Nessa segunda-feira (3/1), no auditório da Regional de Saúde de Divinópolis, o Comitê Regional de Prevenção às Arboviroses (Dengue, Zika, Chikungunya) transmitidas pelo Aedes Aegypti reuniu com representantes dos municípios da Macrorregião Oeste para apresentar os resultados do Levantamento Rápido de Índices de Infestação pelo Aedes aegypti (LIRAa). O encontro, que foi direcionado aos coordenadores de epidemiologia agentes de Endemias, teve como objetivo esclarecer os resultados do primeiro LIRAa de 2020, além de apresentar o cenário epidemiológico da região oeste.
A referência de Controle Vetorial das Arboviroses da Regional de Saúde de Divinópolis, Magno Luiz Santos, destacou a importância de se criar estratégias mais eficazes que levem em consideração os depósitos predominantes que servem de reservatório para a procriação do mosquito apontados pelo LIRAa. “Os depósitos que foram encontrados neste levantamento não ocorreram por causa da chuva, eles já existiam antes dela. Se não atacar o problema, que são justamente os reservatórios, não adianta o uso do fumacê, pois ele é para encerrar a transmissão e não uma estratégia de controle vetorial”, explicou.
Ao preparar os municípios para que possam combater o avanço das doenças provocadas pelo Aedes, o Comitê Regional espera que haja a diminuição dos focos do mosquito transmissor, pessoas doentes, internações, mortes, monitorando e controlando, assim, as arbovirores.
Para a referência de Vigilância das Arboviroses da Regional, Sirlene Valverde França, é importante reforçar a atualização do banco de dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) e não deixar acumular as fichas de notificação, além de frisar a necessidade de utilizar o plano de contingência por ser ele um instrumento de trabalho para o controle do Aedes. “Expliquem para as pessoas quais são os sintomas, ensinem os profissionais a identificarem os casos suspeitos. Isto é vigilância, é controle, é nosso trabalho”, finalizou.
Por Willian Pacheco
