Uma equipe da Secretaria de Estado de Saúde de Minas Gerais (SES-MG), composta pela coordenadora estadual de IST/Aids e Hepatites Virais, Mayara Cristina Marques de Almeida, e das referências técnicas Talane Alcantara e Débora de Freitas Santigado, realizou nos dia 5 e 6/3, visitas técnicas ao recém inaugurado Centro de Testagem e Aconselhamento (CTA) de Mantena e ao Centro de Referência em Atenção Especial à Saúde (CRASE), que também é um CTA, em Governador Valadares.

Visita Tecnica CRASE 1

Segundo Mayara Almeida, “o objetivo de visita ao leste mineiro, foi verificar in loco, no caso da abertura do serviço em Mantena, se a equipe de trabalho está montada e também como está a infraestrutura local. Já no Crase em Valadares foi monitorar a situação dos dados epidemiológicos, situação dos técnicos do Centro, fechamento dos sistemas e como está o acompanhamento laboratorial dos pacientes”, ressaltou.

Nos CTA’s são realizados os diagnósticos através de testes rápidos, que são práticos e de fácil execução, a partir da coleta de uma gota de sangue ou fluido corporal, que fornecem o resultado em no máximo 30 minutos. A enfermeira do Crase de Valadares, Marcilene Marinho do Nascimento, salientou a importância do monitoramento do Estado.

“A parceria com a SES-MG é importante no acompanhamento quanto as nossas dificuldades e no que o município tem avançado. Como melhoria, posso citar que na última visita da equipe da Secretaria, o tratamento da sífilis por meio da administração da penicilina era feito apenas em duas unidades de saúde e, agora, com a descentralização, esse atendimento é realizado em nove unidades, facilitando o acesso da população ao tratamento”, informou.

A visita e reunião técnica no Crase contou também com a presença da referência técnica em IST’s /Aids, Sônia Galvão, e da coordenadora do Centro, Ângela Maria Nascimento de Souza.

Situação da Aids e Sífilis em Valadares

Segundo dados do Departamento de Vigilância em Saúde de Governador Valadares, em 2017 foram notificados 76 casos em HIV/Aids, em 2018 o número subiu para 92 e em 2019 foram 82, totalizando nestes três anos 250 casos diagnosticados.

Em relação a sífilis, em 2019 foram registrados 508 casos de sífilis adquirida em residentes, sendo 314 em homens e 194 em mulheres. A incidência da doença é maior na faixa etária de 20 a 34 anos (249).

Por Frederico Bussinger