A Unidade Regional de Saúde (URS) de Ubá distribuiu 7.000 unidades de testes de antígeno, para detecção da covid-19, entre 12 municípios jurisdicionados pela Unidade que estavam com estoque baixo.  O trabalho foi executado entre os dias 4 a 10 de agosto, com o encaminhamento dos kits recebidos via Ministério da Saúde para testagem rápida, que em 20 minutos detectam a presença da proteína viral do SARS-CoV-2, que, tendo resultado positivo, significa infecção viral ativa.

A aplicação de testes para detecção da doença é o que possibilita o rastreamento das infecções e medidas sanitárias para conter sua disseminação. “Nossos municípios são os que mais utilizam o teste de antígeno, como divulgado em junho pela Subsecretaria de Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG). “Esta postura ativa tem nos proporcionado maior segurança para enfrentamento da pandemia, baseando nossas decisões em parâmetros reais. Levantamos quais localidades estavam com estoque mais baixo e enviamos os kits recebidos para eles, tornando possível continuar com esta boa prática de testagem”, relatou Fábio Ribas, coordenador da Vigilância em Saúde da URS Ubá.

Os testes rápidos de antígenos são indolores, coletados com o auxílio de swab nas narinas dos pacientes, tendo como vantagens a simplicidade de operação e interpretação, o baixo custo, a não-necessidade de equipamentos complementares e a rapidez do resultado.

Confira os grupos prioritários para triagem utilizando teste de antígeno, a partir de pacientes sintomáticos:

  • TODOS os casos de SRAG (Síndrome Respiratória Aguda Grave) com indicação de internação em Unidades de Pronto Atendimento e/ou hospitais;
  • Gestantes, puérperas e lactantes com crianças menores de seis meses;
  • Indivíduos privados de liberdade;
  • Indivíduos em locais fechados com notificação de surto (nesse caso, em paralelo realizar a amostragem representativa recomendada para testagem por RT-PCR);
  • Pacientes com condições clínicas de risco;
  • Populações ou grupos sociais de alta vulnerabilidade (indígenas, quilombolas, ciganos, circenses e população em condição de rua)
  • Profissionais de saúde;
  • Profissionais de segurança pública;
  • Trabalhadores da educação, estudantes do ensino básico e estudantes com deficiência;
  • Gestante em internação hospitalar, sem resultado do exame RT-PRC conforme especificado na portaria 2.222/GM/MS

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Por Keila Siqueira de Lima