A Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) disponibilizou na quinta-feira, 27, a nove hospitais do Norte de Minas, mais uma remessa com 5.325 medicamentos do kit intubação, utilizados, também, para tratamento de pessoas acometidas pela covid-19. As instituições têm a opção de retirar os medicamentos diretamente na rede de frio da SES-MG, em Belo Horizonte, ou receber via Correios.
Nas últimas semanas, as instituições de saúde do Norte de Minas que integram a rede de referência no atendimento de pacientes com covid-19 já haviam recebido 15.205 medicamentos. O quantitativo disponibilizado para cada instituição toma como base dados fornecidos, semanalmente, pelos hospitais à Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros. Isso possibilita à SES-MG fazer o monitoramento das necessidades de apoio às instituições que não têm conseguido receber, com regularidade, medicamentos comercializados por empresas privadas.
Na remessa disponibilizada na quinta-feira, estão 2.800 unidades de Fentanila Citrato; 2.200 unidades de Atracúrio Besilato e 325 unidades de Midazolam. Em Montes Claros, as instituições contempladas são: Santa Casa (2.200 unidades); Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro (600 unidades); Hospital Universitário Clemente de Faria (450) e o Prontosocor (50 unidades).
As outras instituições do Norte de Minas que receberam mais medicamentos para tratamento de pacientes com covid-19 são: Hospital Regional de Janaúba (1.700 unidades); Hospital Municipal Dr. Oswaldo Prediliano Santana, de Salinas (200); Hospital Municipal de Francisco Sá (110); Hospital Municipal Dr. Gil Alves, de Bocaiúva (10 unidades) e a Fundação Municipal de Assistência à Saúde (Funasa), de São João da Ponte (5 unidades).
Em memorando enviado neste mês aos dirigentes regionais de saúde e coordenadores do comitê de enfrentamento à covid-19, a SES-MG ressalta que os critérios para a distribuição de medicamentos do kit intubação foi pactuado com o Conselho de Secretários de Saúde de Minas Gerais (Cosems). A SES-MG observa que novas aquisições de medicamentos estão sendo planejadas de acordo com as oportunidades de mercado, mas reforça a necessidade de que os dirigentes dos hospitais mantenham as tentativas de prospecção de itens levando em conta a insuficiência e a indisponibilidade temporária de medicamentos.
Por Pedro Ricardo
