de tarefas que as instituições estaduais de ensino deverão executar antes do retorno presencial. Cada município tem que elaborar o seu checklist que poderá ser mais restritivo que o checklist do estado, porém, não mais flexível”, declarou Raphael.

Poliana Marçal enfatizou a importância das ações educacionais com toda comunidade escolar, para reforçar as medidas de prevenção contra a covid-19 e as condutas a serem adotadas no surgimento de sintomas gripais. “É um cenário desafiador no sentido de conter a transmissão da doença no ambiente escolar. Mais do que nunca, deverá haver uma integração entre os gestores das escolas, pais, alunos, responsáveis pelo transporte escolar, referências técnicas da saúde, como Atenção Primária, Vigilância Sanitária e Vigilância Epidemiológica, para que as medidas sejam adotadas no tempo oportuno, caso seja necessário. O diretor da escola precisa saber quem é o coordenador da Vigilância Epidemiológica do município e fazer contato com esse profissional assim que detectado o caso suspeito dentro da escola, para que as medidas sejam tomadas rapidamente, como, a identificação dos contatos próximos e a vigilância laboratorial”, ressaltou.

Sobre a Vigilância Laboratorial, Poliana salientou que a Vigilância Epidemiológica se sente mais segura em trabalhar com os resultados obtidos por meio do RT-PCR para o diagnóstico da covid-19. E segundo ela, recentemente, foi autorizada a expansão desse exame para alunos e funcionários das escolas, na rede pública de saúde.

 O Protocolo Sanitário de Retorno às Atividades Escolares Presenciais da SE-MG estabelece que a volta às aulas presenciais deverá ser gradual para permitir o aprendizado e construção conjunta de práticas de proteção e cuidados que atendam às novas formas de viver em grupo.

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Por Déborah Ramos Goecking