Referências técnicas da doença tuberculose na Vigilância Epidemiológica e na Atenção à Saúde das Unidades Regionais de Saúde (URS's) e municípios participam, nos dias 18 e 19/3, do III Workshop para o Controle da Tuberculose em Minas Gerais realizado pela Coordenação Estadual de Tuberculose e Tracoma da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG).

Crédito: SES-MG

“Atualizar os profissionais bem como as estratégias de combate à tuberculose é fundamental”, salienta a referência técnica da Superintendência Regional de Saúde de Belo Horizonte (SRS-BH), Geralda Célia Barbosa Guerra. Representam a SRS-BH, no evento, juntamente com a referência técnica, o médico João Ildeu Júnior e a enfermeira Roseli Lima, ambos da Coordenação de Atenção à Saúde (CAS). Os profissionais da Regional BH destacam que qualquer pessoa pode adoecer por tuberculose, embora alguns grupos populacionais estariam mais expostos devido às condições de saúde e vida como os indígenas, pessoas que vivem com o vírus HIV/AIDS, diabéticos, pessoas em situação de rua e os privados de liberdade, entre outros.

A doença

O principal sintoma da tuberculose é a tosse, que pode vir acompanhada de febre ao final da tarde, suor noturno e emagrecimento. Recomenda-se que todo indivíduo com tosse de duração de três ou mais semanas investigue a possibilidade de ter tuberculose. Para isso, deve-se procurar a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima da residência.

A tuberculose tem cura e o tratamento é disponibilizado pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Para o êxito do tratamento, é importante que o paciente tome os medicamentos de forma regular (todos os dias, em doses adequadas e prescritas) e pelo tempo previsto (mínimo de 6 meses, de acordo com acompanhamento médico). Com aproximadamente 15 dias de tratamento, a transmissão da bactéria do indivíduo doente para outras pessoas é interrompida, evitando novos casos da doença. Vale ressaltar que a continuidade é imprescindível para o sucesso do tratamento.

Por Leandro Heringer