A Regional de Saúde de Passos, por meio do Núcleo de Atenção Primária à Saúde (NAPRIS) e do Núcleo de Redes de Atenção à Saúde (NURAS), realizou na manhã desta quinta-feira, 30/01, no Plenário da Câmara Municipal de Passos um encontro sobre atualização das Arboviroses transmitidas pelo Aedes Aegypti.

O objetivo do evento foi levar aos profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) informações sobre as arboviroses, além de reforçar e atualizar informações em torno das doenças causadas pelo mosquito. O evento foi organizado pelo coordenador do NAPRIS, Gilmar Antônio Batista Machado, pela especialista em políticas de gestão de saúde do NURAS, Amanda Ferreira Queiroz e pelo técnico em edificações do NAPRIS, Danilo Gonçalves Pereira.

Entre as discussões promovidas durante o evento, esteve a atual situação das arboviroses entre os municípios de abrangência da Unidade De Saúde de Passos, o papel da APS no atendimento e notificação dos casos de Dengue, Zica e Chikungunya, entre outros.

A doença que esteve em destaque devido a incidência de casos na região foi a dengue. Foi convidada para discorrer sobre o manejo clínico da doença a médica infectologista da Santa Casa de Passos, Priscila Freitas das Neves, que informou aos presentes a identificação de sintomas, exames a serem feitos em caso de suspeita e como deve proceder o tratamento em caso positivo à doença. Também contribuiu em sua fala para as questões epidemiológicas a coordenadora do Núcleo de Vigilância Epidemiológica, Ambiental e Saúde do Trabalhador, Márcia Aparecida Silva Viana, que discorreu sobre como se encontra os índices de infestações (LIRAa/LIA) nos municípios de jurisdição da Regional de Saúde de Passos.

“Encontros como o de hoje são muito pertinentes. O tema foi abordado de forma completa, todos os aspectos abordados de forma ampla e com discussões ricas que contribuem para o conhecimento prévio do que já tínhamos e trouxe novos questionamentos”, avaliou a médica em saúde da família de Monte Santo de Minas, Ana Teresa Caetano Bernardes.

Gilmar Machado, coordenador do NAPRIS contou sobre a importância de levar a discussão da dengue as equipes de Atenção Primária e aos médicos de pronto atendimento, visto que eles são os primeiros a ter contato com os doentes. “O intuito é de prepará-los para o momento que aparentemente está se desenhando. Como temos um índice de infestação predial razoavelmente alto em quase todos os municípios da região e temos o vírus circulando, mesmo que de forma tímida, foi preciso alertar e sensibilizar os profissionais que vão trabalhar diretamente com o manejo clínico para que se atentem aos sinais e sintomas, garantindo assim uma identificação adequada dos pacientes de acordo com aquilo que é preconizado pelo Ministério da Saúde”, concluiu.

Por Karine Costa