A Gerência Regional de Saúde (GRS) de Ubá decorou a recepção da regional utilizando cartazes, adornos e balões cor de rosa em referência à Campanha Outubro Rosa de combate ao câncer de mama e de útero. A iniciativa tem por objetivo chamar a atenção das mulheres que trabalham ou visitam a regional para que tenham uma visão integral da própria saúde, estimulando o autocuidado e mudanças no hábito para um estilo de vida mais saudável.

Roseli Lima foi uma das mulheres que esteve na GRS/ Ubá e se sensibilizou com a decoração por ter um histórico de luta contra o câncer de mama. “Consegui vencer essa doença e me sinto muito feliz com isso. Quis fazer uma foto com a decoração porque sei, por experiência, como é difícil viver essa situação e como é importante manter os exames em dia”, disse Roseli.

A ideia é de autoria da Referência técnica da Saúde da Mulher e da Criança, Marcela Azevedo. “Estamos iniciando uma proposta de trabalho visando a construção do plano de ação para um aumento da cobertura dos exames de mamografia e citopatológico com os municípios pertencentes a região de saúde de Muriaé. Com isso, iremos realizar quatro oficinas com os municípios e depois vamos organizar na microrregião de Ubá, também. O SUS oferta gratuitamente desde os exames até o tratamento e o que queremos é estimular o autocuidado contínuo, pois prevenir e descobrir os agravos na fase inicial aumentam em muito o sucesso de qualquer procedimento”, informou Marcela.

Segundo os dados da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES/MG), em 2019 ocorreram 1.698 óbitos de mulheres em Minas Gerais por neoplasia da mama, sendo a primeira causa de morte por câncer no sexo feminino. Para cada ano do triênio 2020/2022, o Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima a ocorrência de 8.250 casos novos de câncer da mama feminina. Já para câncer do colo do útero, no ano 2019, ocorreram 455 óbitos, sendo a 7ª causa de morte por câncer no estado. Para o mesmo período, o INCA estima a ocorrência de 1.270 casos novos de câncer do colo do útero em mulheres mineiras.

Por Keila Lima