Para inserir dados no Sistema do Programa Nacional de Controle de Dengue (SISPNCD), nos Módulos de Localidade e Web, a Regional de Saúde de Passos, por meio do Núcleo de Vigilância Epidemiológica (NUVEPI), realizou uma capacitação para os supervisores e digitadores de endemias dos municípios de sua jurisdição, com o objetivo de preparar os profissionais para a descentralização do sistema em relação à Unidade Regional de Saúde (URS).

"Essa descentralização tem o objetivo de descarregar o nível regional em tal atividade e, ao mesmo tempo, habilitar os municípios para desenvolverem novas ações. Esperamos, a partir disso, que os municípios atualizem o sistema com mais rapidez; mesmo assim iremos continuar com o monitoramento e o acompanhamento da alimentação de dados”, comentou a coordenadora do NUVEPI, Márcia Silva Viana.

Crédito: Karine Costa

O NUVEPI elaborou uma programação junto às referências técnicas, dividindo-as em turmas por dia e período, por conta do número de profissionais representantes dos 27 municípios da jurisdição da Regional de Passos. As referências técnicas do SISPNCD do NUVEPI, Waldecir Serafini e Messias Ribeiro, foram os responsáveis pelas orientações e explicações de como os municípios deverão proceder no manuseio e alimentação do sistema.

A alimentação de dados do SISPNCD, feita diretamente pelos municípios, foi bem recebida pelos profissionais que avaliaram a capacitação: “Achei bem positiva, pois foi passada de forma bem simples, fácil de entender. Participar dessa capacitação vai ajudar no desenvolvimento do trabalho e facilitar para que o município mantenha sempre os dados bem atuais”, disse o supervisor de endemias do município de Capetinga, José Roberto Pereira Honório.

Para o supervisor de endemias do município de Pimenta, Elias Faria Azevedo, a capacitação “foi ótima, simples, objetiva e esclarecedora. Nosso município passou a pertencer à Passos neste ano, e todos os sistemas já eram atualizados. Não conhecíamos esse sistema específico (SISLocalidade), foi muito bem explicado”, concluiu.

Por Karine Costa