A Regional de Saúde de Sete Lagoas realizou, no início desta semanna (1/2), a entrega das doses das vacinas CoronaVac e AstraZeneca aos 35 municípios da sua área de abrangência. As doses recebidas na manhã da última sexta-feira (29/1) passaram pela conferência e armazenamento pela equipe técnica da Regional para posterior entrega aos municípios. Ao todo foram recebidas e repassadas 1.680 doses da CoronaVac (1 dose); 2.160 doses da CoronaVac (10 doses) e 4.500 doses da vacina AstraZeneca.

Crédito: Nayara Souza

Nessa segunda fase de distribuição, as vacinas, também, foram transportadas com o apoio das forças de segurança, Polícia Civil e Militar do Estado de Minas Gerais, que realizaram o transporte entre a Rede Frio Estadual e a SRS-Sete Lagoas além de acompanharem a entrega até as salas de vacinas municipais. “O apoio logístico das forças de segurança tem sido fundamental na distribuição das vacinas e na entrega aos municípios das doses de forma segura”, observou o superintendente Regional de Saúde de Sete Lagoas, Fabrício Júnior Alves Teixeira.

Logo após o recebimento das doses o superintendente e as referências técnicas se reuniram com os secretários municipais de saúde para orientar sobre a nova fase de distribuição e esclarecer dúvidas sobre as vacinas e aplicação das mesmas, pois os profissionais que atuam diretamente nas Salas de Vacinas precisam de orientações específicas para o momento da aplicação das vacinas para evitar perda de doses e saber a particularidade de cada uma das doses recebidas, a manipulação e as temperaturas corretas de armazenamento.

“O frasco com a da CoranaVac que contém dez doses exige que os profissionais se atentem para não fazer mais de uma dose em um mesmo paciente”, explicou a referencia técnica de imunização e da Rede de Frio, Mariana Soares Noce Abreu, que sugeriu organizar os grupos a serem vacinados de acordo com a quantidade dessas doses “indo aos locais para a vacinação dos públicos específicos é possível planejar a aplicação das doses sem vencer o prazo de utilização das vacinas para aquele dia”, observou.

A coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Silmeiry Angélica Teixeira, observou que o monitoramento das vacinas é de extrema importância, assim faz-se necessário utilizar-se de “cuidados específicos e critério na vacinação do público atendido nesse primeiro momento. As vacinas que possuem segunda dose estão sendo distribuídas com essa segunda dose assegurada, então todo o volume recebido deve ser utilizado para a vacinação seguindo as orientações, assim, garantimos a segurança da vacina e a vacinação do máximo possível da população”, frisou.

Crédito: Nayara Souza

Silmeiry observou que esse momento em que temos doses de quantidade e laboratórios diferentes é mais oportuno para treinar os profissionais das salas de vacina para gerir essas diferentes qualidades de doses “aproveitar que estamos com dois fabricantes para organizar e treinar essa prática de vacinação, não deixem de registrar os nomes e os lotes, para conferências e para acessar quando for ser realizada a segunda dose, que deve sempre ser do mesmo laboratório da primeira dose”, lembrou aos gestores.

O superintendente regional de Saúde de Sete Lagoas pontuou que todo o Governo do Estado de Minas Gerais está mobilizado para apoiar os municípios na segurança de transporte e armazenamento das vacinas e que os gestores devem manter esse diálogo permanente para no caso de haver alguma perda de doses, ser mínima. “Estamos buscando esse estreitamento com as forças de segurança e com a empresa de energia elétrica para garantir a seguridade das vacinas e minimizar as interrupções de energia, assim qualquer situação de risco deve ser trazida até a Regional de Saúde para buscarmos a solução em conjunto”, reforçou.

Nessa segunda etapa, a CoronaVac é destinada a vacinar profissionais de saúde da linha de frente covid-19, pessoas com 60 anos ou mais institucionalizadas, pessoas institucionalizadas, maiores de 18 anos, portadores de deficiência e população indígena aldeada e a AstraZeneca é destinada aos trabalhadores da saúde da linha de frente covid-19.

Por Nayara Souza