Sete hospitais sediados na macrorregião de saúde Norte foram contemplados na quarta-feira, 2, pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) com a liberação de nova remessa de 7.660 medicamentos do kit intubação, que também são utilizados para tratamento de pessoas acometidas pelas covid-19. As instituições têm a opção de retirar os medicamentos diretamente na rede de frio da SES-MG, em Belo Horizonte, ou receber via Correios.

Em maio, as instituições de saúde do Norte de Minas, que integram a rede de referência no atendimento de pacientes com covid-19, receberam 20.530 medicamentos. O quantitativo disponibilizado pela SES-MG para cada instituição toma como base dados fornecidos semanalmente pelos hospitais à Superintendência Regional de Saúde de Montes Claros (SRS). Isso possibilita à Secretaria monitorar as necessidades de apoio às instituições que não tem conseguido receber, com regularidade, medicamentos comercializados por empresas privadas.

Nesta remessa foram enviados 5.750 unidades de Fentanila Citrato; 1.900 unidades de Atracúrio Besilato e Cisatracúrio Besilato, além de 10 unidades de Remifentanila 2 miligramas. Em Montes Claros, as instituições contempladas são: Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro (3.800); Santa Casa (2.650) e o Hospital Universitário Clemente de Faria (300 unidades).

As demais instituições do Norte de Minas, que nesta semana estão recebendo mais medicamentos, são: Hospital Regional de Janaúba (850 unidades); a Fundação Médico Assistencial Major Domingos de Deus Correa, de Monte Azul (50); Hospital Municipal Dr. Gil Alves, de Bocaiúva, e o Hospital Municipal de Francisco Sá (5 unidades de medicamentos para cada instituição).

Em memorando enviado aos dirigentes regionais de saúde e coordenadores do Comitê de Enfrentamento à Covid-19, a SES-MG ressalta que os critérios para a distribuição de medicamentos do kit intubação foi pactuado com o Conselho de Secretários de Saúde de Minas Gerais (Cosems). A SES-MG informa que novas aquisições de medicamentos estão sendo planejadas, de acordo com as oportunidades de mercado, mas reforça a necessidade de que os dirigentes dos hospitais mantenham as tentativas de prospecção de itens, levando em conta a insuficiência e a indisponibilidade temporária de medicamentos devido ao aumento de demandas em todas as regiões do país.

Por Pedro Ricardo