Às portas de 2021, a Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) encerra o ano com 50 milhões de seringas agulhadas para a imunização contra a covid-19: deste total, mais de 19 milhões de unidades já chegaram ao estado. E mais agilidade no enfrentamento à pandemia com a implantação das Unidades de Resposta Localizada (URL), estratégia de monitoramento diário, amplificado para identificar, nas regionais, oportunidades de ampliação de leitos de UTI e, assim, contribuir para que Minas se mantenha como o menor número de óbitos por milhão de habitantes, conforme dados do Ministério da Saúde. http://www.agenciaminas.mg.gov.br/noticia/governo-de-minas-torna-mais-agil-monitoramento-de-dados-da-pandemia-de-covid-19


Apesar do ano marcado pela pandemia, a SES-MG começou 2020 atuando no caso da cervejaria Backer, emitindo boletins de investigação de intoxicação por Dietilenoglicol e orientando a população sobre o correto descarte do produto.
Disseminação de informação foi uma das ferramentas estratégicas da Secretaria de Estado de Saúde de Minas https://www.saude.mg.gov.br/ para o manejo da pandemia. Foram realizadas, entre março e outubro, 130 coletivas, lives semanais. Reuniões com gestores municipais e de saúde foram vias de entendimento entre a Secretaria e seus públicos. Pelo trato com a informação a SES-MG alcançou, em maio, 100% da pontuação no Ranking de Transparência da Covid-19, da organização civil Open Knowledge Brasil.


Com foco no atendimento a todo mineiro que buscasse o sistema público em função do novo coronavírus, a ampliação de leitos de UTI garantiu que todas as 14 macrorregionais de saúde tivessem a capacidade assistencial fortalecida: de 2.072 leitos, em fevereiro, o estado passou a contar com os atuais 3.899. “A demanda por leitos de UTI é um dos fatores críticos na pandemia. Por isso, nos empenhamos para garantir toda assistência à população”, ressalta Carlos Eduardo Amaral, secretário de Estado de Saúde.


Logo foi declarada a Situação de Emergência em Saúde Pública, no Brasil, a SES-MG publicou a primeira versão do Plano de Contingência ao Coronavírus, em fevereiro, com ações prioritárias para mitigar danos antes mesmo que o primeiro caso de SARS CoV-2, no estado, fosse registrado, em 8 de março. Foram instituídos o Centro de Operações de Emergência em Saúde (Coes) e a Sala de Situação, organismos que monitoram informações diversas sobre casos da doença e a geração de dados epidemiológicos que orientam os gestores da Secretaria e dos municípios do estado nas tomadas de decisões.

Desafio territorial


Segundo estado mais populoso do Brasil, com 20,87 milhões de habitantes distribuídos em 853 municípios com realidades distintas, Minas Gerais foi o primeiro estado a contar com um programa articulado entre saúde e economia: o Minas Consciente. https://www.mg.gov.br/minasconsciente. “É importante lembrar que foi o primeiro programa do país com visão de isolamento coordenado", assinala Carlos Eduardo Amaral.
“O plano oferece, semanalmente, retrato sobre o cenário epidemiológico nas macro e microrregiões de saúde do estado. Por isso é instrumento essencial para subsidiar os gestores municipais em suas decisões”, avalia o secretário-adjunto da SES-MG, Marcelo Cabral.

Projetos


Projetos como NJS Em Casa e Medicamento em Casa levaram a atenção à saúde aos domicílios dos mineiros por meio de redução na fila das Farmácias Judicial e Farmácia de Minas.
O Painel de Monitoramento de Contatos de Casos Suspeitos e Confirmados de Covid-19 - Contact Tracing – foi implementado e disponibilizado aos profissionais de saúde para auxiliar a interrupção da cadeia de transmissão da doença.
A telemedicina, modalidade que mostrou-se eficiente em todo o mundo, foi implementada em maio, com o aplicativo Saúde Digital MG – Covid-19 https://coronavirus.saude.mg.gov.br/saudedigitalmg -por meio dele médicos da Rede Fhemig já realizaram cerca de 3 mil atendimentos e 22.275 usuários se cadastraram. O aplicativo é gratuito e possibilita, também, emissão de receita e atestado médico.
Cuida de Minas (recomendações sobre a organização das Redes de Atenção à Saúde para a reabilitação de usuários pós infecção pela SARS-CoV-2) – (https://www.saude.mg.gov.br/cuidademinas) ; Minas Protege (estratégia de compra coletiva de equipamentos de proteção individual para equipes de saúde e segurança pública)- http://agenciaminas.mg.gov.br/noticia/protege-minas-inicia-nova-etapa-e-prefeituras-poderao-adquirir-epis-ainda-mais-baratos - e Valora Minas
https://www.saude.mg.gov.br/component/gmg/story/13613-ses-mg-reestrutura-politica-de-atencao-hospitalar-do-estado
são, também, projetos que a Secretaria implementou com intuito de minimizar os efeitos da pandemia na vida dos mineiros.

Vacinação


Tão importante quando a chegada da vacina é a preparação para recebê-la. Mais uma vez, Minas tem sido eficiente: além do investimento de R$ 35, 15 milhões na compra de seringas agulhadas, o estado está coordenado as regionais para que 617 câmaras refrigeradas sejam distribuídas aos municípios para acondicionar e conservar imunizantes. Além de já ter iniciado o envio de insumos a serem distribuídos aos municípios.
“Nosso objetivo é prever a logística para garantir vacinas a todos os municípios do estado e, assim, neutralizar os efeitos negativos de uma corrida mundial para a aquisição dos itens. Como ainda não conhecemos as vacinas que serão aprovadas, o planejamento está focado, principalmente, na fase da pré-campanha, preparando todo o sistema de saúde para uma das maiores ações de vacinação do país”, afirma Carlos Eduardo Amaral.