A Regional de Saúde de Divinópolis, por meio do Comitê Regional de Arboviroses, começou na última quinta-feira (24/10), em Campo Belo, o ciclo de Oficinas para os 54 municípios da região Ampliada Oeste elaborem o plano Municipal de Enfrentamento das Doenças transmitidas pelo Aedes. A proposta é que estas oficinas acontecçam nas sedes das Microrregiões com profissionais das áreas da Vigilância Epidemiológica e Ambiental, Atenção Primária, referências de Educação em Saúde/ Mobilização Social e Assistência Hospitalar.

Os encontros são fundamentais pelo cenário Epidemiológico vivenciado pelo Estado de Minas Gerais e região Oeste e também pela aproximação do período de maior circulação do vetor e de transmissão das doenças (dengue, Zika e Chikungunya). Nas oficinas são discutidos os Eixos Vigilância Epidemiológica, Controle Vetorial, Assistência ( Primária e Hospitalar), Assistência farmacêutica e Comunicação Social/ Mobilização Social.

Créditos: Willian Pacheco

O objetivo é que o Plano reflita a realidade municipal para os técnicos poderem trabalhar as ações de prevenção tanto no período não epidêmico em que há poucos casos e a incidência é baixa, quanto no período epidêmico, quando a incidência aumenta e os registros de casos das arboviroses também cresce. Dessa forma, o Plano deve permitir que o município seja capaz de desencadear as ações para controlar a presença do vetor em caso de epidemia e, consequentemente, evitar as complicações e os óbitos.

“O que esperamos com esta orientação é que vocês possam integrar os eixos para elaboração do Plano Municipal de Enfrentamento das Arboviroses. Ele é feito para que não tenhamos uma epidemia, mas se tivermos, estaremos preparados”, ressaltou a referência de Arboviroses da Regional de Saúde de Divinópolis, Sirlene Valverde. O Supervisor de área da Regional, Magno Santos, completou que “ objetivo do plano é evitar óbitos” e ressaltou a necessidade se realizar os 6 ciclos, mapear os casos prováveis, realizar o bloqueio de transmissão e interpretar os indicadores. A técnica do Núcleo de Atenção Primária, Nayara Evangelista, reforçou a importância da Atenção Primária no Controle do Aedes e das doenças transmitidas pelo mosquito. “ A Atenção Primária é a entrada preferencial destes pacientes. Para isso há uma necessidade constante de planejamento e integração com Vigilância em Saúde para evitar o número crescente de óbitos”, frisou Evangelista.

Datas das próximas oficinas

29/10/2019

ITAÚNA/BOM DESPACHO

8:30 ÀS 16:30

30/10/2019

FORMIGA

8:30 ÀS 16:30

31/10/2019

PARÁ DE MINAS

8:30 ÀS 16:30

18/11/2019

DIVINÓPOLIS

8:30 ÀS 16:30

 

Por Williaan Pacheco