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Quatro hospitais sediados no Norte de Minas estão sendo contemplados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) com o repasse de aproximadamente R$385,8 mil destinados ao custeio de leitos de suporte ventilatório pulmonar, ainda não habilitados pelo Ministério da Saúde, e demais ações de enfrentamento da pandemia da covid-19. O repasse, em parcela única, está previsto na Resolução 7.479, de 16 de abril. Para o Norte de Minas são 72 leitos disponibilizados por meio do SUS-Fácil.

Entre as instituições contempladas estão o Hospital das Clínicas Dr. Mário Ribeiro, sediado em Montes Claros, com a disponibilização de 63 leitos. Com isso, a instituição recebe incentivo financeiro de R$346.114,56. Já com a disponibilização de cinco leitos, a Fundação Hospitalar de Amparo ao Homem do Campo, de Manga, recebe incentivo de R$26.329,60.

As demais instituições contempladas pela Resolução 7.479 são: Hospital Afrânio Augusto Figueiredo, de Grão Mogol; e o Hospital São Vicente de Paulo, de Coração de Jesus, cada um com a disponibilização de dois leitos de suporte ventilatório e recebimento de incentivo financeiro no valor de R$6.702,08.

A resolução assinada pelo secretário de Estado de Saúde, Fábio Baccheretti, observa que, para fins de cálculo do incentivo financeiro foram considerados os leitos de suporte ventilatório dispostos no plano de contingência em março deste ano. Para cada leito o valor da diária foi fixado em R$478,72.

Grade hospitalar

Numa iniciativa da Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Montes Claros e das Gerências Regionais de Saúde de Januária e Pirapora, junto às instituições prestadoras de serviços hospitalares, a macrorregião Norte encerrou o mês de março, deste ano, ampliando para 631 a quantidade de leitos clínicos, de suporte ventilatório e de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) destinados ao atendimento exclusivo de pacientes acometidos pela covid-19. A revisão da grade hospitalar do Norte de Minas possibilitou a inserção de 51 novos leitos, no momento mais grave da pandemia, o que exige dos hospitais maior capacidade de atendimento para suportar a sobrecarga de pacientes à procura de socorro médico.

Por meio da Deliberação 3.363, da Comissão Intergestores Bipartite do Sistema Único de Saúde (CIB-SUS), publicada dia 26 de março, a Fundação de Saúde de São João do Paraíso passou a disponibilizar 12 leitos clínicos adultos e dois pediátricos para atendimento de pacientes acometidos pela covid-19. O Hospital São Vicente de Paulo, de Coração de Jesus, também foi inserido na rede de atendimento da covid-19, disponibilizando oito leitos clínicos e dois de suporte ventilatório.

Os demais hospitais que também foram inseridos na rede de referência para atendimento exclusivo de pacientes com covid-19 são: Hospital Tácito de Freitas Costa, de Rio Pardo de Minas (oito leitos clínicos adultos); Hospital Afrânio Augusto de Figueiredo, de Grão Mogol (cinco leitos clínicos adultos e dois de suporte ventilatório).

O Hospital Regional de Janaúba aumentou para 18 a quantidade de leitos de UTI, para atendimento exclusivo de pacientes covid-19. Em março, a instituição colocou em funcionamento 13 novos leitos de UTI, até então a instituição operava com cinco.

O Hospital Santo Antônio, de Taiobeiras, também encerrou o mês de março com abertura de cinco novas UTIs, aumentando para 15 os leitos que a unidade de saúde dispõe com exclusividade para atendimento de pacientes do SUS.

A superintendente regional de saúde de Montes Claros, Dhyeime Thauanne Pereira Marques destaca que “a abertura de novos leitos de UTI, clínicos e de suporte ventilatório para atendimento exclusivo de pacientes acometidos pela covid-19 só foi possível devido a união de esforços entre as instituições prestadoras de serviços hospitalares, o Conselho de Secretários de Saúde de Minas Gerais (Cosems) e a SES-MG, que tem realizado trabalho diário de monitoramento da evolução da pandemia da covid-19, e tomado as providências necessárias para dar suporte às diversas regiões do estado, com atenção especial às cidades de referência nas microrregiões de saúde”.

Por Pedro Ricardo