Nessa quarta-feira (14/10), a Superintendência Regional de Saúde (SRS) de Barbacena promoveu uma oficina, por videoconferência, com representantes das áreas de vigilância, mobilização, atenção primária, farmácia e assistência dos municípios sobre os Planos Municipais de Contingência para Arboviroses para o período 2020/2021. Arboviroses são as doenças causadas pelos chamados arbovírus, que incluem o vírus da dengue, Zika vírus, febre Chikungunya e febre amarela.

Assim como preconizado no plano estadual, os municípios devem planejar anualmente as estratégias para controle das epidemias cíclicas de dengue e demais doenças virais transmitidas pelo Aedes aegypti no estado. Os planos englobam ações em âmbito intersetorial, abrangendo aspectos relacionados à vigilância em saúde, controle vetorial, assistência ao paciente, gestão, mobilização e comunicação social. Especificamente, os planos incluem como eixos: informações e planejamentos para rede assistencial, atenção primária, vigilância epidemiológica, controle vetorial, comunicação e mobilização social, serviços laboratoriais, parâmetros de medicamentos e insumos, e ações de todos os eixos envolvidos.

A oficina foi conduzida pelo coordenador de Vigilância em Saúde da SRS Barbacena, Márcio Heitor Stelmo e, também, contou com a participação do coordenador de Atenção Primária e Atenção à Saúde, Renato Soares, e da referência em Assistência Farmacêutica, Tatiana Canêdo. Na ocasião, a referência técnica da Vigilância Epidemiológica da SRS, Ana Cristina dos Santos, também repassou atualizações de vigilância epidemiológica referentes aos exames laboratoriais da covid-19.

Crédito: Priscila Rezende

O coordenador da Vigilância em Saúde esclareceu que “a ideia da contingência é que seja um plano para emergências, diferente de um planejamento normal para o ano. Nessa ideia, a gente tem os momentos que ocorrem antes do evento da doença, o evento quando já está acontecendo e depois que o evento já passou. Nesse período do ‘antes’, devem-se priorizar as medidas de prevenção e promoção para evitar que aconteça e é um momento de preparação para quando ocorrer a emergência. Essa é a nossa organização de tudo o que é necessário para na hora que der problema já estarmos prontos. Isso ajuda a evitar que aconteçam mais casos e, eventualmente, óbitos”, explicou.

Os planos municipais deverão ser pautados a aprovados até as reuniões de dezembro das Comissões Intergestores Bipartite (CIB’s) regionais e têm previsão de vigência até maio de 2021.

No site da SES-MG, estão disponibilizadas mais informações: www.saude.mg.gov.br/aedes

Por Priscila Rezende