Nesta quinta-feira (07/05) a equipe técnica do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do trabalhador (Nuveast) da Regional de Saúde de Unaí compareceu ao Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), em Unaí. Na ocasião, os técnicos do Nuveast testaram os termonebulizadores Ultra Baixo Volume (UBV) veicular, popularmente conhecidos como “fumacês”, disponibilizados pela Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG) ao município de Unaí para o enfrentamento do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, doença que vem preocupando as autoridades de saúde da cidade devido ao aumento de casos notificados.

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Segundo a referência técnica em Sistema de Endemias do Nuveast da Regional de Unaí, Lucas Mendes Diniz, o bloqueio com a utilização de UBV veicular é recomendado em casos extremos; quando há necessidade de controlar surto e epidemia de dengue. “De acordo com o Boletim Epidemiológico das doenças transmitidas pelo Aedes aegypti, nas últimas quatro semanas epidemiológicas, a incidência de casos de dengue em Unaí está muito alta. Foram notificados 805 casos suspeitos de dengue na cidade, e os índices de positividade dessas notificações chegam à média de 30 a 40%. E ainda há notificação de um óbito suspeito por dengue no município “, apontou.

Ainda de acordo com a referência técnica da Regional, esses fatos indicavam a necessidade de buscar uma medida mais drástica de combate ao mosquito transmissor da dengue na cidade. “É neste contexto, ocasionado pela alta incidência de casos dengue, que entra o UBV veicular. Dessa forma, conseguimos viabilizar a utilização de três veículos para fazer dedetização nos bairros de maior índice de positividade para dengue. Nos próximos 25 dias, cerca de 848 quarteirões serão dedetizados. Tudo isso, respeitando as normas técnicas estabelecidas pelo Ministério da Saúde (MS) para o uso deste tipo de equipamento. O município está realizando o bloqueio com bombas costais, e agora o complemento com o UBV veicular vai aumentar a eficácia do combate ao Aedes aegypti, e evitar que a população unaiense tenha que conviver com mais uma epidemia no município “, conclui Lucas Mendes.

Por Antônio Maria Ferreira