Desde o início do mês de dezembro, os profissionais do setor de Endemias da Regional de Saúde de Ubá têm percorrido as cidades sob a jurisdição da unidade para realizar a limpeza do maquinário de bomba costal para a chegada do novo inseticida de combate ao mosquito Aedes Aegypti. A preparação é necessária para a correta utilização do Cielo-ULV, que substituirá o antigo Malathion, seguindo as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). A Regional tem em estoque 300 litros da substância, que é liberada para os municípios conforme notificações de casos suspeitos de dengue.

Crédito: Keila Lima

Os princípios ativos do Cielo são específicos para a bomba intercostal, para uso em Ultrabaixo Volume (UBV), que é popularmente conhecido como “fumacê”. “Já visitamos 20 municípios, em que somos referência técnica, e os onze restantes serão visitados assim que adquirirem o álcool isopropílico para a limpeza das bombas. A mudança do inseticida foi feita pela OMS pois o antigo, com o uso, proporcionou que o mosquito ficasse resistente, o que gera a necessidade de substituição periódica”, informou a referência técnica em UBV e supervisor de Endemias da Regional, Waldir Marques.

Durante as visitas, é repassado o conteúdo técnico disponibilizado pelo Ministério da Saúde (MS), com orientações e esclarecimentos sobre o manejo do produto. “A aplicação do UBV só é eficaz para eliminação de parte dos mosquitos que estão voando. Por isso, o mais importante é eliminar os criadouros que estão dentro das casas, em sua grande maioria. Olhar o quintal uma vez por semana; não deixar recipientes que podem ficar com água parada; receber o agente que faz controle; entre outras atitudes preventivas. Isso ainda é a melhor maneira de evitar surtos das doenças como dengue, Zika e Chikungunya transmitidas pelo mesmo mosquito”, afirmou o também supervisor de Endemias da Regional, Paulo Gonçalves.

Por Keila Lima